A Censura, cujo símbolo era o Lápis azul, foi legalmente instituída em 1933, embora já existisse uma Comissão da Censura criada em 22 de junho de 1926 que obrigava os jornais a submeter-lhe as suas notícias para avaliar os seus conteúdos. Aqueles que fossem contrários à ideologia do regime ditatorial, eram cortados pelo dito lápis azul.
O mesmo passou a acontecer com os filmes estrangeiros e nacionais e com as obras dos escritores e poetas do país. Em 11 de Abril, há 86 anos, era promulgado o Decreto-Lei n.º 22469 que instituía
a Censura com a finalidade "de evitar que seja utilizada a imprensa como
arma política" que impedisse a realização do programa de reconstrução
nacional por parte do Governo da Ditadura Militar.
Para relembrar os mais velhos e mais esquecidos e para dar a conhecer aos mais jovens, a Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira escolheu variadíssimos livros de tantos e tantos autores portugueses e estrangeiros que foram censurados e/ou proibidos e amarrou-os - na verdadeira acessão da palavra, com cordas grossas.
Esta iniciativa pode ser vista no endereço abaixo
Esta iniciativa pode ser vista no endereço abaixo
https://www.facebook.com/BMALV/videos/782096735523366/
Para além disto organizou uma pequena exposição de fotografias de José Cardoso Pires - um dos muitos autores censurados - pelo fotógrafo Eduardo Gageiro .
Para além disto organizou uma pequena exposição de fotografias de José Cardoso Pires - um dos muitos autores censurados - pelo fotógrafo Eduardo Gageiro .
Belo pedaço da História que precisa ser conhecido...
ResponderEliminarBelo no sentido do contexto das relações humanas!!!
Obrigada!
EliminarOportuno porque continua a haver muitos negacionistas.
ResponderEliminarE preocupante que muitos sejam muito jovens.
Beijinhos, bfds
Dá-se muito pouca importância à História. E conhecer o passado é tão importante!
EliminarBeijinho.
É sempre bom lembrar os mais velhos e dar a conhecer aos mais novos um dos muitos pedaços negros da ditadura.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
Elvira, a ditadura foi (todas são sempre) muito negra!
EliminarBeijinho.
Obrigado por dar a conhecer... Bj
ResponderEliminarEu é que agradeço a visita...
EliminarBeijinhos.
Gosto muito de José Cardoso Pires e a gostar de gatos ainda fico a gostar mais.
ResponderEliminarNão nos falaste desta exposição...
Abraço
Terminou em finais de abril...
EliminarClaro que tenho conhecimento perfeito da censura e do "lápis azul" mas não sabia as datas !
ResponderEliminarÉ bom recordar essas situações, Graça, para que nunca sejam esquecidas !
Abraço
Antes que o neguem, que o achem sem importância.
EliminarBejinhos, Rui.
Outros tempos
ResponderEliminarHoje os censores usam processos novos
basta um arregalar de olhos
e os jornalistas-precários percebem...
Quanto à exposição... nós somos a memória que vamos transmitindo!
É bem verdade o que diz sobre a nova censura. Uma tristeza e um enorme perigo...
ResponderEliminarnunca tua mão te doa. nem tua voz se cale...
ResponderEliminarbeijo
Trabalhei com um senhor de antes de Abril que gostava muito dos lápis. Recordei-o, agora, e fiquei a pensar no frio azul. Terá sido o gosto dele consequência de "patriótica missão" na Comissão de Censura? Ferveroso do regime era.
ResponderEliminarHoje, continua a haver censura com outros processos e mediação política e sobretudo económica.
Bj.
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