quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Portugueses no Mundo


Constantemente nos chegam notícias de todo o lado de conterrâneos nossos que se destacam grandemente naquilo que fazem. Uma das últimas de que tive conhecimento foi de que o melhor cabeleireiro de França se chama Mário Lopes e é de Ourém. Alunos de uma escola portuguesa de dança deslocaram-se há dias a um concurso na Alemanha e arrebataram onze prémios. Também na moda, na arte, na ciência, o nosso desempenho além fronteiras merece grande destaque. Já para não falar no mundo do futebol. E não são só os nomes sonantes como os de Paula Rego, de Sobrinho Simões, de António Damásio ou até de Mourinho que nos engrandecem. Os nossos jovens graduados ( não só) querem sair do país sendo muito bem aceites por esse mundo fora.

Agora aquando da nossa estada em Berna, tivemos a sorte de estar em contacto, por intermédio de amigos da Embaixada de Portugal, com alguns portugueses lá residentes há alguns anos e que são altamente considerados no seu meio. É o caso de um simpático casal que gere, em grande estilo, o espaço de recepções do Cercle de la Grande Societé de Berne, onde tivemos o prazer e a honra de ser recebidos para um jantar daqueles que são preparados para recepções e reuniões de trabalho de chefes de estado, embaixadores e grandes banqueiros, tão useiros naquele país.


 








 
A Grande Societé esta sediada num edifício do século XVIII, sendo a herdeira da sociedade anónima do Hôtel de la Musique criada em 1767 por um grupo anónimo de jovens naturais de Berna, um clube de Cavalheiros onde eram admitidos apenas naturais de Berna. Os salões, que mantêm a decoração, quadros e mobiliário da época, constituem um dos mais belos interiores do século XVIII. São quatro portugueses que gerem todo o movimento social daquele espaço.


(Na parede, grande aquecedor de loiça do século XVIII)


(Peça de mobiliário também antiga)

(Relógio suiço da mesma época)

 
(Candeeiro em vidro de Morano)


Contíguo, e com passagem interior, encontra-se o famoso restaurante, bar e discoteca da cadeia Il Lorenzini, também dirigida por um muito pretendido barman português, o senhor Francisco Ribeiro, que nos levou por uma visita guiada, acompanhada de champanhe, pela noite da juventude “bernoise” (até às artísticas casas de banho nos levou...). O gerente da discoteca é, de igual modo, português, um jovem, belo e moreno alentejano que deve fazer as maravilhas de muitas daquelas miúdas...

(O Sr. Francisco Ribeiro)


(Connosco no bar)


(Pintura em uma das casas de banho das senhoras;
Nas dos homens há um espelho que aumenta o tamanho das coisas,
para que os senhores saiam  mais "bem-dispostos"... )

 (Poster naïf do espaço Il Lorenzini...

 
... com grande destaque para o barman português)

Foi, para nós, uma noite de luxo, na verdadeira acepção da palavra, em que o domínio foi e é de grandes portugueses.

8 comentários:

  1. Mas a "tia" chiquérrima! Que bem! Sei lá...

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  2. Gente fina é outra coisa! :-))
    Grande estilo, bela decoração!
    Valeu a pena a viagem!

    Abraço de uma portuguesinha de "trazer por casa"! :-)))

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  3. São muitos os portugueses que se destacam no estrangeiro nas mais diversas áreas. Que estas e outras notícias que nos vão chegando, sirvam para aumentar a nossa auto-estima, que bem precisamos.
    Deve ter sido, na verdade, uma noite de sonho.
    Adorei as fotos.

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  4. Os relógios podem ser muito certinhos e os chocolates uma doçura mas… o sigilo bancário e a lavagem de dinheiro… Não é por acaso que a OCDE a colocou na lista negra dos paraísos fiscais.
    Quanto ao domínio dos portugueses... já não é de agora.
    :)

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  5. Lá fora somos bons e trabalhadores...

    Cá dentro somos improdutivos...

    Ninguém vê que o mal não está nos trabalhadores??????????

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  6. É tão bom viajar! Digo mesmo que eu trabalho para viajar, cá dentro ou lá fora! Adorei o aquecedor e a sanita das senhoras, lindo :)

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  7. Muito obrigada pelos vossos comentários. Foi, de facto, uma noite diferente, muito gira. Haviam de ver quando entrámos na discoteca, todas já "entradas na idade" e a miudagem a olhar para nós acompanhadas do bem conhecido Sr. Ribeiro e a beber champagne (que eu não gosto, por acaso!)...

    Claro, senhor bancário Rui, tem toda a razão! Eles são ricos por algum motivo....

    Ó Rosinha, se tu és uma "portuguesinha de trazer por casa", que direi eu?!...

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