segunda-feira, 30 de abril de 2018

Amanhã é feriado!




Não é bem o meu caso, mas... ...

... ... será o de muitas outras mulheres...

domingo, 29 de abril de 2018

O Casalinho é cá de Leiria

Na passagem de mais um dia internacional da dança, nada como homenagear o talento do jovem bailarino de Leiria que tem acumulado prémios em cima de prémios de dança por esse mundo fora. Trata-se do António Casalinho, tem apenas 14 anos, estuda na Secundária aqui da minha zona e é aluno da Academia de Ballet e Dança Annarella Sanchez também aqui na freguesia.

Este ano voltou a vencer (pela segunda vez) o Youth America Grand Prix de Nova York.

Para além do Casalinho, a Academia de Dança apresenta-se nos concursos internacionais com outros excelentes alunos e alunas.

Convido-vos a vê-los dançar. Primeiro num número de bailado ao estilo clássico e depois um número mais moderno.








sábado, 28 de abril de 2018

Passem a corrente! Rápido!




Bom fim de semana!

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Uma canção de abril

Não queria deixar terminar o mês sem lembrar aqui para vós esta bela canção de abril, que foi tema principal da comédia romântica do mesmo nome - April love - um musical norte americano rodado numa fazenda do estado do Kentucky

O filme é de 1957 e em português chamou-se Sol no coração. O cantor Pat Boone (quem se lembra dele?!) foi igualmente o protagonista do filme em parceria com a bela Shirley Jones. 



Vamos então ouvir a linda canção de amor...




... que diz mais ou menos isto:

O amor de abril é para os muito jovens
Cada estrela traz um desejo que brilha para ti
O amor de abril é as sete maravilhas
Um beijinho apenas pode dizer-te que assim é.

Por vezes um dia de abril pode trazer aguaceiros
Chuva que faz crescer as flores para o seu primeiro bouquet
Mas o amor de abril pode escapar-se-te entre os dedos
Por isso se ela for a tal, não a deixes fugir...


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Uma História Renascida

Uma excelente reflexão de Guilherme de Oliveira Martins sobre o 25 de Abril, um pouco/muito de História que não resisti a trazer aqui.

«Não é possível entender o 25 de abril de 1974 sem o inserir no longo prazo da história. Quando lemos Fernão Lopes a descrever os acontecimentos de Lisboa de 1383, percebemos que há, na distância do tempo, elementos comuns de determinação e rebeldia, que nos levam a pensar noutros momentos cruciais de mudança política. (…)

Como disse Jaime Cortesão: «a Nação só atingiu a maioridade política e a plena expressão nacional com a revolução democrática do século XIV, conforme lhe chamou Oliveira Martins, e o triunfo e incorporação das classes populares na vida pública.» (…)

Pensar no 25 de abril é, assim, referir um acontecimento que se insere numa longa continuidade histórica, que Francisco Sousa Tavares bem compreendeu no Largo do Carmo, em cima de uma guarita, como o primeiro civil, invocando o paralelismo com o Primeiro de Dezembro de 1640. Ao fazê-lo, afirmou que era um sinal inequívoco de independência histórica que ali estava a ser dado. De facto, 1974 situou-se num encadear de acontecimentos que vêm da independência do Estado no século XII. Daí se parte para o misterioso desenlace da crise de 1383-85, continuando na afirmação dos tempos de coruja e de falcão do Príncipe Perfeito, na chegada à Índia com D. Manuel e no movimento pendular que envolve o desastre de Alcácer-Quibir e o renascimento da Restauração da independência – e desde o século XVIII: a glória do ouro, a maldição do terramoto, e reconstrução e a reforma de Pombal, a guerra peninsular de libertação nacional; bem como a difícil afirmação do liberalismo constitucional – 1820, guerra civil, vitória liberal, revolução de setembro de 1836, nova guerra civil, estabilidade da regeneração, ultimatum, bancarrota, I República, Estado Novo. Eduardo Lourenço [diz]: «As Nações, com a responsabilidade histórica da gente portuguesa, não podem imobilizar-se estaticamente, nem devem iludir-se infantilmente; têm de desentranhar sucessivamente da massa das suas tradições e aspirações, um ideal coerente com a conjuntura histórica, que exprima e defina o seu estar em concordância com o seu ser permanente.» a pertinência da consideração não oferece dúvidas. Daí que falar do 25 de abril de 1974 seja superara comemoração de quatro décadas, para atingirmos o cerne da afirmação da liberdade, da democracia e da emancipação cívica.» (…)


(Guilherme de Oliveira Martins, in “Ao Encontro da História” Gradiva, 2018 – com supressões)


F. Sousa Tavares a discursar no Largo do Carmo no 25 de abril de 74
(daqui)


terça-feira, 24 de abril de 2018

E depois do adeus

Otelo Saraiva de Carvalho revelou-se um estratega capaz dirigindo as operações militares que resultaram na revolução de 25 de Abril de 1974, mas não se pode dizer que a estratégia musical empregue na escolha das senhas da revolução tenha sido delineada de forma igualmente brilhante pelo militar. Quarenta anos depois da revolução dos cravos, Paulo de Carvalho explica à BLITZ que "E Depois do Adeus", o tema com que venceu o Festival RTP da Canção realizado a 7 de março de 1974, esteve para não ser a primeira senha do 25 de Abril: "sei hoje que houve uma reunião no Apolo 70 entre o Otelo, o Costa Martins, que foi Ministro do Trabalho no tempo de Vasco Gonçalves, e o [radialista] João Paulo Diniz [que à altura trabalhava nos Emissores Associados de Lisboa e no Rádio Clube Português]. A ideia do Otelo era que a primeira senha fosse o "Venham Mais Cinco", do José Afonso, mas foi o João Paulo Diniz que o convenceu de que essa canção, de um autor proibido pelo regime, poderia levantar suspeitas. E foi ele também que sugeriu o "E Depois do Adeus", que poderia ser tocado sem fazer soar nenhum tipo de alarme".

Num documento secreto onde se explicava aos comandantes operacionais a estratégia para a madrugada de 25 de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho indicava as duas senhas de transmissão radiofónica que espoletariam as operações militares da revolução que se seguiria: "Às vinte e duas horas e cinquenta e cinco minutos (22H55) do dia 24 Abr 74 será transmitida pelos "Emissores Associados de Lisboa" uma frase indicando que faltam cinco minutos para as vinte e três horas (23H00) e anunciado o disco de Paulo de Carvalho, "E Depois do Adeus"". O tema de José Afonso deveria ouvir-se mais tarde: "entre as zero horas (00H00) e a uma hora (01H00) do dia 25 Abr 74, através do programa da Rádio Renascença, será transmitida a seguinte sequência: Leitura da estrofe do poema "Grândola Vila Morena" "Grândola Vila Morena / Terra de fraternidade / O povo é quem mais ordena / Dentro de ti ó cidade"; Transmissão da canção do mesmo nome interpretada por José Afonso".



´


segunda-feira, 23 de abril de 2018

O Elogio do Livro


«Um livro é feito de uma árvore. É um conjunto de partes lisas e flexíveis (que ainda se chamam folhas) impressas em carateres de pigmentação escura. Dá-se uma vista de olhos e ouve-se a voz de outra pessoa – talvez alguém que já tenha morrido há milhares de anos. Através dos milénios, o autor está a falar, com clareza e em silêncio, dentro da nossa cabeça, diretamente para nós. A escrita foi talvez a maior das invenções humanas, ligando as pessoas, cidadãos de épocas distantes que nunca se chegaram a conhecer. Os livros quebram as cadeias do tempo, provam que os seres humanos são capazes de exercer magia.»

(Carl Sagan, in Comos, 1980)




«Livros não mudam o mundo,
quem muda o mundo são as pessoas.
Os livros só mudam as pessoas.»

(Mário Quintana)




domingo, 22 de abril de 2018

Já estavam deitados, quando...

Para começarmos bem a semana - a rir...


Noite, já estavam deitados, quando...**

Mulher: Se eu morresse tu casavas outra vez?

Marido: Claro que não!

Mulher: Não?! Não por quê?! Não gostas de estar casado?

Marido: Claro que gosto!

Mulher: Então por que é que não casavas de novo?

Marido: Está bem, casava...

Mulher: (com um olhar magoado) Casavas?

Marido: Casava. Só porque foi bom contigo...

Mulher: E dormirias com ela na nossa cama?

Marido: Onde é que tu querias que nós dormíssemos?

Mulher: E substituirias as minhas fotografias por fotografias dela?

Marido: É natural que sim...

Mulher: E ela ia usar o meu carro?

Marido: Não. Ela não conduz...

Mulher: !!!! (silêncio)

Marido: (em pensamento) Já lixei tudo!


MORAL DA HISTÓRIA:

Com sono, JAMAIS prolongue um assunto com uma mulher... apenas abane a cabeça ou
diga 'A-HAM' ou 'HUM-HUM'·




sábado, 21 de abril de 2018

Dia da Terra

Mostrando a força e a beleza do nosso Planeta - Terra!

Cuidemos dela, porque não há outra igual...


quinta-feira, 19 de abril de 2018

Da emoção em política

São apenas dois minutos. Convido-vos a ouvir este excelente discurso sobre o que de facto é - ou deveria ser - a Europa.

Curto, simples, franco, sentido.




quarta-feira, 18 de abril de 2018

Dia dos Sítios e dos Monumentos

"Só a emoção nos torna responsáveis por um mundo que herdámos e que devemos legar aos vindouros. " - Guilherme de Oliveira Martins, in "Ao Encontro da História"

Todos o conhecemos e identificamos por fora, mas... e por dentro? Um verdadeiro encontro com a História: a nossa, a de Portugal.




Sala dos Cisnes com os cisnes pintados no teto
evocando o casamento de D. Isabel de Portugal com
D. Filipe de Borgonha




A Sala das Pegas com 127 pegas pintadas no teto evocando
o lema de D. João I «por bem»



Azulejos de tradição árabe 

Quarto de D. Sebastião



Sala das Sereias, o antigo guarda roupa, no séc XV

Sala Júlio César

Sala das Galés (no teto)



Sala dos Brasões (das famílias importantes da época) toda forrada a
azulejo











Quarto prisão do infeliz rei D. Afonso VI

A Capela
O bem trabalhado teto da capela - entalhes em madeira


Quarto de hóspedes...

... com sofá-cama

A porta mais antiga do Palácio

A cozinha



A sala dos banhos



E tanto mais que havia para mostrar!


terça-feira, 17 de abril de 2018

Para rir ou... talvez não

Sei que o tema é melindroso, mas não resisti a transcrever o texto de opinião (ou grande parte dele) que o meu facefriend Carlos Esperança publicou hoje lá no facebook. É que, além de estar sobremaneira bem escrito, até dá vontade de rir. Ou de chorar, sei lá.

O texto tem o título de «Demónios e exorcismos» e diz assim:

«A religião que apavorava as noites da infância, com demónios das profundas do Inferno, nas recônditas aldeias da Beira Alta, foi esquecendo o Maligno, talvez por este ter maior medo das escolas do que do sinal da cruz ou ter-se cansado de atormentar as almas.

Se a memória me não falha, todos os párocos tinham então alvará para exorcismos, além das tarefas inerentes ao tríplice múnus do sacramento da Ordem. Agora, só a licença do Ordinário do Lugar, designação canónica do bispo da diocese, habilita para exorcismos, sendo as restantes tarefas do múnus sacerdotal, profético e pastoral comuns a todos.

Hoje, com a escassez de demónios, sem íncubos e súcubos, de vocação libidinosa, cuja existência era atestada por Tomás de Aquino e outros santos doutores, o Papa declarou que o Inferno era uma criação humana.

O Papa pode duvidar, mas a Cúria não, e obrigou-o a recuar no despautério teológico e a dizer que o demónio existe, certificado por exorcistas. Há quatro anos, a Igreja católica reconheceu oficialmente a Associação Internacional de Exorcistas que reúne cerca de 200 especialistas (...)

Declaram os sábios exorcistas, que desde amanhã até ao dia 21 vão lecionar no curso de exorcismo no Vaticano, talvez para ficarem mais próximos do Demo, que “às vezes é preciso tapar a boca porque os demónios cospem muito” e que “ouvindo um grunhido satânico uma vez nunca mais se esquece”, entre outras peculiaridades demoníacas. (...)

Duarte Sousa Lara, que recusou ser administrador de uma empresa pública, lugar que o pai lhe ofereceu (não cabe aqui falar da licitude), para se dedicar ao serviço de Deus e … do Demónio, com mais de 50 pedidos de ajuda semanais, é a estrela dos exorcistas portugueses, reconhecido pela diocese de Lamego onde – diz ele –, exorciza possessos enviados por psicólogos e psiquiatras amigos, casos que não reagem a medicamentos. A afirmação exasperou o presidente do Colégio de Psiquiatria da OM, que o levou a dizer que “o sobrenatural não existe em medicina” e a comparar os exorcistas aos bruxos.

Sendo o sacerdote Sousa Lara filho do devoto censor de Saramago e não de um íncubo, o que o faria nascer bruxa e não exorcista, função reservada a homens, é de crer que este psiquiatra, Miguel Bragança, seja excomungado por falta de fé. O mesmo pode suceder ao padre Anselmo Borges, que disse: “O Diabo e os exorcismos são uma crendice”. Não se duvida de um exorcista e, muito menos, do Catecismo da Igreja Católica:

“Embora Satanás exerça no mundo a sua ação por ódio contra Deus, e embora a sua ação cause graves prejuízos, essa ação é permitida pela divina Providência. A permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério.”

Para um ateu o mistério maior é a permissão divina para que o Demo atormente crentes e, nunca, incréus. É um mistério explicável pela maldade de Deus, castigar os que mais ama. Os homens que criaram Deus inventaram mais justo o Demo.

Duarte Sousa Lara gasta em média 20 minutos a realizar um exorcismo e carece de 1 a 5 ou 6 pessoas, conforme a gravidade, para segurar os possessos, normalmente possessas, para que arrotem, vomitem e se torçam, e, eventualmente, tapar-lhes a boca, porque ‘os demónios cospem muito, mordem e é preciso cuidado’. Tem um longo futuro na função, e coincide nas declarações com o mais antigo especialista do ramo, ainda em funções, o padre Humberto Gama, que chegou a fazer exorcismos para a TVI. (...)

Há muitos demónios à solta. Um dos maiores especialistas em exorcismos calcula que são anualmente identificados 500 mil casos de possessão demoníaca, enquanto outro revela que há diabos especializados em diabruras diferentes, sabendo-se que a oração e o sinal da cruz são demonífugos profiláticos, mas não suficientes para dispensarem os experientes exorcistas que regem cursos de formação e aperfeiçoamento no Vaticano.


(ler mais em )   


(daqui)

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Que me dizem de vozes como estas?

No dia em que mundialmente se celebra a Voz, a minha escolha recai sobre duas vozes sensacionais, absolutamente poderosas que, infelizmente, não poderemos mais ouvir ao vivo. 

Aqui fica a minha homenagem póstuma e o meu agradecimento por terem existido e terem assim cantado.







sábado, 14 de abril de 2018

Nós e os Outros - uma exposição

Gostei especialmente do título da exposição. Com efeito, foi também este o título que criei para o primeiro Projeto Educativo que escrevi lá para "a minha" escola - «Nós e os Outros - uma Aprendizagem para a Vida»

E por isso quis muito ir visitá-la.




Finalmente em Leiria começa-se a dar a conhecer, ou melhor, a fazer retirar do esquecimento, as pessoas de valor que aqui viveram.

Neste caso, e baseados no quadro «Nós» (1923) do pintor Lino António, trata-se de fazer renascer, das brumas do passado, quatro amigos das Belas-Artes que aqui se encontraram e que, juntos e em grande amizade e parceria, aqui trabalharam. 



Foram eles: Narciso Costa (1890-1969), "o mestre de todos nós", Luís Fernandes (1895-1954), Lino António (1898-1974) e António Varela (1902-1962). Todos pintores e  escultores, todos nados e criados em Leiria ou arredores, à exceção de Narciso Costa que veio para cá em 1914 como professor de Desenho da Escola Industrial e Comercial de Leiria. 


Impossível mostrar aqui a grandeza de todos eles, como impossível me será mostrar todas as maravilhas que a exposição - que tão bem montada está - nos deixa ver.

Narciso Costa, o mestre informal, o amigo e depositário de muitas confidências














Luís Fernandes, escultor, desenhador, pintor, instrumentalista, violinista, professor.



Retratando  Narciso Costa

Leiria

Busto de Miguel Torga


Recanto da Praça Rodrigues Lobo


Casa dos Pintores

Lino António, destacado nome do modernismo, pintor, professor.



Retrato de Manuela Costa, filha de Narciso Costa e afilhada de lino António,
(ainda minha ilustre colega na "minha" escola)




Leiria ainda com a praça de touros

Nazaré



António Varela, pintor e arquiteto modernista, desenhador de edifícios, professor.



Retratando Narciso Costa

Foi o arquiteto da moradia da Rua do Alcolena, no Restelo, com azulejos de Almada



Retrato do arquiteto Varela pelo pintor Eduardo Viana

Convido as pessoas de Leiria (e não só) a visitarem esta excelente exposição a fim de conhecerem a obra destes artistas quase desconhecidos.

Ao domingo nem se paga a entrada no Museu Mimo, ali junto ao Castelo - aproveitem!


Para saber mais: https://www.regiaodeleiria.pt/2018/04/nos-e-os-outros/