Isto quem tem – e sempre teve – muitos gatos (as minhas
filhas chamam-me «a senhora dos gatos»…)
tem sempre muitas histórias de gatos para contar.
A história de hoje é um bom bocado triste.
É sempre uma dor de cabeça quando
vamos de férias porque tenho de arranjar alguém que me venha tratar (bem) dos
gatos. Tenho arranjado, ao longo dos anos, boas almas que me ajudam a resolver
o problema.
Na passada sexta-feira, quando
regressámos, cá estavam as nossas bichanecas
felizes e bem tratadas. A senhora que cá ficou com elas avisou-me, porém,
que a Boneca – uma que adotei no ano passado depois de ter sido atropelada – não
aparecera ainda para comer. De referir que elas têm liberdade de entrar e sair
para o quintal, tendo liberdade de movimentos e de escolher outra dona, se lhes
apetecer…
A Boneca |
Mas a Boneca é, desde pequenina,
tão medrosa e assustadiça que dificilmente procuraria outro lar. Chamei-a pelo
quintal e pelo jardim e de Boneca, nada! É muito interessante verificar uma
certa solidariedade entre os animais que lhes dá para ficarem atentos quando
chamamos os amigos.
(Quando, há anos, a minha filha mais nova teve uma coelha de estimação
que gostava de fugir para os quintais da vizinhança, a nossa gata Julinha subia
ao terraço e olhava atentamente para o quintal da vizinha do lado que tinha imensas
flores e muita vegetação quase apontando com o olhar para o canteiro em que a
Sara, a coelha, se escondia.)
Do mesmo modo o meu gato Pantera,
(o que já foi gata lembram-se?) empoleirou-se, juntamente com a Pipinha, em cima
do muro do jardim que dá para a estrada enquanto eu chamava pela Boneca.
Pareciam vê-la, mas da Boneca, nada!
O Pantera |
Pode parecer mentira, mas, desde
sábado de manhã, o Pantera não aparece em casa. Foi um fim de semana triste com
o desaparecimento de dois dos meus gatinhos.
Mais triste, todavia, foi ver
ontem, segunda-feira logo de manhã, (e chovia) a minha Bonequinha chegar, toda
suja e pingada, a arrastar-se cheia de terra e, aparentemente, sem
sensibilidade na cauda.
Está, desde que apareceu, na clínica
veterinária. Terá sido atropelada. A cauda perdeu a sensibilidade como também a
área nervosa em redor que controla os esfíncteres está insensível. Se não
conseguir reagir ao tratamento, terá de ser eutanasiada.
Os meus amigos podem rir-se de
todos estes meus cuidados, mas dá uma imensa tristeza perder os nossos animais
de companhia.
Dá sim! Espero que possa recuperar ainda.
ResponderEliminarBeijo
Oxalá! Está a melhorar mas ainda não há certezas... Obrigada.
EliminarBeijinho.
Ninguém se iria rir de uma coisa destas Graça!
ResponderEliminarLamento o que aconteceu com a tua boneca! E se ela não recuperar, tens de ter coragem. É um acto de caridade para com a bichinha.
Beijinhos com esperança
Bem sei, Frô!!! Mas custa sempre... Já passei por isso algumas vezes e custa sempre muito.
EliminarBeijinhos.
Quem rir não tem coração, Graça.
ResponderEliminarBeijinhos
Obrigada, Pedro!
EliminarBeijinho.
Apesar de não ser uma “animal lover”, não me rio. Tenho observado o cuidado e carinho (a minha filha e o marido têm dois cães que vivem em casa) que as pessoas com animais de estimação têm por eles. Só tenho dificuldade é quando os chamam e dizem: venham à mãe ou ao pai.
ResponderEliminar: )
Ah mas isso eu também não gosto nem faço!E sou uma "cat lover" daquelas!!!...
EliminarBeijinho.
Mas que ideia essa tua, Graça. Quem poderá rir de uma coisa tão natural, como a afeição que se dedica a um amigo de quatro patas?
ResponderEliminarClaro que, por vezes, vemos exageros, mas cada um gosta deles à sua maneira.
Desejo que o gato Pantera regresse, são e salvo, e que a gatinha melhore.
Beijinhos.
Obrigada, Janita! É ssempre um doce!
EliminarBeijinhos.
Não é história para se rir, Graça. Eu prefiro não me afeiçoar muito a animais. É uma espécie de cobardia, para não sofrer com situações dessas.
ResponderEliminarE fazes muito bem, Luísa! Mas isto é de família... A minha mãe já era assim e a minha filha mais nova vai pelo mesmo. Felizmente a mais velha é mais racional. Somos todos diferentes...
EliminarÉ claro que dá. Oxalá a Bonequinha consiga reagir ao tratamento e recuperar a autonomia necessária à sua sobrevivência.
ResponderEliminarAbraço
Vamos ver, Elvira amiga! Para já a recuperação está a ser muito lenta...
EliminarObrigada. Beijinhos.
é triste que o tráfico faz tantas vítimas entre os animais domésticos mas também entre as outras bestas quando têm de atravessar as estradas.
ResponderEliminarAbrao
É verdade...
EliminarObrigada. Beijinhos.
Se dá! As melhoras da Boneca.
ResponderEliminarObrigada! Beijinho...
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