quinta-feira, 16 de junho de 2011

Lançamento de Livro na "minha" Escola



Recebi um amável convite da professora bibliotecária da "minha" escola (uma das minhas boas amigas que ainda lá tenho) para a apresentação de um livro de uma aluna de 9º ano. Uma aluna a editar um livro? Não posso deixar de confessar que fiquei bastante surpreendida. E lá fui, cheia de curiosidade.

Era, de facto, uma menina que eu conhecia bem desse o 5º ano, ano em que ela escreveu esta história que só no passado Natal o pai, como forma de presente, a mandou ilustrar e publicar. Chama-se "A menina sem nome" e versa o tema da generosidade, bem como a falta dela. É uma história muito bonita, muito graciosa, muito poética que se resume em poucas palavras:

Numa bonita manhã de Primavera um passarinho entrou no quarto de Mariana e levou-lhe o nome. A menina saiu de casa para o procurar, pedindo ajuda a várias pessoas. Quando estava prestes a desistir, desanimada, alguém com o coração cheio de ternura lhe deu a mão...


(Capa do livrinho)


(Apresentação do livro pela autora e pelo seu professor de Português
que escreveu o prefácio)


(Colegas de vários anos e turmas que assistiam à palestra)


(E também estavam presentes outras professoras e funcionárias)

Tantas virtualidades tem a escola pública e tão destratada tem sido! 

13 comentários:

  1. Mesmo assim, a escola tem esse dom...De permitir...

    Podia dar mais...Claro que podia. E devia:)

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  2. Só para completar a informação. O pai da autora e professor de português na Escola D. Dinis é o conhecido António Lobo Antunes, fotógrafo, há pouco tempo agraciado com um prémio, bem merecido, duma fotografia penso que num concurso da revista Photo. Ainda bem que a filha escreve bem, o pai tem dinheiro para mandar ilustrar a história, publicar o livro, divulgá-lo...

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  3. Aliás, Luís Lobo Antunes, ou se não é ele parece.

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  4. Mas que grande confusão anda na cabeça de Maria da Paz (ou da Guerra?)!!!! Só para ser maldizente, inventa... Incrível como se trocam nomes, pessoas e sei lá que mais!!! Como é possível alguém fazer um comentário sem que se preocupe minimamente com a veracidade do que afirma? Revela até nem sequer saber quem é António Lobo Antunes.

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  5. Sr Silva Rocha. Ser maldizente, inventa... o que inventei? Quanto à minha ignorância, pois parece que é real. De facto reconheci o fotógrafo e como desconhecia o primeiro nome escrevi António tendo de seguida pensado que esse António, com os mesmos apelidos é escritor e fui então ver o nome próprio do professor.

    Deixo aqui só mais uma informação.

    Na escola D. Dinis está, ou esteve, patente uma exposição de banda desenhada com muita qualidade, feita por alunos. Essa gostava eu de ver bem publicitada por todo o lado. De facto há nas escolas portuguesas alunos muito dotados. Lembro ainda que está, ou esteve, patente na Biblioteca sita no Terreiro em Leiria e não digo o nome que me arrisco a trocá-lo, uma exposição de trabalhos de alunos do Colégio Nossa Senhora de Fátima, desenhos baseados em obras de arte. Esse trabalho de educação visual também aconteceu na escola D. Dinis, com trabalhos também muito interessantes.


    Maria Guerra

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  6. Só a sua atitude, D. Maria Guerra, me levou a intervir neste blog. Não me competiria a mim, naturalmente, estar aqui a defender o meu amigo Luís. Mas como sou inimigo da mentira e de tudo o que para ela é incentivo, só lhe digo que a sua vontade em persistir na maledicência é tal que continua obstinadamente a dar o apelido de Antunes ao dito professor de Português, só para que coincida com o apelido da autora do livro. E note que nem sequer faço ideia quem é o pai da autora (mas sei que não é o Luís!) e não tenho qualquer interesse na causa. Quanto a todas as outras diatribes e panegíricos, terão, decerto, outros locais para serem tratados.

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  7. Sr. Silva Rocha
    Obrigada por me dar um murro no olho, bem merecido. De facto gerei aqui uma confusão, não só aqui mas também na minha cabeça. Comecei por querer completar uma informação e afinal desinformei tudo. Peço por isso desculpa às pessoas a quem posso ter incomodado e também à dona do blog. Os blogs são também para informar e poderia ter logo dito qual o engano.

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  8. Ora vamos lá ver se nos entendemos! Antes de mais, obrigada pelas vossas participações. Com Paz ou com Guerra, para que serve um blog se não for participado?

    A Carolina, que é irmã gémea da Inês, é filha de um cardiologista extremamente simpático, delicado e sensível, que trabalha no nosso Hospital e que mandou editar a história que a filhita escrevera aos 10 anos. Trata-se de uma menina toda virada para as artes, para a música, para a dança e para o teatro, que também escreve, que tem a sorte de ter uma família muito realizada e feliz.

    Quanto ao Professor de Português da Carolina, que está nas fotografias a ajudar a fazer a apresentação do livrinho e também escreveu o prefácio do mesmo, chama-se Luís Lobo, mas não é Antunes. Antunes é o pai da Carolina.

    Grande confusão! E já agora, acrescento que o António Lobo Antunes, que sem querer, foi chamado para a "discussão" é um grande escritor português da actualidade, assim ao nível de Saramago. Até tem havido outras discussões, de mais alto nível, sobre se não deveria o António Lobo Antunes receber ou ter recebido também o Prémio Nobel da Literatura. Mas isso já não para aqui chamado...

    Olhe, Maria da Paz, continue a vir aqui mesmo que seja para "fazer a guerra" que sempre dá para conversarmos uns com os outros. E, desta vez, até deu para o meu querido amigo Silva Rocha escrever aqui...

    Que bom! Obrigada.

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  9. Tens razão, querida M! Podia e devia. Ainda há muito a fazer e a aprender (com os nossos erros, nem que seja)

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  10. Obrigada Carol pelas informações. De qualquer maneira, seja quem for o pai, acho descabida a apresentação do livro duma adolescente no ambiente escolar, com a respectiva venda, pompa e circunstância...

    E não foi para maldizer alguém em particular que falei. Simplesmente há locais onde todos devem ser iguais e tratados de igual forma, seja, nos hospitais e nas escolas. Vou fixar este nome Carolina Antunes talvez seja, no futuro, uma Einstein da escrita?

    Maria Guerra

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  11. Não seja injusta, Maria da Paz, nem fique com preconceitos contra a menina. Garanto-lhe que naquela escola, tanto se apresentaria o livro da Carolina como o de outra ou outro aluno qualquer.
    E não houve pompa nem circunstância. Houve apenas uma entre as muitas sessões que se realizam ao longo do(s) anos(s) na Biblioteca.

    Posso responder por aquela escola com o peso dos meus 36 anos e meio de trabalho lá.

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  12. Isto é que foi mesmo uma daquelas confusões...
    Sendo que a filhota do Luís, que já perdi de vista, deve estar enorme e há muito deve ter deixado o 2.º ciclo.
    Agora, não posso deixar de considerar o assunto muito delicado e teria merecido mais alguns esclarecimentos para não parecer que a escola estava a favorecer alguém que a "cegonha" privilegiou, dado que a escola enquanto conceito abstracto deve ser neutra isto é deve tratar de igual forma todos os alunos. Os proventos da venda do livro são oferecidos à escola? Eu acharia mais interessante esta actividade se a história resultasse de um trabalho colectivo e se fosse a escola através de patrocínios a conseguir a publicação. Assim, como aqui está expresso mesmo com o teu testemunho inquestionável e as inegáveis boas intenções da escola em mostrar serviço, para quem está de fora permanecerá sempre a dúvida no concernente à tão propalada igualdade de oportunidades.
    Se a festa fosse feita fora da escola e esta fosse convidada para o evento, possivelmente tudo seria mais fácil para todos.

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  13. Ó Isabel, e quantos desses livros resultantes de trabalho colectivos nas aulas já foram apresentados naquela mesma Biblioteca e não só naquela escola/agrupamento? Além de que não houve venda de livros na apresentação. Os livros estão à venda na Arquivo.

    Por amor de Deus, tenham lá calma que a escola não é elitista mesmo!

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