Fala-se em 11 de Setembro e vem-nos, de imediato, aos olhos aquela imagem terrível que muitos viram (eu vi e por momentos pensei que era um filme) em directo das Torres Gémeas a serem trespassadas por um e logo a seguir por outro avião.
O mundo ocidental ficou em choque, o presidente do Estados Unidos meteu-se no seu Air Force One para o que desse e viesse e, depois, foi ver aquele espectáculo absolutamente inesquecível de labaredas a saírem das janelas em rolos e de pessoas que, em desespero, se atiravam por não aguentarem o fogo. Perderam a vida cerca de três mil pessoas. E, mesmo que depois se repetissem estes ataques terroristas em Londres e em Madrid, tenho em crer que este foi o que mais marcou a nossa civilização ocidental.
Mas, antes desse 11 de Setembro, houve outros também deveras marcantes. Em 11 de Setembro de 1973, também o mundo democrático (e Portugal à época ainda não fazia parte desse mundo se bem que o acontecimento já tivesse sido anunciado na televisão) ficou em choque com a morte, ou melhor, com o assassinato do marxista Salvador Allende, eleito presidente em 1970, no Chile – aliás, primeiro presidente eleito na América Latina.
Também faz hoje 25 anos que se deu o desastre de Alcafache, em 11 de Setembro de 1985, na Beira Interior, entre Mangualde e Nelas, o pior dos desastres de comboios havidos em Portugal. O total de mortos foi estimado entre 120 e 150, embora só tenham sido confirmados 49, tendo 64 pessoas sido dadas como desaparecidas. O Sud-Express, cheio de emigrantes que regressavam ao trabalho depois das férias de Verão no seu país, seguia, por erro humano, na mesma via (única) em que se deslocava um comboio regional, tendo ambos chocado brutalmente de frente provocando um incêndio que rapidamente se espalhou às carruagens e à floresta.
Mas não são todas terríveis as lembranças deste dia 11 de Setembro! A minha amiguinha e ex-aluna Rita Amado (Aimée, como dizia o professor de Francês...) faz anos, vinte e tantos alegres anos que se hão-de repetir com a mesma alegria por muitos e muitos mais! Parabéns, Ritinha!
Ai amiga,
ResponderEliminarAinda bem que terminaste com uma celebração gloriosa e promissora dos vinte e tantos risonhos anos da Ritinha (Parabéns Ritinha!) pois o resto é mau demais para recordar. Eu quero mesmo é esquecer especialmente o último pois, a partir dele, o mundo nunca mais voltou a ser como era. Afinal éramos felizes e nem sabíamos.
Beijos Carol
Um bom fim de tarde e um melhor
Fim de Semana
PS - Aos poucos estou a retornar ao convívio blogosférico
Olá Graça gostei imenso de visitar o seu blogue. Gostaria imenso que se tornasse minha seguidora no link seguidores em:
ResponderEliminarhttp://centroparoquialgondar.blogspot.com/
Obrigada, Ricardo! Terei muito gosto em visitá-lo também.
ResponderEliminarNão podia ficar indiferente ao teu post de hoje e felizmente pelos melhores motivos.
ResponderEliminarObrigada por te lembrares da aluna que, por acaso, é minha filha.
Beijinhos
Jôjô
De facto, era preferível que os telejornais abrissem, a 11 de Setembro, com as notícias bombásticas (aqui, felizmente, não no sentido literal) e alegres das comemorações do meu aniversário. Quem sabe, um dia... :)
ResponderEliminarBeijinhos e obrigada por nunca se esquecer
Rita Aimée
É, de facto, a unica lembrança boa! Que fazes anos e que és uma linda menina (já alguém te disse que a tua sobrinha é muito parecida contigo, Ritinha?)
ResponderEliminarBeijinhos
Pois é, parece que a miúda tem ares desta titi que ainda fica mais babada ao ouvir tais coisas :)
ResponderEliminarContinuação de boas férias (ah que boa a vida de aposentada longe da escola) e mais beijinhos