terça-feira, 13 de maio de 2014

Paradoxo

Trago, desde garota, comigo na memória o meu encanto pelas músicas de tributo a Maria, a mãe de Deus. E, hoje, que se celebra o seu dia, quero deixar aqui essas músicas que sempre achei tão belas e que, de certo modo, deixaram uma marca de alguma religiosidade em mim.

Não sei qual delas conheci primeiro por isso vou deixá-las aqui sem qualquer ordem de preferência.

Vamos lá ver quais são as vossas preferências...











E... poderá alguém algo panteísta e amoral sentir-se de alguma forma atraído pelo culto mariano?


18 comentários:


  1. O "Avé Maria" de Schubert faz-me brilhar os olhos de forma muito especial... ainda hoje o faz como há uns valentes anos o fez no dia em que casei. A pianista do coro que acompanhou musicalmente a cerimónia soube que eu adorava esse tema e resolveu fazer-me a surpresa cantando este tema ao piano no momento em que, como casal, nos consagramos a Nossa Senhora.
    Um momento inesquecível para mim! :)

    Sabes Graça, cada um vive a religiosidade à sua maneira... e o teu coração de mãe sabe isso muito bem.


    Beijinhos de emoção
    (^^)

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  2. ~
    ~ Gosto das três, mas prefiro a de Schubert.

    ~No entanto, admiro vozes um pouco mais graves do que a das
    cantoras, sopranos altos, que selecionaste.

    ~ Um dia gostava que me explicasses porque razão te consideras
    uma amoral!

    ~ Não te entendo, de todo.

    ~ ~ ~ Abraço. ~ ~ ~

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  3. Parece-me que sim. A música por si só é uma prova da existência de Deus. Ouvir JS Bach, por exemplo, é uma manifestação enorme, sobre-humana, excelsa. Tem o condão de acordar sensações que induzem o homem para religiosidade. Seja ela qual for.

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  4. Olá.

    Por aqui deixo os meus sentimentos de Amizade.
    Abraço.

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  5. Não sei o que comentar: se a música, se a religiosidade, se as aparições de Fátima (que lhe inspiram a data)... qualquer delas dava "pano para mangas"...

    Quanto às preferências, Schubert, claro

    (se for ver, lá no fundo do meu espaço, está uma Avé Maria, que oiço em qualquer dia)

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  6. O nosso coro costuma ser contratado para ir cantar a casamentos e outras cerimónias religiosas.
    Há sempre o Avé Maria de Schubert cantado pela maestrina que deixa todo o público arrepiado e os noivos completamente emocionados!
    Eu gosto!
    O culto a Maria é o culto à mãe que viu morrer o filho, segundo os evangelhos!
    Quanto ao resto...não sei!

    Abraço

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  7. A música prefiro, Schubert, gosto da voz de Maria Callas!
    E como fala o nosso amigo Rogério Pereira sobre as "aparições de Fátima" é extremamente delicado para mim, não acredito milagres.

    beijinho e uma flor

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  8. Maria Callas, a cantar Shubert, sem dúvida.
    Sou católico.
    Mas não sigo o culto mariano

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  9. Todos as interpretações são bonitas , são cantadas por gente especial.
    Mais um tema que me faz pertencer ao seu club.
    O primeiro comentário, sensibilizou-me muito.
    M.A.A.

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  10. A minha preferência também vai para Shubert. Na voz da Maria Callas...então. :)

    Não sei responder à segunda pergunta. Sou católica.A prática já teve melhores dias. Mas há uma emoção especial no culto à Virgem Maria e parece-me que até para quem não acredita essa emoção consegue passar.

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  11. Majo, querida, nem eu própria me compreendo... Amoral porque não suporto moralidades, moralismos, conselhos, lições de vida.

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  12. Amiga Graça:

    Tenho uma fé muito própria e tenho alturas que busco nela a força que me vai faltando.
    Em Fátima sinto uma paz e uma ligação que sempre me emociona.
    Se isto é verdadeira fé ou não, não sei.
    beijinho

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  13. Um beijo especialmente solidário e amigo pelo teu comentário dorido. Eternamente.

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  14. M.A.A., muito obrigada pelas palavras. Não mereço tanto carinho.

    Também gostei muito daquele primeiro comentário ali acima.

    Beijo

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  15. Considero muito quem professa uma religião, seja ela qual for, mas eu não sou capaz.

    Rogerito, as aparições de Fátima não são para a minha compreensão ou crença. Enfim. Sou mesmo um paradoxo...

    Beijinhos para todos os meus amigos.

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  16. ~
    ~ Graça sou testemunha de como defendes, neste espaço, os valores éticos da nossa
    cultura, dos fundamentais aos mais elevados.

    ~ Não gostar de pretensos e preconceituosos moralismos, moralidades e semelhantes,
    não faz de ti uma amoral, quando muito, uma defensora do livre arbítrio.

    ~ O que tens, é uma disposição nata para te livrares de tais maçadas e impertinências.~

    ~ ~ ~ Beijinhos. ~ ~ ~

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