Anna Karenina

No passado fim de semana fomos ver a última versão do filme Anna Karenina. Tenho ideia que já vi pelo menos mais uma versão da história de amor e de traição baseada na obra de Tolstoi (que não li…). Mas, depois de ter lido uma crítica muito favorável sobre o filme no jornal, tive grande curiosidade em ir vê-lo. E realmente em boa hora fui porque foi dos filmes mais bonitos que já vi. A história é a de sempre e não vale a pena voltar à sua sinopse. Trata-se é de um filme cuja qualidade vive à volta de três fatores principais: os seus atores, da sua beleza e graciosidade, da sua expressividade, da força e da sentimentalidade que põem das personagens que desempenham; os cenários e adereços que são como filigrana, do mais belo e do mais rendilhado, do mais diáfano, do mais poético; e a encenação. É um filme em tom de peça de teatro em que a novidade e mestria decorrem da fina fusão entre as grandes marcas da criação teatral com os poucos traços de produção fílmica.

É, de facto, um filme sobre a beleza. Nada é deixado ao acaso no que toca aos sinais de beleza exterior e interior das personagens, dos gestos, dos hábitos, dos locais, da mundividência da nobreza nos tempos da Rússia imperial. Nem a música, nem a cor, nem a ambiência. Tudo nos transporta para o nosso imaginário do um espaventoso, luxuoso, soberbo mundo de príncipes e princesas em finais do século XIX/inícios do Século XX.

As personagens principais são leves e lindas.

(Keira Knightley)

(Aaron Johnson)

(Das cenas mais belas, na minha opinião)

Entretanto vi outros críticos que consideram o filme muito mau. Críticos são críticos e depois? Eu gostei. Gostei muito do filme - é um hino à beleza.