A minha neta saiu hoje do hospital. Apesar de ter sido vista e tratada pelo médico ortopedista que lhe pôs o gesso depois de anestesiada ainda no domingo, ficou internada para verificarem se o gesso estaria mesmo bem colocado. Este procedimento já por si demonstra bastante cuidado por parte do serviço, mas de destacar é o excelente atendimento que ela, bem como os pais, tiveram por parte de médicos e enfermeiros desde que chegaram ao hospital até que de lá saíram.
De registar que, para além dos cuidados médicos de qualidade, as crianças internadas tiveram hoje animação por parte dos músicos dos Concertos para Bebés da SAMP e ontem contaram com a presença de animadoras da Biblioteca Municipal. Não sei se este tipo de animação é diária, mas contam também com uma Educadora a tempo inteiro que faz o acompanhamento diário dos doentinhos. Isto sim é um verdadeiro serviço público.
Não vale a pena comparar este atendimento com o que era feito há quinze ou vinte anos atrás nos hospitais públicos. E menos ainda se me lembrar de quando parti uma clavícula nos idos de 67. Houve necessidade de ser operada mas no pequeno Hospital de Sintra (da Misericórdia) nem pensar que pudessem operar; levada para a Clínica do Telhal – que à época não era apenas clínica psiquiátrica, não pensem! – tive de esperar pela cirurgia cinco longos dias cheia de dores e no fim o meu pai teve de pagar cerca de dez contos, o que era uma despesa enorme, se pensarmos que, por exemplo, a minha mãe, que era professora , ganhava um conto e quinhentos por mês!
E depois, venham-me os “velhos do Restelo” ou sei lá de onde dizer que o 25 de Abril foi em vão e que no tempo do Salazar é que a economia era bem gerida e que os cofres do estado estavam cheios de ouro!
Quem acha que o Estado Novo era bom e agora não, deveria ir parar às masmorras onde Salazar encafuava quem se oponha ao regime.
ResponderEliminarUm abraço para ti e para a tua netinha, a qyem desejo rápida recuperação.
É claro que os tempos são outros e, apesar de tudo, as coisas estão bem melhor agora. Só quem não viveu no tempo de Salazar pode pensar o contrário. Mas isso agora não interessa nada. o que interessa é que a Elisinha já está em casa e a melhorar.
ResponderEliminarBeijinho
Aquilo caxo pra dezer o que pensa o bom pensar é ca neta foi tratada acima das nossas possebledades. À séria e a poupar punha-se-le o gesso e tá a andar...
ResponderEliminarAgora num outro andamento: estive internado em São Francisco de Xavier e antes no CUF Descobertas, a diferença é... fiquei sem saber onde, até olhar aos custos (disse custos)
Fico feliz em saber que a netinha já teve alta.
ResponderEliminarEsta "rapaziada" quer acabar com o S.N.S. para entregar o ouro aos bandidos.
Sabes que a Pediatria do Santo André é de cinco estrelas!
ResponderEliminarA minha escola, Correia Mateus, tinha um projecto de acompanhamento dos pequenitos internados...é que afinal ficam mesmo ali ao lado!
Ainda bem que a Elisa já está em casa rodeada ainda de mais carinho e cuidados!
Abraço
Ainda bem que a menina já está em casa , sem dores , com a estadia no hospital amenizada com tudo a que uma criança tem direito. Sou adepta do Serviço Nac. de Saúde que temos ; espero que estes estarolas não o estraguem.Que tudo corra bem. M.A.A.
ResponderEliminarAinda bem. Tudo a correr pelo melhor depois do susto que deve ter apanhado, pois claro.
ResponderEliminarTambém tenho essa impressão favorável do Hospital de Sto. André, em Leiria.
Parece-me que funciona muito bem, dentro dos condicionalismos orçamentais e de pessoal.
A minha filha também lá esteve recentemente para uma operação e correu bem.
Boa recuperação, beijinhos,
Ora, viva a Elisinha que,um dia tem esta proeza para contar aos netos.O certo é que passou por momentos muito difíceis para todos ,muito mais para ela.
ResponderEliminarAgora é ter paciência e aproveitar mais essa carrada de miminhos que estão prontos a saltar.
Do Hospital,eu, que o frequentei enquanto acompanhante das 3,30 às 20 h durante quase um ano,tenho a melhor das impressões.Ainda bem que assim se passa.Em todo o caso,temo bem que as coisas se alterem...
Abraço Kinkas.
Bem, nisso tudo, o importante é a saúde, o atendimento e pronto restabelecimento da sua querida neta. Fico feliz com a notícia!
ResponderEliminarBeijo duplo: à avó e à neta!
Célia.
Ainda bem que tudo correu bem e já está nos mimos de casa :) Beijinhos.
ResponderEliminarEstimada Amiga Carol,
ResponderEliminarO principal de tudo é que sua querida nétinha foi tratada como devia ser e em breve estará de novo a 100%.
Esse hospital deve ser óptimo, já que eu tenho uma ópinião bem diferente sobre o Hospital Distrital de Évora, onde por 4 vezes tive que ser assitido, e que deu direito a que apresenta-se várias queixas.
Enfim, não falamos nos tempos antigos que eu também ai vive, infelizmente não foi bom para muitos como o não está sendo hoje para muitos outros.
As melhoras de sua Querida nétinha.
Abraço amigo
Uma actividade digna de admiração. Uma vida dedicada a fazer feliz aos demais.
ResponderEliminarParabéns pela iniciativa.
Um grande abraço
Graça minha querida
ResponderEliminarDesejo as melhoras da tua princesinha.
No que diz respeito ao serviço de atendimento ele não se estende por todo os serviços nesse hospital!
Não esqueço o facto do meu "Folha Seca" que se está vivo não se deve ao serviço de urgencia,nem esqueço o facto do pai dele ser trocado com outro deram-lhe o tratamento errado e acabou por falecer por fata de oxigénio e como se não bastasse ainda o enviaram para Vieira de Leiria para uma familia errada para lhe fazerem o funeral como se de outra pessoa se tratasse, outros casos mais. PPelo menos que sejam eficientes na pediatria.
Beijinho e uma flor
Para a Elisinha será agora uma questão de tempo. Felizmente tudo correu bem. Para susto, não só chegou como sobrou. Desejo as melhoras da tua neta.
ResponderEliminarÉ uma pena que, no Hospital de Santo André, nem todos os serviços funcionem assim, nomeadamente a urgência dos adultos está a anos luz do que descreves.
Tudo de bom.
Beijinho
O pior já passou. É o que importa. Se o pessoal e o Serviço é bom é assim que deve ser. Para isso é que lá estão e nós pagamos impostos.
ResponderEliminarMiminhos à Elisinha.
Beijo
Curioso, é que é de estranhar, que quase toda a gente diz mal dos serviços médicos públicos, falando simplesmente para dizer mal de tudo e de todos, muitas vezes, em função da cor dos governos !
ResponderEliminarHá décadas que recorro aos serviços médico-sociais e hospitais públicos e tenho muito a dizer, mas só bem !!!
Obrigada uma vez mais pelos vossos simpáticos votos de melhoras da nossa menina.
ResponderEliminarDe facto o nosso SNS é muito bom, se bem que haja falhas - e onde não as há? E quando nos tocam a nós ou aos nossos familiares doem muito!
O melhor mesmo é não precisarmos de utilizar esses serviços.
Beijinhos
Estimada Amiga Carol,
ResponderEliminarComo sabe vivo na Ásia desde o ano de 1963, mas tenho ido, aliás ia a Portugal imensas vezes, infelizmente tive que recorrer aos serviços médicos em Évora, minha cidade natal.
O tratamento deixou imenso a desejar, abra o link que envio e ficará a saber, nem tudo o que se diz é verdade.
http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2009/05/gripe-aviaria.html
De outra vez, a minha esposa teve que recorrer à urgência do hospital de Évora, o médico que a tendeu já não era novo, como tal devia ter pratica, mas vendo que se tratava de uma chinesa, nem a observou como devia ser e lhe receitou vários medicamentos para a gripe.
Volvidos uns dias de novo teve que ir à urgência, a médica que a atendeu era brasileira de origem japonsesa, nessa altura a minha esposa, igualmente médica, informou a médica dizendo-lhe que lhe manda-se fazer analises da urina, visto ela estar com uma infecção urinária, a médica acatou o pedido, e o resultado foi esse, infeção urinária. Então pediu à medica para lhe receitar os medicamentos que minha esposa indicou, já que ela em Portugal o não poderia fazer.
Passados 3 dias estava curada.
É certo que casos como estes não se passam, felizmente, em todos os hospitais em Portugal.
Infelizmente não tenho nada a dizer de bom dos Serviços Nacionais de Saúde.
As realidades nuas e cruas.
Abraço amigo