E cá estamos
a ouvir o vento que chora
na boca voadora
por cima dos telhados.
a ouvir o vento que chora
na boca voadora
por cima dos telhados.
E cá estamos,
a ouvir cair a chuva dos ramos
lágrimas de fantasmas enforcados.
E cá estamos…
(Alma: porque te prendes
- até que a dor a anule –
a esta escuridão
onde nem sequer há duendes
de fogueira azul
como no carvão?)
José Gomes Ferreira
Poeta Militante
Poeta Militante
Gostei do poema, mas detesto chuva!
ResponderEliminarJunto-me a ti na homenagem a Timor, claro.
Bons sonhos.
Cá estamos
ResponderEliminarBebendo o sabor do tempo,
do poema e do descontentamento
Querida Carol, vi agora no noticiário que por aí, choveu imenso! Tudo bem contigo?
ResponderEliminarChuva! Bênçãos divinas! Abraço, Célia.
ResponderEliminarQuerida Manuela, foi o dilúvio aqui; às duas da tarde pôs-se noite só raiada pelos relâmpagos, mas, embora a água quase inundasse a marquise da trás, não nos aconteceu nada para além do medo...
ResponderEliminarBeijinho
Fui passar o domingo a Lisboa e só no caminho para cá ouvi que por Leiria e arredores tinha havido uma enorme tempestade! :-((
ResponderEliminarAqui pelo quintal notou-se que houve muito vento...
O poema é lindo, como todos os de José Gomes Ferreira!
Os temporais muito violentos assustam-me! :-((
Abraço
Gostos dos dias de chuva quando posso estar em casa...com a lareira acesa e um chá de lucia lima fomegando...
ResponderEliminarBjs
Por mim a Primavera podia vir já amanhã...
ResponderEliminarSim Carol, cá estamos para esta chuva e temporal.
ResponderEliminarEscolheu um poema num dia em que parece que íamos "ser corridos à pedrada"...
Foi uma tarde para assustar.
Estimada Amiga Carol,
ResponderEliminarInfelizmente foram banhados com mais essa tempestades, e como não estão acostumados, lhe paraceu o fim do mundo.
Por cá essas tempestades são apenas uma pequena amostra, já passei algumas e em circustâncias bem piores, andava no mar.
Todos os anos Macau é assolado por tufões daqwueles que mete respeito, na Tailândia na altura das monções as trovoadas são seguidas durante várias semanas, igualmente acompanhadas de enormes chuvas.
O belo poema veio mesmo a propósito.
O clima está mudado e continua a piorar, temos que nos ir habituando, poisd a natureza é que manda, e não S. Bento.
Abraço amigo
Olá Carol ! Parece que desta, veio para ficar ! :(((
ResponderEliminarPelo menos esta semana toda não vai alterar muito ! :(((
... e eu que detesto a chuva e o vento !
Beijinho
.
Também eu detesto chuva e vento e então de noite morro de medo! Mesmo com chazinho de lúcia-lima... Por mim, a primavera podia vir amanhã e ficar para sempre (como se fosse possível!...)
ResponderEliminarAmigo Cambeta, nem me imagino nessas vossas tempestades orientais e então no mar - Deus me a mim livre!....
E cá estamos! Sem água não haveria vida. Temos de aguentar, amiga e cara alegre.
ResponderEliminarGostei do poema. Não o conhecia e é muito adequado ao estado do tempo :)
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPois quê, andamos de candeias às avessas?
ResponderEliminarAinda nem sequer chegou o Inverno e já se suspira pela Primavera?
Sonhar não paga imposto, bem visto.
Em tempos de crise
(que crise? olha o papão, não te mexas muito que ele vê-te e faz-te mal, ficas sem emprego, sem reforma, sem SNS, sem transportes, ficas sem nada; portanto, juizinho!...),
ia eu a dizer, que o que nos vale é que ninguém pode cortar a raiz ao pensamento...
ou até disso serão capazes?!
Bjinho
Que vendaval!
ResponderEliminarGosto muito da fotografia.
Abraço