Na sexta-feira ao fim do dia, o
ministro das Cratinices enviou às direções das escolas a rede escolar com um
brutal corte no número de turmas propostas pelas escolas. Os diretores
estrebucharam mas não tiveram tempo nem sequer de reclamar para cima porque
ontem, 2ª feira, até às seis da tarde, tinham de colocar na plataforma do
ministério o número de professores com horários zero (que entretanto aumentou
devido ao corte no número de turmas, não sei se estão a ver…) No desnorte a que
o chamado ministério da Educação, ora implodido por vontade do ministro
(C)rato, nos tem já habituado, os diretores lá receberam mais 24 horas de prazo
para darem conhecimento do número de professores a descartar.
Entretanto, foi também dada ordem
para os organismos públicos declararem até 4 de Agosto os funcionários a mandar
fora. Li este título na net onde não era referido se haveria critérios bem
definidos para os chefes procederem a esses levantamentos. Espero sinceramente
que sim (embora ponha as minhas dúvidas).
A maioria parlamentar que apoia o
“governo” aprovou ontem na Assembleia o aumento semanal de horas de trabalho
para a função pública, bem como a possibilidade de despedimento (a esmo, a bem
ou a mal e custe o que custar) porque é preciso descartar 15 000 funcionários.
Este pseudo-primeiro-ministro, na
sua proverbial falha cultural, pessoal e humana, refere-se publicamente aos
funcionários como se de gado se tratasse.
Os funcionários públicos ao ativo
bem como os que já ganharam o direito são o material inútil e descartável no
entender destes “meninos”, estes “escuteirinhos em calções” (a fazerem lembrar
a juventude hitleriana que o “nosso” ditador tão bem copiou) sem formação
política nem de nenhuma outra ordem que não seja a de se defenderem
pessoalmente e à sua baixa e abjeta ideologia.
Por outro lado, e por incrível
que pareça, não se ouvem vozes – com exceção para os políticos da oposição e
para os sindicalistas – que se oponham marcadamente a este desvario e esta
sanha contra a função pública. Houve sempre, mesmo no tempo do “nosso” ditador,
um odiozinho mais ou menos calado contra quem trabalhava para o Estado e agora,
parece, os detentores dessa mentalidade mesquinha e ciumenta estão a ter,
finalmente, a sua vingançazinha interior.
Os funcionários públicos ao ativo
bem como os que já ganharam o direito são/somos, de facto, o atual inimigo público nº um do país!
Mas é bom que os funcionários públicos, no ativo ou já reformados, saibam que só são inimigo público nº 1 para este governo de incompetentes, não para os restantes cidadãos!
ResponderEliminarBeijocas!
Há tempos escrevi sobre este assunto estou em sintonia com o que aqui escreves. Acrescento, apenas, que uma Directora Geral garantiu ter sido informada que deveria dispensar 15% dos seus funcionários e não entravam, para essa percentagem, os que já tivessem pedido a reforma.
ResponderEliminarOs jornais de hoje reflectem bem o que a opinião pública pensa dos funcionários públicos: uns privilegiados que até têm direito à ADSE ( que por acaso é paga pelos próprios funcionários, mas isso para a comunicação social não interessa nada...)
Olá, boa noite!
ResponderEliminarDepois das famigeradas Manuelinha F. Leite e da Lurdinhas...só nos faltava este tipo com ar de Sabichão!
Felizmente que já estou aposentada, mas sofro na carteira os desmandos deste governo e sofro pelos colegas que estão no activo.
Um abraço.
M. Emília
Também eu Maria Emília! Todos nós que trabalhámos 30 ou 40 anos e descontámos tudo o que nos exigiram e agora somos considerado um peso.
ResponderEliminarUma situação constrangedora o que fazem com a educação, seus educandos e educadores! Apoio totalmente o desabafo dos aposentados. Faço parte!
ResponderEliminarBj. Célia.
Ainda falta muito para a aposentadoria (se é que ainda a terei) e, portanto, vivo a cada dia como se andasse numa "corda bamba"...
ResponderEliminarA sanha contra a função pública foi inaugurada pelo reformado de Boliqueime e mesmo assim escolheram-no duas vezes para Belém!!
ResponderEliminarOs comentadores mais ouvidos - a começar por aquele inennarrável João César das Neves - são da Universidade Católica, cujo ódio a qtudo quanto é público é conhecido e notório!
Consequentemente, estamos entregues a animais selvagens sem honra nem ética!
Um abraço
Andei uns dias com os botões desligados... mas tenho que regressar à triste realidade. O pior é que nem é bem como a Teté diz. A campanha anti funcionário público tem sido tão bem levada a cabo que já somos ódio de estimação...
ResponderEliminarNão é uma tristeza, Luísa?!
ResponderEliminarTens toda a razão, São! Quanto a esse João César das Neves, nem o leio! Recuso-me! Até o mandava para as Neves da Sibéria... E também podia levar consigo o escavacado de Belém...
Gracinhamiga
ResponderEliminarQuelaro que ção! Eu apremdi a excrever com um prufeçôur e é o que çe vê... Abaicho os prufeçôures! Vivó menixtro Que-rato!
Agora a sério, esta merda está uma verdadeira... merda. A sanha despeditória (gosto à brava de inventar palavras e frases e coisas dessas. Então o Palhaço não façará? E os cidadões aguentam? Ai aguentam, aguentam Cf. Ulrich, patrão do BPI, à rasca) destes sacristas é o que se está a ver - e a sentir! São uns bons filhos da mã..., puta!
Quem é o José César das Neves (ou será João?)? Joga na Liga Sagres/ZON? Não me parece; talvez na Distrital de Boliqueime-a-ver-o-mar? Quiçá amolador de navalhas e tisoiras?
Prontos (sem s), estamos pronto (com s). Os professores e outros funcionários públicos têm a minha solidariedade. Quem dá o que tem...
Qjs
Henrique
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PS (sou, mas aqui é Post Scriptum)- E que me dizes da invasão das Bruns?