quarta-feira, 22 de abril de 2015

Morreu o Richard Anthony

Pois foi: morreu o Richard Anthony. Aos poucos vão desaparecendo as pessoas que nos estruturaram os gostos, os dias, a vida enfim. E, qualquer dia vamos nós.  

Vão os nossos poetas, vão os nossos cantores e ícones do cinema – não falei aqui da passagem de Herberto Hélder ou de Manoel de Oliveira por serem grandes de mais e por me sentir verdadeira gota no oceano para os enaltecer. 

Foi o grande (e discreto e ainda novo) ministro Mariano Gago – que me apanhou de surpresa – e que «apesar de ser do partido socialista» [estou a citar] deixa um imenso vazio no seu lugar na Ciência e na política educativa. [De surpresa me apanhou também, a forma como o meu jornal diário deu a notícia da sua morte, ocupando quase uma quarto da capa com a fotografia de uma qualquer senhora Mariana, professora de Economia não de onde, relegando a morte do nosso grande senhor da Ciência lá para as páginas do meio do jornal com uma insignificante chamadinha no cantinho inferior direito, do mesmo tamanho da «nova vida de Tiago “Saca”», seja ele quem for… Enfim! Afinal sempre era do partido socialista…]

Mas… voltemos ao Richard Anthony que foi quem aqui me trouxe. Quem é que, da rapaziada da minha idade, não dançou que se fartou ao som das suas canções (normalmente versões francesas de grandes êxitos da canção anglo-saxónica?

Quem se lembra do “J’entend siffler le train”?





Ou de "Aranjuez, mon amour"




Ou da alegre "C'est ma fête"






Mas o melhor mesmo era dançar o twist ao som do "Let's twist again".

https://youtu.be/2-zKA997dV8  

(Vão ver ao YouTube ver que se vão fartar de rir...)

16 comentários:


  1. queixou-se do seu jornal, mas deixo-lhe este reparo
    acabou por fazer o mesmo ao Mariano Gago

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    1. Tem razão. Mas, como disse, senti-me pequena de mais para o "comentar"... E como lamento a sua partida!

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  2. Não era dos meus cantores preferidos nem sequer tinha uma voz por aí além, mas, é claro que me fartei de dançar ao som das suas canções.
    Não fui ver ao youtube, porque conheço bem "Let's twist again"...de saia aos godés e sabrinas nos pés, aquilo é que foi redopiar...Belos tempos!!

    Que descanse em paz...e espere lá muito tempo por nós!!...

    Janita

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    1. Belos, belos tempos, esses em que dançávamos o twist com saias de godés e sapatos rasos.....

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  3. Tinha lido a notícia no Facebook
    Beijinhos

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  4. Não sei quem era. Nos meus tempos de liceu já era mais rock... do qual nem sou grande fã! ;)

    Beijocas

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    1. A menina Teté é muito jovem..... Mas eu, que já sou "idosa" bem que gosto do rock!...

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  5. Lá se foi mais uma referência da nossa juventude.
    Era sobretudo um cantor de covers, cujos originais eram normalmente ingleses, mas que nos chegavam cá com muito mais força cantados em francês, por este homem que as valorizava a maioria das vezes.
    Que descanse em paz, e até um dia destes companheiro, a sua música fica cá por muitos anos, sobretudo para animar os sexagenários.

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    1. Eheheheheh, Caínhas! Vê-se mesmo que já somos "idosos"....

      Beijinho.

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  6. Fazendo uma retrospetiva, não me lembro de um mês, como este de Abril, em que tenham falecido tantas figuras importantes.
    Cumprimentos,

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    1. É verdade! A "ceifa" costuma dar-se mais pelo outono/inverno, entre novembro e janeiro.

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  7. E como dancei... curti... Ele já cumpriu sua missão de alegrar-nos!
    Deixará saudades!
    Abraço.

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  8. Tantos que se vão... Os melhores?
    Beijo, Graça.

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  9. Gracinhamiga

    Nós os cotas vamos desaparecendo o que é normal pois a única coisa certa que temos na vida é a... morte.

    Dancei o "C'est ma fête" o "Let's Twist Again" e gozei que me fartei e... cansei. O Richard Anthony não era o que podia chamar um "Grande", mas foi um "demónio" (bom) para a nossa época.

    Quanto ao comentário parvo e infeliz "apesar de ser do partido socialista etc" só podia vir do Cuelho. Que, se calhar nem sabia quem era o Zé Mariano Gago e por isso terá recorrido à... Wikipédia...

    Qjs

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