Ontem à noite, pegámos na neta (o neto ainda não tem "perninhas" para aguentar trepar até ao Castelo) e lá fomos espreitar a Corte do Rei Poeta que viveu em Leiria e onde, segundo consta, arranjou imensas namoradas que fizeram imensas dores de cabeça à Senhora Dona Isabel de Aragão.
O senhor Dom Dinis lá estava a cantar as suas trovas provençais às donzelas na sala principal do Castelo. Mas a animação estava toda mais na feira. E foi por aí que andámos, ou melhor, tentámos andar, já que, infelizmente, o pavimento não está minimamente cuidado para se poder passear despreocupadamente por aquele espaço que é tão belo e que, afinal, é de todos nós. A iluminação também não era a melhor. Parece-me que, para recriar o ambiente medieval, faltaram uns tantos archotes a ladear as áleas por onde centenas de pessoas deambulavam.
Não vou alongar-me com comentários e passo a copiar para aqui os registos fotográficos que consegui fazer.
Havia muitas tendas: de comes e bebes, de artigos para venda, de animação, de divulgação social e cultural. E havia um carrocel todo em madeira e peles movido manualmente que fazia as delícias da pequenada.
(O carrocel)
(Tocadores)
(Música, dança e muita animação)
(Tenda de comes...)
(... e de bebes)
(Aqui a melhor poção era mesmo a Ginginha de Óbidos...)
(Assavam-se porcos)
(Vendiam-se escudos...)
(... e espadas)
(Estava assegurada a presença dos Muçulmanos...)
(... dos Judeus...)
(...E, naturalmente, dos Cristãos)
(Havia quem se tivesse vestido a rigor)
(E nem as individualidades faltaram!)
Não me lembro de ver o Castelo com tantos visitantes! E um pensamento nos vem à cabeça: como o Sr. Basílio, o último alcaide do Castelo, teria gostado de viver para assistir a esta "enchente"!
Parabéns a quem teve esta interessante iniciativa. E que não se fique por aqui!
Para mim a individualidade mais importante é a Elisinha! :-))
ResponderEliminarO piso podia não ser grande coisa mas pelo menos não foste assaltada!
Belíssima iniciativa!
Abraço
Obrigada pelo elogio à Elisinha...
ResponderEliminarBeijo.