O estudo pondera diversas variáveis que avaliam a situação
financeira, alimentação, habitação, vestuário, tempos livres, acesso a livros
ou internet. Os autores do estudo consideram carenciada qualquer criança que
não tenha acesso a duas ou mais das 14 variáveis de base. Fazem parte dessas
variáveis ter livros educativos em casa, ter três refeições por dia, dois pares
de sapatos por ano, espaço em casa para fazer os trabalhos de casa ou uma
ligação à internet.
O maior problema em Portugal
encontra-se no nível financeiro, atingindo negativamente 43,3 por cento das
crianças.
De acordo com a UNICEF, 14,7%
das crianças até aos 16 anos vivem abaixo do limiar de pobreza, isto é, em
casas onde o rendimento anual por adulto se encontra 50% abaixo da mediana dos
rendimentos (perto dos 400 euros por mês).
Este estudo foi realizado tendo
em conta os dados de 2009. A UNICEF porém alerta para o facto de a realidade
atual no nosso país ser mais penalizadora em termos financeiros e sociais pelo
que os números serão necessariamente mais negros.
Este alerta pouco deve preocupar
os “nossos” governantes que, “bons alunos” como apregoam ser das lideranças
europeias, pensarão que, comparadas com as crianças do Níger ou da Guiné
Equatorial, as nossas têm de sentir-se abençoadas pela divindade.
(Comovente, não acham?) |
(imagens retiradas da net)
Deixo uma pergunta para a qual gostaria de encontrar resposta.
ResponderEliminarO que faz a UNICEF?
Estatísticas?
O tema em análise é triste mas não se compadece com números.
Precisa de acção.
Não arriscaria, hoje, a comparação com parte nenhuma do mundo. É que atingindo determinado limite, o que fica para lá dele, passa a não ter expressão.
ResponderEliminarA porção mais fraca, indefesa da humanidade é a que mais sofre todas essas consequências terríveis da má gestão econômica.
ResponderEliminarBj. Célia.
Graça
ResponderEliminarEste é um problema muito delicado e comovente!
Crianças carenciadas tenho-as de muito perto e no meu coração.
Beijinho e uma flor
Nas escolas, Gracinha, é cada vez mais visível esta pobreza.:(
ResponderEliminarbeijinhos
Nina
Gracinhamiga
ResponderEliminarMas quem é a UNICEF para vir dizer coisas destas? Mentirolas, sem dúvidas. Pois se por cá, os malandros que dizem que se governam, ops, sem se, não referem nada disto é porque o que os da UNICEF querem é denegrir Portugal, País da felicidade, da abundância, da cornucópia e do carinho. A porra éke está tudo tão carinho...
Façamos o favor de sermos felizes, de acordo com o Raul Solnado.
Qjs
Há já muita fome e é nas escolas que mais se vê. Há já muitas pessoas a recorrerem, aqui, aos centros de ajuda.
ResponderEliminarEstamos a atingir o limite.
Beijo
Laura
Infelizmente é sempre nas escolas que se se dá conta dos grandes problemas sociais. E depois queremos, na nossa intenção mais pura, que todos consigam ter sucesso escolar e educativo.
ResponderEliminarOs problemas que tantas crianças carregam nas costas logo de manhã quando chegam à escola!