Se deste outono uma folha,
apenas uma, se desprendesse
da sua cabeleira ruiva,
sonolenta,
e sobre ela a mão
com o azul do ar escrevesse
um nome, somente um nome,
seria o mais aéreo
de quantos tem a terra,
a terra quente e tão avara
de alegria.
(Eugénio de Andrade)
Obrigada pelas visita e pelas palavras deixadas no meu "ortografia".
ResponderEliminarPassarei por aqui outras vezes. Beijos.
Lindo o poema, linda a imagem!
ResponderEliminarAbraço