Não venho dar-vos notícia alguma, mas há que registar: o Museu Nacional do Rio de Janeiro - que reunia os maiores acervos científicos da América Latina, laboratórios de pesquisa e
cursos de pós-graduação; que possuía 20 milhões de itens das coleções científicas
conservadas e estudadas pelos Departamentos de Antropologia, Botânica,
Entomologia, Invertebrados, Vertebrados, Geologia e Paleontologia e que atualmente apresentava cerca de três mil peças, de seu acervo em exposições abertas ao público - ficou hoje reduzido a cinzas!
É redundante dizer aqui que é uma enorme perda de património cultural a nível da América do Sul e a nível mundial. É redundante dizer aqui que é uma perda irreparável e uma enorme tristeza.
O que não é redundante dizer aqui - e em todo o lado - que a cultura, no Brasil e também entre nós, está sempre em último lugar! Nunca há meios para fazer a manutenção necessária nem para contratar o pessoal especializado que assegure a estabilidade e a conservação que os espaços culturais e patrimoniais exigem.
(Também... para que serve a cultura? Um povo culto é um povo ingovernável...)
Muito lamentável!
Foi neste Palácio (de São Cristóvão) que a corte portuguesa (a rainha D. Maria I, o Príncipe D. João VI e sua esposa Carlota Joaquina com todo os eu séquito) se instalou quando saiu de Lisboa fugindo dos invasores franceses.
O museu foi fundado em 6 de agosto de 1818 por D. João VI e
é o mais antigo do país - tinha acabado de completar 200 anos.
Acabei de ouvir a notícia na CNN. Lamentável. Tens razão, em alguns países a cultura não é assim tão importante.
ResponderEliminarEm alguns países há cortes na cultura, no ensino, na saúde... infelizmente!
Em alguns países, não. Em muitos!!! :((
EliminarAcompanhei pela televisão e foi terrível ver ficar reduzido a cinzas todo um património cultural.
ResponderEliminarLamentável e deplorável, a incúria que rodeia estes espaços que deveriam ter uma manutenção cuidada e atenta.
Concordo a 100% contigo, Graça! :(
Fiquei chocada quando ouvi a notícia. Lamentável como se deixa perder tamanha riqueza, não apenas para o povo brasileiro, mas também para o mundo.
ResponderEliminarConheci alguns museus fabulosos,(esse não visitei), quando estive um mês no Brasil, espero que esses , pelo menos continuem de pé!
Publiquei hoje imagens que encontrei na net.
ResponderEliminarSem palavras.
Fiquei a recordar Macau, o tufão Hato, e o acervo da Biblioteca Ricci, doado à Universidade de São José, ainda encaixotado, e que foi todo destruído pelas águas.
Irreparável, irrecuperável.
Beijos
Uma dor de alma, não é?!
EliminarBeijinho.
Uma imensa tristeza... o que se chama «uma dor de alma»...
ResponderEliminarBeijinhos pesarosos.
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Uma perda que faz doer a alma! Bj e obrigada pela partilha ... Bj
ResponderEliminaruma tragédia nunca vem sozinha...
ResponderEliminarComo se não bastasse a tragédia da crise económica e social ...
beijo
Pois lá foi mais um Museu de importância mundial para o lixo ! Isto de tratar da cultura, da ciência, das artes, dá muito dispêndio, que chatice ! :(((
ResponderEliminarUma tristeza enorme e pensar que existem criaturas tão estúpidas que se regozijaram com o facto !!!
ResponderEliminarBeijinho e bom resto de semana