quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Dia Mundial Contra a SIDA


Passaram já 35 anos desde que foi identificado o VIH. 25 milhões é o número de pessoas que morreram devido ao vírus da imunodeficiência humana, desde que foi descoberto pela comunidade científica até 2005. Os que morreram em anos anteriores ficarão anónimos, devido à escassa informação disponível sobre a doença, mas também graças ao preconceito que ainda hoje se faz sentir mesmo após a entrada no novo milénio.

O que mudou neste novo milénio foi a compreensão da doença e os métodos de a aplacar. Mas, mesmo com fármacos eficazes no tratamento antirretroviral e com tratamentos preventivos que diminuem os índices de infeção, 0,6% de toda a população mundial está infetada.

A Organização Mundial de Saúde prevê que, em 2030, a sida deixe de ser uma epidemia global. Actualmente é considerada uma doença crónica.
Em Portugal, entre 1983 e 2015, o número de pessoas afectadas foi de 54 mil, sendo heterossexuais mais de metade. No total de grupos atingidos (mulheres, homens, heteros, homo, bisex, trans e consumidores de drogas) morreram 11 mil pessoas. Comparativamente com o ano passado, em 2016 tem-se verificado uma acentuada redução de casos registados.

(Texto composto a partir do Editorial da revista Saúde e da página do facebook do escritor Eduardo Pitta)


8 comentários:

  1. Lembro-me muito bem do dia em que se falou nisso pela primeira vez, quando Rock Hudson morreu!
    Um susto universal!
    Felizmente estamos a caminho de nos vermos livre dela.bjs

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    1. Também eu. E também me lembro bem quando foi da morte do António Variações. Grandes escândalos à época...

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  2. Ontem foi notícia a existência de uma terapia desenvolvida na Grã-Bretanha que parece estar a dar óptimos resultados.
    Oxalá assim seja.
    Beijinhos, bfds

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    1. Também li sobre isso. Oxalá dê mesmo bons resultados!!

      Beijinho e bom fim de semana.

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  3. Uma doença que continua a disseminar-se, apesar dos esforços de informação, por irresponsabilidade comportamental, por ignorância e, criminosamente, por inacção do poder político (veja-se o que se passa em África).
    BFS

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    1. Em África é que é um flagelo. Ignorância e maldade e... estupidez de quem manda.

      Beijinho, amigo Agostinho.

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