O meu neto José, que, como já aqui disse, tem apenas dois anos e meio, é “vidrado” no Faísca McQueen, que é, para quem já não tem ou ainda não tem criancinhas por perto, um simpático carro de corridas cor de Ferrari, novo desenho da Disney que já vai na segunda longa metragem para além de vender a imagem em tudo e mais alguma coisa desde carrinhos de brinquedo, Lego, copos, pratos, canecas, T-shirts pijamas e até em capas de edredon.
Todos os dias ele vê o vídeo do Cars 1 – assim se chama o primeiro filme do dito “fetiche” – enquanto come a sopa e, um dia desta semana, a mãe resolveu levá-lo ao cinema ver o Cars 2. Foi um deslumbramento! Primeiro porque foi sua a primeira ida a uma sala de cinema, depois porque teve à sua disposição um daqueles horrorosos baldes de pipocas que comeu até ao cansaço, além de que podia saltar livremente da sua cadeira alta para o colo da mãe ou para o da avó. Mas ver o simpático carrinho vermelho e os seus camaradas em grande plano é que foi o encantamento total. Claro que não entendeu nada do enredo do filme, mas tudo viu com a máxima atenção.
Como gosto muito de ver no jornal a classificação dos filmes feita pelos melhores críticos da praça, lá fui espreitar o que diziam eles sobre esta obra. Só um dos críticos tinha opinião: não era “de fugir”, mas era classificado de mau.
Mas o facto é que eu gostei. Gostei bastante. Acho que está muito bem feito, muito bonito e cheio de referências culturais que as crianças podem absorver que só lhes fazem bem. Apresentam desenhos lindíssimos de Itália, de Paris e de Londres e o engraçado do filme, na minha perspectiva de eterna fã do atraente 007 (especialmente o desempenhado pelo incomparável Sean Connery), é que todo o enredo segue de muito perto as aventuras quiméricas e loucas do multifacetado agente secreto britânico ao serviço de Sua Majestade com os seus intermináveis recursos de defesa e de ataque e com licença para matar. Até a música remete para os acordes potentes e sacudidos dos filmes de Mr Bond. E nem sequer deixa de glosar o tema ecológico e actual das energias renováveis e alternativas. Muito giro!
Recomendo a quem tenha crianças como desculpa - e não só - para irem ver.
Let's look at the trailer!...
Qualquer dia sou eu nestas cenas sem saber o mínimo destes filmes!
ResponderEliminarLá terei que te pedir explicações...:-))
Pipocas?! Tudo se aguenta a um neto, não é?
E o Zé Ricardo na maior!
Abraço
Querida Carol, as coisas que tu sabes! E aguentaste a barulheira dos outros miúdos? Que imagino, devem ser mais que muitos... ;)
ResponderEliminarOs netos são uma inspiração permanente para novas aprendizagens.
ResponderEliminarE não é que eles até nos surpreendem com muita frequência? É que eles estão a apanhar o comboio em andamento, a um ritmo que nós já temos dificuldade em perceber onde são os apeadeiros!
Termino este comentário a ouvir música do telemóvel do Gui ampliada por uma mini-coluna da Mafalda. A Carolina já alinha eheh
Abraço
Vou tratar de meter a "cunha" para ver se o meu neto me leva ao cinema. Sim também sou fã do 007...
ResponderEliminarNunca fui apaixonado por carros mas nunca me desfiz do primeiro que tive (um Citroen Dyane Nazaré de 1981). Quando o meu filho era pequeno havia uma série na TV que era o máximo ("O Justiceiro" (Michael Knight) com o Kitt, um carro que falava e andava sozinho.
ResponderEliminar"No meu tempo" Mr. Bond era Roger Moore, melhor que ele... só mesmo as Bond Girls.
:)
Ai o menino Rui, que atrevido!!!! Também vi muitos episódios do Justiceiro... Tão parolo não era?
ResponderEliminarSabes, querida Manuela, agora as salas de cinema estão quase às moscas, o que é uma pena, portanto não havia muito barulho. Se houvesse que remédio tinha senão aguentar, não é, António?...
Leo, quando precisares de explicações é só dizeres... Ou então metes-te nas Novas Oportunidades (se ainda houver...)
Belita, podes ir mesmo sem o Andrezito.....