Não é que eles precisem que
saiamos em sua defesa em questão de anedotas ou outra qualquer questão, mas
hoje, à saída da belíssima praia do Carvalhal, em pleno Alentejo, ouvi um
veraneante daqueles que parecem bem-postos na vida a chegar com a família junto
do seu belo carro e dizer em tom de brincadeira:
- Mulher, passa-me aí a “tchave”!
Praia do Carvalhal, Comporta |
E, ato contínuo, lembrei-me
daquela anedota antiga sobre o grupo de teatro que foi apresentar o drama de
Pedro e Inês no nordeste transmontano mais profundo onde o som ch é
pronunciado tch.
Quando, nas cenas finais, D.
Pedro entra desesperado gritando pela sua bela Inês, um elemento do público
levanta-se da plateia e grita:
- Está ali escarrapatchada no
meio do tchão com uma matchadada que lhe deu o Patcheco…
: ))))
ResponderEliminarEhe, eh eh! Bem apanhada. *raia do Carvalhal? Excelente. Continuação de boas férias.
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ResponderEliminar:)
São essas pequenas diferenças na fonética que tornam o nosso país numa linda e interessante manta de retalhos!
"Cada terra com seu uso cada roca com seu fuso!"
Não é bonito escarnecer com a pronúncia de cada um mas... mas aqui para nós... que atire a primeira pedra quem nunca gozou com alguém por falar "esquisito". Sou nortenha e não sou menina da cidade... e lembro-me bem de na juventude "gozarmos" com os "parolos" que falavam "achim"! :)))
Beijinhos sem preconceitos
(^^)
Na certa o espetáculo teve mais vibrações em aplausos... Deve ter sido hilário!
ResponderEliminarBeijo.
rrrsss rrsssss
ResponderEliminar(Fico muito irritada com anedotas sobre alentejanos, porque mão o merecem e além disso sou contra todo o tipo de preconceitos)
Bem hajas, Gracinha !
A brincar aos pobrezinhos na Comporta?! :)
ResponderEliminarVê lá se te aparece algum "espírito" maligno! :)
Abraço em seco!
Veja lá como se com_porta...
ResponderEliminarEssa não conhecia.
ResponderEliminarE é das boas :))
Beijinhos
Os Espírito Santo este ano ainda estiveram na Comporta. Para o ano, quem sabe, talvez irão para um pouco mais abaixo, para o Pinheiro da Cruz...
ResponderEliminarCaro Anónimo, muitos de nós gostaríamos que isso acontecesse, mas, atendendo ao desempenho da nossa "Justiça", duvido que isso venha a acontecer...
ResponderEliminar~
ResponderEliminar~ ~ ~ ll: ))
~ ~ Excelente despedida do Alentejo. ~ ~ Bjs. ~ ~
Excelente praia, Bonita foto, Anedota Muito boa !!!
ResponderEliminarCada terra com seu uso todos, todos com Sical... não era assim ?! :))
Era mesmo, Ricardo!
ResponderEliminarE também deve ser agradável uma pessoa "escarrapatchar-se" por esse litoral alentejano. :)
ResponderEliminarLinda a imagem e claro a anedota!
ResponderEliminarBom fim de semana Graça.
Beijinho e uma flor
ResponderEliminarBem, começo a atchar que devo passar por aqui mais vezes.
Fica-se bem-disposto!
Beijinho
Lídia
Os alentejanos agradecem a defesa e os transmontanos não se ofendem de certeza!
ResponderEliminarGargalhei, não por ser alentejana, mas por atchar que aqui tásse bem.
Se me permitir, voltarei!
Saudações amigáveis.
Gracinhamiga
ResponderEliminarO meu cunhado Raul que vive em Chateauguay, Québec enviou-me estes dois textos. Neles se prova que no Alenteja há anedotas mas também há mais…
Peço-te desculpa por o segundo ser enorme. Mas muito interessante.
Pragmatismo alentejano
- Menina, esse pasteli édoji?
- Nã, é donti.
- E esse croqueti édoji?
- Nã, é donti.
- E o rissoli édoji?
- Nã, tambêm é donti.
- Que tenho de fazeri pra comeri uma coisa doji?
- É vir amanhã.
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Gin "lentamente" destilado 'nasce' no Alentejo por antigo professor
Graças a uma "tempestade perfeita" na vida, com desemprego à mistura, António Cuco, então desempregado, passou de simples apreciador de gin para 'alquimista de sabores', há poucos meses, criando uma marca dessa bebida, lentamente destilada no Alentejo.
Trata-se de um gin "feito no Alentejo", em Reguengos de Monsaraz, mas de "caráter português", incorporando na receita maçã Bravo de Esmolfe oriunda de Sernancelhe (Viseu), explica à agência Lusa.
E o lema da marca assenta num 'jogo de palavras' que cruza a forma "100% artesanal" com que António fabrica a bebida com a 'reputação' dos alentejanos, que considera ser injusta, como 'filho da terra'.
Lançado no mercado no final de Abril, o "Sharish Gin" está a exceder todas as expectativas do empreendedor, já contactado para começar a exportar para Espanha, Suíça, Brasil e Angola.
"Começámos a produzir à volta de 150 garrafas por semana", mas, após cerca de dois meses de comercialização, "estamos com 500 garrafas por semana”A empresa vai "duplicar a produção até final do Verão" e prevê atingir o objectivo de vendas traçado para o ano inaugural "nos primeiros três ou quatro meses", afirma.
Até final de 2014, ou seja, "um ano e meio antes do previsto", António quer expandir as áreas de armazenamento e fabrico e contratar mais trabalhadores, para o ajudarem a ele e à mulher.
Para recuperar cheiros e sabores da infância, foi buscar a maçã Bravo de Esmolfe, que comia na feira em Borba, com a bisavó, e a lúcia-lima, com que a avó de S. Manços fazia chá, juntando-as a botânicos, citrinos e outros ingredientes para chegar à formula final do seu gin.
"Sempre fui empreendedor, achei que havia aqui uma possibilidade de negócio e juntei tudo com uma 'tempestade perfeita'", pelo facto "de ter ficado sem trabalho", conta.
Recebeu o aval de especialistas, que gostaram das amostras que lhes levou, e criou a empresa com o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional, colocando no mercado aquela que "é a quarta marca de gin nacional" e a segunda com origem no Alentejo (a outra chama-se "Templus").
Convicto de que, em Portugal, o consumo desta bebida "não é moda, é um culto" com apreciadores fiéis, António quer continuar a dedicar-se à 'alquimia de sabores' que, uma vez destilada, se transforma em gin e já tem novos produtos na 'calha'.
Um novo gin com pêra-rocha do Oeste, numa edição especial a lançar em "Outubro ou Novembro", e uma gama de cinco vodkas, uma neutra e as outras aromatizadas (maçã Bravo de Esmolfe, pêra-rocha, limão e tangerina), vão ser as novas criações.
Qjs
Adooooooooooro gin!!! E vodka também.
ResponderEliminarObrigada, Lídia! Obrigada, Janita pela visita.
ResponderEliminarObrigada a todos os que por aqui passam e ficam bem dispostos...