O facto é que, como estou já na
dita idade do condor: com dor aqui,
com dor ali, com dor acolá, dei comigo a dizer que estou um emplastro exatamente porque não me mexo …
E lembrei-me …
A minha avó – anos 50 – usava muito
os emplastros para as dores nas costas. E eu que vivi com ela até aos meus dez
anos, acompanhava-a para todo o lado e também à farmácia Nifo, lá em Algés,
onde ela pedia «um emplastro poroso».
Como era espanhola, pronunciava muito mal o português pelo que, para mim, durante
alguns tempos, pensei que os ditos calmantes das dores se chamavam emplastro por osso – expressão que não
me fazia sentido nenhum…
Melhor ainda, foi aqui a menina
já no seu 2º ou 3º ano do liceu, quando se jogava muito o jogo das palavras
(uma tabela de temas que tínhamos de preencher com palavras começadas por
várias letras do alfabeto) andou no dicionário à procura de como se escrevia a palavra
«autoclismo». Pois procurei no O (de otoclismo ou de outoclismo) no H (de
hotoclismo) e só no fim de muita “investigação” é que descobri a ortografia
certa… Mas espantem-se mais! Neste busca, estava acompanhada por uma amiga que
já frequentava o 7º ano do liceu (atual 11º)…
E já agora, outra das minhas
bacoradas de adolssssente inconssssiente:
no meu 3º ano do liceu (atual 7º) a professora de Português perguntou-me
que nome se dava (e dá) a uma estrofe com dois versos. E eu, que à época andava
mais interessada na bela música emergente dos inícios de 60 do que no número de
versos das estrofes, respondi ato contínuo: - Duo ou dueto! Nem queiram saber o que ela se fartou de ralhar!!!
Rir de nós próprios é muito saudável :))
ResponderEliminarBjs, boa semana
Também já cometi algumas calinadas que me despertaram gargalhadas!!! Bj
ResponderEliminarRir de nós é o melhor:)) Adorei
ResponderEliminarHoje:- Mundo de espinhos e rosas.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira.
Acontece a todos, Graça. E é bom quando sabemos rir dos nossos disparates de outrora. E dos de agora também.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Gostei de saber essas tuas criações em português ! :)))
ResponderEliminarDeixa algumas para o próximo encontro...que está difícil de agendar.
ResponderEliminarHá sempre um condor! :)
Abraço
É verdade... está difícil...
Eliminar:)) Quem viveu essas épocas tem sempre recordações curiosas !
ResponderEliminarUma das que me "marcou" muito foram as "papas de linhaça" para combater as constipações, a tosse, as dores no peito. Curioso que nunca as cheguei a usar com os meus filhos.
Usavam-se antes de aparecer o Vick .
Uma vez preparadas as "papas" (uma espécie de farinha de pau, mas com linhaça), a minha mão colocava um pano sobre o meu peito e por cima dele as ditas papas bem quentes (demasiado), que eram cobertas com um outro pano . Passado um bocado o calor no peito era enorme e começava-se a suar ! :)... Era um bom remédio caseiro.
Depois, o Vick, veio acabar com isso, mas curiosamente, hoje também caiu em desuso ! (?)
Felizmente, no meu tempo, já havia o Vick Vaporub..... E ainda o usei nas minhas filhas...
EliminarBeijinhos, Rui!
Penso que joguei os mesmos joguinhos...
ResponderEliminarTínhamos uma tabela com nome de objeto, flor, fruto,
cor, música, actor/atriz, marca de carro, etc...
Depois lá vinha uma letra sorteada... Eu gostava...
Vivendo, crescendo e aprendendo até morrer...
Beijinhos plenos de aceção.
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Passávamos tardes a jogar a esse jogo das palavras... No tempo em que se ia ao dicionário - hábito tão pedagógico que, infelizmente, caiu em desuso.
EliminarBeijinhos que não caem em desuso...
Álcool canforado, bom particularmente na idade do condor :) Boas melhoras!
ResponderEliminarQue a minha avó também usava....
EliminarObrigada!
Nada é perfeitamente inútil
ResponderEliminarTudo se transforma...
EliminarObrigada aos amigos e amigas que acham que é bom sabermos rir de nós próprios. Eu rio de mim e ... dos outros....
ResponderEliminarBeijinhos e risadas para todos!
Sumârio: revisão da matéria dada.
ResponderEliminarEsta é das boas, combina língua espanhola, especialidade farmacêutica, jogo lúdico, formalidade poética, dicionário na mesa e castanholas felinas.
Apre, bela estória!
Eu não português faço regularmente essas gafes
ResponderEliminarbjs
Muito bem, Graça. Lamentavelmente, nem toda a gente é capaz de se rir de si próprio.
ResponderEliminarAh mas eu sou… e divirto-me….
EliminarBeijinhos.
Obrigada, caro amigo Agostinho...
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