A propósito do excelente esclarecimento que a ex
ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues – aquela que conseguiu pôr os
professores aos berros na rua só porque os quis avaliar – prestou na Assembleia
da República sobre as obras realizadas em muitas das Escolas Secundárias deste
país, o meu já muito citado cronista Ferreira Fernandes escreveu ontem assim:
Ponto prévio: sim, é uma festa
«Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação,
foi ao Parlamento defender a empresa pública Parque Escolar que geriu um
programa de obras nas escolas, e deste disse: "Foi uma festa."
Fico-me por essas palavras. Aliás, não estou sozinho, o deputado Sérgio Azevedo
escreveu no seu blogue o seguinte: "Maria de Lurdes Rodrigues acaba de
afirmar na Comissão Parlamentar de Educação, a propósito do desvario da Parque
Escolar, que foi 'uma verdadeira festa para arquitetos e construtores'." O
deputado poderia ter inventado frase ainda com maior acinte: "Ela disse
que foi uma festa para patos bravos." Mas a ex-ministra, de facto, disse:
"Uma festa para as escolas, para os alunos, para a arquitetura, para a
engenharia, para o emprego e para a economia." Ou, em outro momento da
audição: "[...] uma festa para o País." Chicanas iguais à do deputado
foram muito repetidas ontem, com esse nosso jeito para agarrar palavras dos
outros e insultá-las. É o que eu venho fazer aqui, pela metade: agarrar palavras. E depois dizer que num país onde
os particulares gastam em jantes de liga leve o que não gastam em livros e os
públicos fazem da paixão pela educação um mero slogan, num país pobre com
bancos ranhosos que oferecem juros de 136 por cento ao ano, reconstruir escolas
é uma festa. É uma festa. Sim, é uma festa. Dito isto - não, ainda quero
insistir: reconstruir escolas é uma festa -, dito isto, passemos aos candeeiros
de Siza Vieira.»
Ah e já agora e também
a propósito, deixem-me que vos mostre o automóvel (140 mil euros) que o “nosso”
PM encomendou para seu uso diário só para não usar o que o seu antecessor tinha
comprado em Maio de 2011 – podia ter alguma coisa que se lhe pegasse, sei lá! (Tomaria
ele!)
Não, não é Siza Vieira! É mesmo Mercedes, classe não sei qual!
Foi uma festa...até lhe atiraram ovinhos...
ResponderEliminarA deputada Gabriela Canavilhas desmontou ontem ou anteontem num canal da TV a tal frase e fê-lo muito bem - ouvi-a em directo.
ResponderEliminarMaria de Lurdes Rodrigues limitou-se a responder à expressão usada por um deputado da maioria que, esse sim, é que disse em 1º lugar:
Foi uma festa!
E depois o que a ex-ministra disse foi descontextualizado e deu origem a este Carnaval!
Haja paciência!
Abraço
... e pelo andar da carruagem...(ops do carrão...) foi uma festa de arromba!!
ResponderEliminarBj. Célia.
Não percebo nada de política e de carros ainda menos.
ResponderEliminarNão serão demasiados cavalos?
Parece-me...
Olha... avinagrou...
ResponderEliminar:)
Bom texto
Gosto do carrão mas não me servia de nada, não opoderia sustentar, já me vojo grega para me desenrascar.
ResponderEliminarBom fim de semana querida
Beijinho e uma flor
Bom gosto em carros!
ResponderEliminarO senhor parece que esta a gozar alguem...
Ab raco
As escolas que foram intervencionadas pelo Parque Escolar estavam quase todas a cair de podres, a intervenção foi do agrado de professores, alunos e pais. Se foi festa, foi realmente no bom sentido, que ainda deu emprego a muita gente na construção civil.
ResponderEliminarCalculo que como em todas as obras tenha havido alguns derrapanços de orçamento. Mas quer dizer, antes esses para o bem comum, que para o carrão XPTO do PM, de ministros ou gentalha do género, não é? Cambada!
Beijocas!