Bem procurei a minha primeira
toalha de praia que guardei durante anos, mas não a encontrei! Nesse tempo as (poucas)
toalhas de praia que havia à venda eram de dimensão bem reduzida: aí um metro
por 50 centímetros. A minha era verde com umas barras encarnadas e amarelas em
cada ponta. Bem republicana como podem imaginar! Mas não foi esta a minha
toalha de praia!
Depois daquela toalhinha de praia – única na
família, que isso foi nos anos 50! – passei a ter toalhas de praia de dimensão
grande e de bom turco comprado a
metro e mandadas fazer à costureira (como tudo, aliás!)
Foi pelos anos 70 que apareceram
as toalhas grandes, confortáveis, de turco aveludado de lindas cores. Mas eram
tão caras! Só algum tempo depois de casar tive “direito” a uma dessas toalhas
fofas e alegres. Aquela de que mais gostei foi de uma dessas com barras de
vários tons de castanho com a assinatura de AnnaClub – anos 80.
Se bem que não se veja bem, ei-la aqui, num dia em que a “aluguei”
a um inquilino conhecido…
Entretanto, deixo aqui dois
modelos de toalha de praia muito, muito antigos, uma das quais parece uma
verdadeira peça de museu.
Uma bem folclórica, anos 60,
penso que comprada em Barcelos, terra do meu pai.
E outra, bem nacionalista e bem salazarista, já que foi comprada pela minha mãe na Exposição do Mundo Português, a grande festa que Salazar e o seu superministro Duarte Pacheco organizaram em 1940 com grande pompa e circunstância para comemorar as datas da Fundação da Nacionalidade (1140), da Restauração da Independência (1640) bem como o apogeu do Estado Novo e do seu vasto império. Esta exposição imperialista teve lugar em Belém, na área do Mosteiro dos Jerónimos, tão perto de Algés, que a minha mãe, “teenager inconssssiente” à época, passeavam até lá com o irmão sempre que se lhes proporcionava a oportunidade.
Por oposição, deixo ainda aqui
uma toalha mais original que saiu da imaginação e da objetica do meu genro
Francisco.
Toalhas para todos os gostos,
portanto!
Também tenho toalhas de praia com mais de 25 anos... mas por esta ou aquela razão, não consigo fazer o mesmo que às toalhas normais quando estão velhotas... panos para a cozinha ou para limpeza.
ResponderEliminarSuponho que tenha a ver com as boas recordações de sol e de mar... e, já reformadas, vão ficando guardadas e só servem, mesmo, para encher gavetas...
Bjos
A minha mais interessante toalha de praia foi a que tentei , em vão, encontrar em Fortaleza, rrsss
ResponderEliminarBons sonhos, menina
Fartei-me de dar voltas à cabeça, mas não consegui lembrar-me da minha primeira toalha de praia. Enfim...Homens!
ResponderEliminarPois a que mais gosto é mesmo a imaginado pelo teu genro, que gosto delas bem garridas e coloridas! Afinal a praia também é uma festa, não é? :)
ResponderEliminarBeijocas e bom fim de semana!
Ai Deus me valha...
ResponderEliminarComo raio era
a minha primeira toalha?
Engraçado! Nunca me passaria pela cabeça pensar na minha primeira toalha de praia! E muito menos guardá-la. Aliás, nas minhas circunstâncias seria mesmo impossível. Quem é que vai para outro país de toalha de praia na mala?!
ResponderEliminarOs teus posts são mesmo originais! Mesmo que façam parte de um concurso. Gostei.
Abraço
Se alguma vez me passaria pela cabeça que ainda te lembrasses da tua primeira toalha de praia, ou mesmo que guardasses as já usadas!
ResponderEliminarHá quantos anos convivemos? Nunca conhecemos verdadeiramente uma pessoa... Nunca te imaginei tão saudosista!
Bem... a minha primeira toalha... na certa já virou pano de chão...
ResponderEliminarBj. Célia.
Zabelinha, não sou nada saudosista! Só que tenho uma memória de "elefante"! Acho que, com um bocadinho de esforço ainda me lembraria do dia em que nasci... E sou muito agarrada aos objetos - todos, para mim, têm uma história de que dificilmente me desfaço. Que se há de fazer? Mas saudades, saudades só tenho de Sintra e... do meu primeiro amor... Ihihihih!
ResponderEliminarObrigada, Catarina, pela tua simpatia e pela sensibilidade.
Grande poeta é o povo! O meu querido amigo Rogerito arranja sempre um verso para responder com graça às tolices da Graça...
Curioso, também tenho as minhas guardadas e até me esqueço que elas existem, até agora agora que vi as suas :))
ResponderEliminarbeijinhos e bom fim de semana
Minha querida, tal como tu, cá por casa andam umas toalhas que já têm mais de 30 anos, pequenas de turco que ficava teso com a água salgada, e que contam algumas histórias! :)
ResponderEliminarOra ainda bem, Turista, que não sou só eu que guardo tanta coisa do meu antigamente...
ResponderEliminarComo é que tens tempo para vires comentar os textos das Amantes?!....
Beijinhos.