Estes dois piolhos (ela 5, ele 3
anos) foram ontem numa visita de estudo à Gulbenkian… Não sei com que garra,
com que coragem, com que arrojo e vigor, as educadoras, as assistentes e as
monitoras meteram estes dois e mais vinte e tal da turma deles e outros tantos
da outra turma dentro de uma camioneta, todos de camiseta igual para se
distinguirem facilmente, com os sacos e as geleiras com a maxi-merenda por elas
preparada para todos os piolhos e abalaram de Leiria para Lisboa logo pela
manhã para voltarem lá para o fim, fim da tarde.
Confrontada hoje com as minhas
perguntas insistentes sobre o que tinham feito, o que tinham visto, se tinha gostado,
ela arregalou muito os olhos brilhantes de alegria e começou por dizer: “Comemos
gelado!” “Então e o que viram?!” “Vimos umas fotografias muito grandes de um
senhor muito importante.” E antes já tinha dito ao pai – que é um ás em
fotografia – que as fotografias que viu eram muito melhores que as dele…
E pensar eu que a primeira visita
de estudo que fiz foi no 1º ano da Faculdade, com o (meu querido) Professor Lindley
Cintra, a Santarém para visitarmos a quinta de Vale de Lobos de Herculano e a
arquitetura gótica e românica da cidade… (Depois venham-me dizer que não valeu
a pena o 25 de Abril e que a educação antigamente é que era boa!)
Entretanto, o mínimo que posso
fazer é mandar daqui o meu muito obrigado àquelas mulheres valentes (e às
outras todas que fazem o mesmo por esse país fora) que foram com aqueles piolhos
todos um dia inteiro para Lisboa.
Bem hajam!
Junto a minha
ResponderEliminarÀ sua voz
Estive ontem, com o meu neto (e a avó dele) no Aquário Vasco da Gama e presenciei cenas como aquelas que narra... Deixe contar os grupos: um, dois, três... eram uns seis.
(seus miúdos são lindos...)
E não é que o meu neto de 2 anos e meio também foi de excursão a uma Quinta em Loures e o que mais apreciou foi mesmo o carro grande (autocarro) que os levou?
ResponderEliminarDe pequenino se torce o pepino e a seguir outras aventuras maiores virão.
Beijossssss
Que grande responsabilidade, levar tanta criança e cuidar.São muito engraçados e muito mais desenvolvidos do que no nosso tempo.M.A.A.
ResponderEliminarÉ de facto uma grande responsbilidade tomar conta de tantos meninos e meninas assim... Também os meus filhos que hoje andam na universidade, começaram a fazer visitas de estudo quando ainda andavam na pré-primária.
ResponderEliminarÉ do "meu mundo" que fala. E fala bem! Agradeço-lhe por isso.
ResponderEliminarUm beijo
oh! hoje em dia as crianças e suas educações são muito precoces. As chicas que me cercam também fazem vários passeios e desde muito cedo!
ResponderEliminarbom, fiquei de te mandar a receita e já que estamos falando de criança, pode ser que se encaixe no post:
Sorvete de alho negro
Ingredientes
350g de morango orgânico maduro
e higienizado (sem cabinho) –
cerca de 2 caixinhas
170g de açúcar cristal orgânico
1/2 cabeça de alho negro descascado
250g de creme de leite fresco
340g de leite integral
2,5ml de extrato de baunilha caseiro
Sorvete de Alho Negro e Morango
O sorvete ficou com sabor de
alho negro bem evidente e criou
um contraste interessante com o
frutado e ácido do morango.
Se tem alguma dúvida sobre as medidas e
equivalências dos ingredientes, acesse o
site www.gourmandisebrasil.com
Modo de preparo
Fatie o morango e leve ao fogo
bem baixo com o açúcar. Cozinhe por cerca de 15
minutos, retirando a espuma que se forma na superfície.
Troque de recipiente e una o alho negro fatiado.
Esfrie e gele. Misture o morango cozido com o
creme de leite, leite e extrato. Gele bem. Coloque na
sorveteira conforme as instruções.
pronto.
Sim precisa de uma sorveteira que faça todas as mexidas. bjus
Uma enorme responsabilidade, mas olha que antes do 25 de Abril eu no Liceu também fiz viagens de estudo, uma delas adorei, fui de Lisboa a Coimbra ver a Biblioteca e ver as ruínas de Conimbriga... talvez porque havia professores especiais que conseguiam mover montanhas... mas eram mesmo excepções à regra.
ResponderEliminarSe não estivesses na minha lista de Leitura não tinha conseguido chegar ao teu blogue, costumo clicar nos nomes quando deixam comentários e no teu apareceu uma mensagem que tinha de me registar no teu círculo do Google+ e aí era complicado porque não me registo em lado nenhum... nem no FaceBook... manias minhas ;)
Mas fui à minha Lista de Leitura e fintei as obrigações de registo :)
Bjos
Os nossos filhos já puderam beneficiar destas saídas "temerárias" desde muito pequenos mas é obra!
ResponderEliminarTambém nós nos fartámos de acompanhar miúdos em visitas de estudo só que eram mais velhos.
Estão com um ar de quem se está a divertir muito!
"De pequenino se torce o pepino!" - embora não gostes de provérbios!
Abraço
Estimada Amiga Graça Sampaio,
ResponderEliminarA vida está sempre em plena transformação, a forma como nos dias de hoje se mostra a realidade às crianças e como são educadas é belo e ainda bem que assim é.
Mais tarde seus nétinhos se irão recordar não só da foto gigante de um homem importante, mas do belo passeio pela cidade de Lisboa.
Adorei.
Abraço amigo
Percorri muitas estradas com tais "pequerruchos" em busca do aprender observando... Uma aventura em todos os sentidos...
ResponderEliminarBj. Célia.
Graça, boa noite!
ResponderEliminarMudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Há que dar valor a quem o tem. Eu nunca tive passeios ou visitas de estudo, não é que não houvessem quando eu estudava, mas os meus pais não deixavam.
Com os meus filhos, já não foi assim, sempre foram aos passeios de escola, e desde pequeninos.
Beijinho,
Ana Martins
E que lindos que eles são!
ResponderEliminarA minha 1ª visita de estudo, que me lembre, foi na primária. Fui ver uma exposição sobre abelhas e provar o mel, curiosamente também numa biblioteca Gulbenkian. O que já não recordo é se fui tão inteligente e ousada como a tua neta, ao fazer uma observação sobre as fotos.:))
beijinhos
É mesmo uma tarefa de grande responsabilidade cuidar de tantos pequenos. Mas o passeio foi uma beleza. É bonito ver como voltam empolgados.
ResponderEliminarbjs
Também fiz viagens de estudo no final de cada ano = 62 a 70.
ResponderEliminarAinda hoje as recordo como aulas vivas de história e arte. Nesse tempo havia uns Cicerones que acompanhavam os grupos e explicavam a história de cada monumento.
As crianças hoje começam mais cedo estas viagens aprendendo o respeito pelo grupo e pelos professores.
De visitas de estudo do meu tempo de lyceu,recordo as duas que fiz ao Castelo e uma à estação das águas em S.Romão.Esta última agradou-me muito e nem o famigerado relatório de obrigação me incomodou pois fui a casa do S.Rodrigues da águas e aperfeiçoei o que não tinha entendido.Quanto às visitas de estudo ao Castelo,valeram pela sensação de "turma fora de escola".Para o tal relatório, não encontrei o Sr.Afonso Henriques em parte alguma
ResponderEliminardaí que tenha ficado muito fraquinho.Fiquei com a sensação de que ele já tinha falecido há alguns anos e resumi-me ao que tinha (des)ouvido do Prof de História.Kinkas
Minha amiga, desvanecida te agradeço este post :sou Educadora e fiz muitas visitas com as minhas crianças.
ResponderEliminarUm abraço com muito carinho...e beijinhos aos piolhos.
São, Lídia, Célia e outras (queridas)educadoras e professoras do 1º ciclo, como vos admiro! Por serem as "bases", por terem a responsabilidades de escrever as primeiras informações na tábua limpa daquelas cabecinhas virgens.
ResponderEliminarPaty, muito obrigada pela receita. Vou ter de experimentar.
Luís, não tive a sua sorte. Nunca houve visitas de estudo lá por onde andei; no liceu (feminino) houve uma viagem de finalistas a Sevilha onde os meus pais não me deixaram ir.
Kinkas, pois! Eu nem dessas visitinhas tive. Curiosamente a minha mãe, que era professora primária, desde 59 organizou anualmente lá em Sintra, passeios, como se chamavam nesse tempo, para as meninas suas alunas. Eu não tive essa sorte!
Beijinhos a todos
Isa, pois não sei o que se passa que eu destas coisas da informática percebo pouco. Sou autodidata...
ResponderEliminarRosa, eu até já gosto (um bocadinho) de provérbios. pouco (ou nada) os trabalhei com os alunos, mas agora, perante a falta de compreensão do significado omisso e escondido das palavras que alguns jovens mostram, até já me parece importante trabalhar os provérbios...
Cá por casa há uma auxiliar de educação e uma quase mestre de educação infantil :) mas é delicioso partilhar as descobertas deles e ter a oportunidade de ver o mundo pelos olhos deles! O meu 'enteaneto' ainda só tem 2 anos e meio, mas as coisas em que ele repara e as respostas que dá, apanham-me sempre desprevenida!
ResponderEliminarVejo-os relaxados, o que quer dizer que não lhes alterou no seu quotidiano.
ResponderEliminarAdmiram-me como se iniciam tão cedo nas artes. Assim deve ser.
Beijinhos
É verdade, Duarte! Os miúdos são um espanto!
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