Estou de regresso a casa e aos meus pensamentos feitos texto. Londres lá ficou com toda aquela agitação, aqueles milhares de pessoas que se movem em passos surdos, contados, programados entre casa e o trabalho, deixando pelo meio alguns momentos de lazer, de prazer (?). Vêem-se pelas cinco, seis da tarde, grupos de jovens executivos de fato e gravata eles, elas de fato e salto bem alto, na rua, junto aos prédios, de copo de cerveja na mão, rindo, falando alto, fumando alguns, cena que nada comum há meia dúzia de anos.
Para trás ficaram os simpáticos “Hi!”, “Feeling ok, ma’am?”, “Can I help you, ma’am?” com que os trabalhadores das lojas nos cumprimentam e os constantes “Sorry” com que os transeuntes nos presenteiam depois de nos darem um valente encontrão na rua ou um bom empurrão nas escadas do metro na constante pressa com que convivem a toda a hora do dia. Não deixam, porém, de se pensarem um povo superior, que fala a língua que todos entendem, qualquer que seja o sotaque ou a velocidade com que a usam. E se não entendem, não é problema seu. Tudo é dito e tudo está escrito na sua língua e só! Nos outros países, avisos, informações, orientações aparecem escritas nas principais língua europeias, mas em Londres fala-se e escreve-se em inglês. Ponto!
São diferentes em tudo, têm uma moeda sua, um modo de condução automóvel seu, até as medidas são diferentes e, se falarmos em comida –heavens! – como é diferente! E assumem essas diferenças todas como se da verdade absoluta se tratasse. Têm os seus códigos de conduta de que não abdicam, por nada neste mundo e nada fazem para os adaptarem aos que os visitam. Mas sempre com um sorriso nos lábios e com a linguagem mais delicada que conseguem usar.
Não obstante, a cidade (e o país em geral) é linda, característica, única! Antiquíssima e sabendo preservar essa antiguidade. Moderna, actual, avançadíssima, conseguindo promover a sua identidade e a sua diversidade, de forma a atrair todo o mundo que se encanta com as suas sempre modernas tradições e com a seriedade e o rigor da sua modernidade.
Deixo aqui imagens da tradição e da modernidade de Londres e, como se imagina, voltarei a falar desta viagem e de um ou outro episódio entretanto vivido.
(Aspecto de Covent Garden)
(City Hall e outros edifícios modernos)
(City Hall)
(foto gentilmente cedida por Francisco Mendes)
(foto gentilmente cedida por Francisco Mendes)
(Parlamento e Big Ben vistos do London Eye)
(Visita importante a chegar ao Palácio da Raínha)
Tens então muito que contar no tal jantar que nunca mais sai!
ResponderEliminarNão conheço Londres mas conheço Edimburgo, pois então!
Claro que não me lembro de nada, uma vez que já passaram três meses... :-))))))
Abraço