(Cupido by E. Munch)
(A propósito de um texto de um amigo bloguista que dizia que não entendia por que razão gosta da mesma praia há quarenta anos com o mesmo gostar de sempre, (re)lembrei-me deste lindíssimo poema do poeta surrealista Alexandre O'Neill que viveu algo sufocado nos tempos salazaristas.)
O amor é o amor - e depois?!
Vamos ficar os dois
a imaginar, a imaginar?...
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!
Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor,
e trocamos – somos um? somos dois? –
espírito e calor!
O amor é o amor - e depois?!
(Alexandre O'Neill, in
"No Reino da Dinamarca")
A poesia de mãos dadas com a pintura. Paixão, Arte ou Amor?
ResponderEliminarUm doce amálgama dos três...
ResponderEliminarO Amor tem destas coisas... :-))
ResponderEliminarAbraço