As rosas amo dos jardins de Adónis,
Essas volucres amo, Lídia, rosas,
Que em o dia
em que nascem,
Em esse dia
morrem.
A luz para elas é eterna, porque
Nascem nascido já o Sol, e acabam
Antes que
Apolo deixe
O seu curso
visível.
Assim façamos nossa vida um dia ,
Inscientes, Lídia, voluntariamente
Que há noite
antes e após
O pouco que
duramos.
(ODES de Ricardo Reis, Edições Ática, 1970, pág. 34)
(rosinhas do meu nano-mini-micro-jardim)
Este Ricardo Reis, fatalista, conformista e apático,
ResponderEliminarnão é, mesmo, o meu género.
Das tuas belas e delicadas rosas, gosto muito.
Beijinho perfumado a rosas...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Duremos para além
ResponderEliminardo tempo
para além
do corpo
Odes que nao me dizem muito... : (
ResponderEliminaradoro rosas...
ResponderEliminarSomos mais do que parecemos.
ResponderEliminarBeijos, Graça :)
Mas muitas vezes fazemo-nos maiores do que realmente somos...
EliminarBeijinho.
Agora as tuas rosas são eternas amiga Graça e belas também.
ResponderEliminarUm beijinho
Assino por baixo o comentário da Maria Eu !
ResponderEliminarPronto(s)!!! Já percebi! Não gostam de Ricardo Reis. Mas olhem que é muito bom! É, de facto, o mais difícil dos heterónimos; é o que mora mais longe do Pessoa; é o latinista, o clássico, mas é também muito belo!
ResponderEliminarBeijinhos poéticos...
Aprecio o Ricardo Reis enquanto obra produzida com enorme talento e criatividade, porém não me identifico minimamente com tal personagem...
EliminarGrata por terem apreciado as minhas rosinhas...
ResponderEliminarBeijinhos perfumados...