Não corresponde exatamente à bela e calma descrição que Manuel da Fonseca faz da aldeia alentejana até porque passaram mais de 70 anos sobre esta realidade, mas é dela que todos os dias me lembro ao chegar ao largo.
Nove casas,
duas ruas,
ao meio das ruas
um largo,
ao meio do largo
um poço de água fria.
Tudo isto tão parado
e o céu tão baixo
que quando alguém grita para longe
um nome familiar
se assustam pombos bravos
e acordam ecos no descampado.
Tenham uma boa semana!
Boa semana também para si, Graça
ResponderEliminarEstudei este poema vezes sem conta com os meus alunos...e com visualização!
ResponderEliminarEstás a imaginar-me a fazer um desenho e a levá-los quase à construção do poema? :)
Abraço e boa semana
Boa semana e boa estadia!
ResponderEliminarComo se chama a aldeia?
Bjos : )
Feliz semana com suas inspiradas recordações. A singeleza da "aldeia" é revelada na simplicidade do poema!
ResponderEliminarAbraços.
Boa semana, Graça.
ResponderEliminarBeijinhos
Depois de amanhã já é quarta...
ResponderEliminar:)
Boa semana!
Ah, mas aquilo que já não existe, a gente repõe com a imaginação e a memória...
ResponderEliminarBoa semana também:-))))
ResponderEliminarGosto destes lugares que se instalam na memória sem se ver o tempo passar.
Uma boa semana.
Lídia
Melides, Alentejo (perto de Grândola, vila morena...)
ResponderEliminarDuas semanas aqui rodando por tudo quanto é praia aqui perto... Bom de mais!
Beijinhos
É bom recordar Manuel da Fonseca.
ResponderEliminarÉ bom ter a memória daquilo que já foi...
Um beijo, Graça.