quinta-feira, 15 de março de 2018

É por isso que não gosto de festivais

Já aqui disse não sei quantas vezes que gosto muito - e sempre gostei - das canções da Françoise Hardy.

Fiquei hoje a saber que concorreu pelo Mónaco ao Festival da Eurovisão no ano de 1963 com esta canção absolutamente encantadora, tendo ficado apenas  em 5º lugar.




Em primeiro lugar ficou a canção dinamarquesa «Dansevise» - alguém se lembra?




Por isso não lido bem com estas coisas de festivais, óscares, prémios literários e outras competições artísticas. A arte - como quase tudo na vida - não foi "inventada" para ser  comparada e classificada.

Posso parecer um bocado "estranha", mas não suporto a competição...

23 comentários:

  1. Há uma coisa que escreveste/disseste que estou de acordo "A arte - como quase tudo na vida - não foi "inventada" para ser comparada e classificada.", só não estou de acordo quando dizes "como quase tudo na vida" !
    A competição desde que seja salutar é benéfica. Faz com que nos queiramos ultrapassar e fazer melhor !

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  2. Parabéns pelo post amiga! Quem valoriza a arte tem a alma sensível. Amei! Abraços

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  3. Conheço a Françoise Hardy, mas não me recordo da canção. Nunca tinha ouvido falar da segunda cantora e da canção. Gostei muito de ouvir.

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  4. A canção da Françoise era bonita mas tristonha.... já a da Dinamarca era mais apelativa. Acho que nesse ano até houve para lá uma confusão nas votações...
    De toda a maneira, ficar no top five é muito bom.

    Mas Gracinha, os Festivais não têm culpa... é que se gostássemos todos do mesmo o que seria do amarelo, right!?
    E não te esqueças que mesmo que lhes reconheçamos defeitos, eles também servem como uma forma de dar a conhecer canções, compositores e intérpretes (tanto de novas vozes como de outras já conhecidas) que doutra forma nunca ouviríamos falar!... e se não fossemos engolidos por este fenómeno de globalização, seria ainda hoje uma forma interessante de divulgação cultural, apostando no slogan «iguais na diversidade».

    Mas isso sou eu a falar... que sou uma festivaleira convicta :D
    E por falar em divulgação cultural, ainda há países que conseguem manter a sua identidade. Dá um saltinho aos Jardins se tiveres curiosidade em saber ao que me refiro! :)

    Beijinhos em francês
    (^^)

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    1. Bem sei que és uma festivaleira convicta... nada contra! Eu é que não paciência para exibições destas. É como digo: nunca para competição.

      Beijinhos.

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  5. Pois eu nunca apreciei a Francoise Hardy nem a sua postura estática de estar em palco e até de cantar. Gostos!!
    A canção que venceu, não sendo também nada de especial teve uma intérprete muito mais sorridente. Mas não a conhecia nem nunca tinha lido nada sobre ela. Deixei-me de festivais há bastantes anos. Cansei-me. Com excepção do ano passado, claro.
    Nesta altura não via o o Festival da Eurovisão, só comecei a ver quando o António Calvário participou. Creio que foi no ano seguinte.
    E me admirei de discordares das competições, Graça. O que eu não gosto é das concorrências desleais, onde vale tudo menos tirar olhos. Agora, competir com lealdade, até serve para incentivar ao aprimoramento da Arte. :)

    Beijinhos

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  6. Em 63? Nem rádio tínhamos quanto mais TV.
    Abraço

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    1. Tristes realidades do "nossa" ditadura... Que bom que esse tempo passou!

      Beijinho.

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  7. Não era uma canção "festivaleira".
    Seja lá isso o que for.
    Beijinhos, bfds

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  8. Gostei bastante de ouvir a Françoise Hardy e gosto do "estilo".
    Um abraço e bom fim-de-semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

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    1. Também eu!! Sempre gostei muito da sua voz firme e serena.

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  9. O que uns gostam, outros não. Os gostos, neste caso, os musicais, são muito diversificados.
    .
    * Nosso Amor ... a alvura do Universo *
    .
    Deixo cumprimentos.

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  10. junto a minha à tua voz...

    beijo (antidrmático)

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  11. Gracinha, creio que haverá poucos que adorassem tanto a Françoise Hardy como eu ! Era o tempo em que as línguas francesa e italiana "davam cartas ! :)... No entanto, se tivesse que escolher entre estas duas inclinava-me mais para a dinamarquesa !
    Esta canção do Mónaco é linda, mas demasiado triste. A perda de um amor, um amor que acaba e isso não poderia evidenciar a cantora, que tem que se mostrar triste e quase imóvel. A da Dinamarca, não faço a menor ideia do que ela diz, mas é uma música mais alegre e mais "vendável" !

    E a competição, sim, porque não ?... Como diz o Ricardo, se salutar é benéfica e faz-nos ultrapassar a nós próprios, o que é sempre bom. Para nos superarmos (e isso é salutar) temos que competir com nós mesmos ! :) .. A competição é, antes de tudo, connosco e não "contra" ninguém ! :)
    Sabes que ensino isso aos meus netos, quando eles dizem que vão jogar "contra" A, ou B ?... Eles vão jogar é "com" A, ou B !!!

    Abraço, Graça :)


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    1. Vista assim a competição é positiva, o pior é que na maior parte das vezes a competição torna-se violenta e dolorosa. Vê-se isso nos miúdos logo nas escolas - e até entre as escolas, como se tem promovido de há uns anos para cá. E isso eu acho nojento.

      Quanto à Françoise Hardy, estou como tu: ADORO!

      Beijinhos.

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