terça-feira, 31 de julho de 2018

As Amoras



As amoras

O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade

segunda-feira, 30 de julho de 2018

R de roseira brava (para a Janita)

A nossa amiga Janita lembrou-se de editar um alfabeto fotográfico. Achei a ideia bem gira! E tão gira a achei que decidi participar. 

Escolhi a letra R que faz jus à minha maneira de ser, quero dizer, ao nome do meu blog...



Por acaso é uma roseira de rosas de Santa Teresinha....

sábado, 28 de julho de 2018

A História do Gato Pródigo

Todos conhecemos a Parábola do Filho Pródigo. Eu, que não sou leitora da Bíblia, conheci-a no meu livro de leitura da 4ª classe e, tal como o filho mais velho da parábola, também achei um bocado estranho o comportamento do pai, mas enfim. (Insondáveis são os caminhos do Senhor…)

Pois eu também tenho um gato pródigo. (Não se admiram já os meus queridos leitores porque cá por casa há gatos de todas as espécies… até pródigos!)

Há uns anos dei guarida a um gatão amarelo, lindo, que andou cá por casa cerca de ano e meio. Um explicando meu que também é perdido por gatos batizou-o de Lourinho. Quando fui de férias, apesar de ter quem viesse alimentar diariamente os meus gatos, o bom do Lourinho procurou outra dona mais presente e desapareceu.




Sofro sempre muito de cada vez que perco um gato, por isso uma vizinha aqui da rua, que é minha amiga, um dia bateu-me à porta dizendo que me trazia o meu Lourinho de volta. Entrou-me pela porta dentro um gatão amarelo, lindo que se comportou logo como se fosse da casa. Mas não era o Lourinho, que esse tinha o fundo da cauda revirada.








Este foi chamado de Miminho porque era extremamente meigo. Quis mandá-lo castrar, mas o meu marido, num daqueles acessos de macho, tratou de dizer que não senhor, que deixasse o gato gozar as suas delícias. E assim foi. Isto aconteceu no princípio do outono de 2014.

O gato – como todos os meus gatos – tinha liberdade de entrar e de sair e assim se foi mantendo mais ou menos caseiro.






Há uns dois anos, esteve meses sem vir a casa. Pensei que não regressaria, mas regressou. Escanzelado, cheio de feridas e de peladas. Tratei-o, limpei-o, dei-lhe de comer e até foi ao veterinário. Continuava a ser um mimalho, a vir para o colo e a fazer ronrons. 

Mas ele nunca mais foi gatinho de casa.

Até hoje, vem a casa quando lhe calha, quando tem fome, ou precisa de descansar. Como o filho pródigo da parábola, é tão bem tratado como os “residentes” – espero que eles entendam…








quinta-feira, 26 de julho de 2018

Os Avós

Ai os dias de... E então este que parece ter sido "inventado" pelo Goucha ou alguém naquele programa das manhãs.

Só que de nada nos vale «remar contra a maré» especialmente quando ela é forte..

Assim, e porque eu adorava os meus avós maternos que tanto ajudaram na minha criação, deixo aqui um aforismo que encontrei na Casa Museu Roque Gameiro em Minde e que, posso dizer, me encheu as medidas - até porque os meus queridos avós, ou o que deles restará - foi em Minde que ficaram.




Honremos os nossos avós!

terça-feira, 24 de julho de 2018

Pérolas

O inafável José Rodrigues dos Santos abriu hoje o telejornal da hora do jantar com uma  pérola  digna de um Trump, sei lá!!!

Enquanto este nega as alterações climáticas...


... o senhor Rodrigues dos Santos que recebe o seu ordenado na estação pública, mas que ataca com unhas e dentes (eu diria até com as orelhas, mas não fica bem...) todas as ações do governo, afirmou, sem pestanejar, nem se rir, que os incêndios que lavram na Grécia devem-se às alterações climáticas (aumento das temperaturas e ventos fortes) que se têm registado na zona do Mediterrâneo. 

Já os fogos que tragicamente assolaram o nosso país no ano passado tinham-se devido a mera negligência do governo, falta de meios e falta de medidas preventivas e sei lá quantas mais falhas do governo...

Outra pérola que se seguiu no mesmo telejornal foi o inatacável e super confiante chefe do maior partido da oposição que afirmou que o atual ministro das finanças se contradisse nas declarações que fez sobre o próximo orçamento de Estado. E acrescentou, cheio de sarcasmo e de sabedoria popular, que «mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo».

O engraçado é que não me lembro de alguma vez ter visto coxear o anterior PM ou outras altas individualidades do seu partido que mentiram ao povo desde o primeiro dia em que chegaram ao governo (eles até nem iam cortar os subsídios de Natal e de férias e depois foi o que se viu...) até ao ultiminho em que prometeram devolver-nos a sobretaxa do IRS...


Enfim!

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Uma questão de semântica...


Pequeno teste de cálculo mental

Um patrão está a testar os conhecimentos de cálculo da sua nova secretária:

- Se eu lhe der 500 000 euros, menos 10%, o que é que retira?

- Tudo, Senhor Engenheiro, tudo… a saia, a blusa, o soutien, a cueca… retiro TUDO!!!





domingo, 22 de julho de 2018

Feiras medievais e outras que tais...


Brotam como cogumelos por todo este pequeno Portugal. E já não se pode com tanta “feira medieval”! Parece que não há imaginação para mais nada. Parece que foi dito aos presidentes de câmara que não seriam reeleitos se dos seus planos de atividades (será que os têm?!) não fizer parte uma feirinha medieval…

Aqui em Leiria, torna-se aflitivo. Desde 2010 que se fazem ano sim, ano também, feiras medievais em Leiria. A primeira, a de 2010, teve lugar no Castelo e teve graça por, de alguma forma, ter sido novidade aqui na terra.

Vejam como a minha neta era pequenina...



Tenda dos Cristãos

Tenda dos Judeus

Tenda dos Muçulmanos

(Por acaso, em 1995, lá na “minha escola” realizou-se um evento medieval, com cortejo pela cidade; D. João II saiu a cavalo e andou pela cidade; houve refeição medieval no Castelo e feira no recinto da escola com alunos e professores vestidos à época. O objetivo foi celebrar os 500 anos dos Descobrimentos sob a organização de três colegas de História (louquinhas de todo…) que envolveu toda a comunidade escolar, pais incluídos, naturalmente e até a cidade. Foi um espanto!)













Mas, voltando à cidade: a sua edilidade saiu-se com a ideia peregrina de que Leiria deveria concorrer a Cidade Europeia da Cultura 2027. Não vou aqui apresentar razões a favor ou contra essa pretensão que nem sei se será legítima. Direi apenas que, infelizmente, Leiria não tem “tradição” cultural de fundo. Basta lembrar que o Museu da Cidade teve de esperar cem anos (leu bem! Cem longos anos!) para ser inaugurado. E foi, de facto, este executivo camarário que o conseguiu em  2015.

As feiras medievais, as feiras de Leiria há cem anos e outras quejandas repetem-se incessantemente – folclore, mascaradas e mera diversão sem qualquer fundo cultural. Põem-se umas tendinhas – as mesmas de sempre desde que me lembro – vendem-se uns chouriços, uns pães cozidos no forno, uns ovos e uns produtos das hortas apresentados por umas senhoras “mascaradas” de rurais; põe-se um curral com uns infelizes de uns animais desenraizados para fingir; fazem-se uns cortejos apalhaçados; convidam-se os ranchos folclóricos de sempre e pronto! Aí temos um “evento cultural”… Baratinho. Pobrezinho. Ataviadinho. Pequenino.

Este ano, teve lugar no centro da cidade e fardos de palha não faltaram por todo o lado… Resolveram arranjar um “tema”: «1401 Aqui Nasceu a Casa de Bragança». Disseram que se tratava da «recriação do casamento, realizado em Leiria, de D. Afonso de Portugal (filho natural de D. João I) com D. Beatriz Pereira de Alvim (filha de D, Nuno Álvares Pereira) e depois afirmaram que surgiu a Casa de Bragança.» Rigor histórico? Nenhum!






E ainda acrescentaram que «Leiria Medieval pretende ser um espaço de animação e convívio cujo objetivo é dar a conhecer ao público as principais características desta época, a Idade Média.» Arranjaram uma série de figurantes que não se importaram nada de vestir aqueles fatos pseudo-medievais e que se devem ter divertido à brava e pronto!







Só dá vontade de rir! Enfim! Assim não vamos lá…

(As três últimas fotos foram retiradas da  página do facebook do meu amigo Raul Mesquita)

quinta-feira, 19 de julho de 2018

O livro da minha vida

Não gosto de usar o superlativo relativo de superioridade. Conscientemente, raramente o uso.

Eximo-me sempre que posso de responder quando me perguntam por exemplo «qual foi o filme de que mais gostaste?», ou o livro, ou seja o que for. É que num dia posso lembrar-me de um filme, ou livro, ou música de que gostei muito e noutra altura, lembrar-me de outro(s). Tudo depende das circunstâncias e da(s) memória(s).

Aqui há dias, a nossa amiga Rosa dos Ventos - lembram-se? - desafiou-me para publicar durante sete dias no facebook capas de livros que li e que por algum motivo, me marcaram.

Atendendo a quem me lançou o desafio, acedi e lá fui lançando os títulos e as capas dos livros de que me fui lembrando terem feito as minhas delícias.

Hoje foi o sétimo e último dia de publicações para o qual guardei o livro que eu considero ser o livro da minha vida: O Monte dos Vendavais de Emily Brontë. Li-o na minha juventude em português e adorei, vi mais do que uma versão em filme e depois escolhi-o para analisar do ponto de vista linguístico na última cadeira da minha licenciatura, que se chamava Seminário e que funcionava como preparação para a tese. Aí tive de o ler e reler na versão original - The Wuthering Heights - que é, naturalmente, ainda mais poderosa, mais avassaladora.



Será que os meus amigos serão capazes de escolher um livro que tenha sido o livro das vossas vidas?

Vamos ver. Ficamos à espera...

terça-feira, 17 de julho de 2018

A minha trepadeira roxa

O colégio onde fiz a minha terceira classe nos idos de 50 lá em Algés (Colégio Gil Eanes) era uma daquelas lindas moradias à antiga portuguesa com a parede principal toda coberta por uma trepadeira roxa que fazia, já naqueles tempos, os meus encantos. Pela cor e pelo xaile com que parecia aconchegar a casa.

Há uns anos, chegou a moda das buganvílias e aí redescobri a trepadeira do meu velho colégio. (Uma amiga nossa plantou algumas buganvílias em volta da piscina da sua bela casa nova e quando as crianças corriam e se atiravam para dentro de água salpicando todo o relvado em redor, ela gritava desesperada: «Ai, as minhas buganvílias!» Ainda hoje – as crianças são já adultas e mães de outras crianças – brincamos com o grito da minha amiga «Ai, as minhas buganvílias!»… (que já não existem…)

Depois de me reformar do trabalho na escola, comecei a dar mais atenção ao meu já conhecido nano-mini-micro jardim e, quando encontrei uma, comprei uma pequenina trepadeira roxa da cor da do meu colégio de Algés.

Trouxe-a num pequenino vaso e mudei-a para um vaso grande onde ela se foi fazendo adulta.





Dois anos depois transplantei-a para o tal nano-mini-micro jardim à frente da minha casa, junto à entrada e aí a boa da trepadeira roxa trepou e pôs-se linda!






O inverno de há dois anos teve uns dias de temperatura baixas de mais até mesmo aqui para Leiria com grandes camadas de geada que secaram completamente a minha trepadeira roxa.

Posso dizer que o desgosto que tive foi parecido com o que sempre sinto e passo de cada vez que me morre um gato.

Cortei-lhe os ramos secos e ficou apenas o pequeno tronco central para não a arrancar de vez e também na esperança de que ela conseguisse rebentar na primavera.

Passaram mais duas primaveras e nem sinal de um rebentinho sequer. Lamentava a morte da minha trepadeira quase de cada vez que entrava em casa.

Não sei se por causa das chuvas que caíram em quantidade este ano, começámos um dia a ver um raminho verde a crescer naquele tronco seco e outro e outro, e aí está ela a deitar florzinhas pequeninas mas roxas, lindas e a rejuvenescer de dia para dia.







Que maravilha é a Natureza!

domingo, 15 de julho de 2018

sábado, 14 de julho de 2018

Duas ou três coisas sobre os exames




Começou o “circo” dos resultados dos exames nacionais. E eu (sabe quem já me conhece) começo logo a borbulhar com as análises que a nossa (triste) comunicação social começa a deitar cá para fora.

O pior é que, no que toca aos exames nacionais, cá no burgo, não é apenas a comunicação social que é triste e pobrezinha. A começar no IAVE (que já se chamou GAVE, e as pessoas liam «gueive» como se fosse uma palavra inglesa) onde os exames são elaborados, até aos professores, aos pais e, especialmente, à opinião pública são todos muito tristes e muito pobrezinhos.

A esta hora já os meus queridos amigos estão a pensar: «Olha-me esta armada em boa!» E posso até parecer estar. O certo é que tive a sorte de estudar Ciências da Educação com bons professores na Universidade de Aveiro que me/nos fizeram ver a educação e a pedagogia de diferentes prismas.

Antes de mais, duvido da necessidade, da justeza e até do rigor dos exames. Os de final do 12º ano, enfim talvez embora nunca nos moldes em que são elaborados. Aqueles que ainda se fazem e os que o anterior ministro quis “repor”, nem pensar!! Para quê?

“Deliro” quando oiço tantas pessoas – algumas/muitas das quais professores – defender que, se antigamente havia exames em todos os ciclos, porque não hão de continuar a ser aplicados? (Aquele senhor ex ministro da Educação também achava…) esquecem-se, ou não sabem, (e o senhor ex ministro também se esqueceu ou não sabia…) que antigamente, no tempo da “bendita” ditadura, o ensino era só para alguns e por isso o objetivo dos exames era o de fazer a seleção dos alunos…

Mas se querem falar dos exames de “antigamente” – e eu fi-los todos desde o da 3ª classe – sempre vos digo que eram bem mais honestos do que são os que os illuminati do IAVE produzem atualmente. É que naquele tempo já sabíamos que se estudássemos que nem loucos, estaríamos em condições de responder mais ou menos acertadamente às questões. Atualmente, em nome de um pseudo desenvolvimento do pensamento lógico e da “bendita” obstaculização à memorização e aplicação de conhecimento, elaboram provas de exames com questões altamente complexas e dúbias que levam que tempos a descodificar completando-as com os “moderníssimos” e “americaníssimos” exercícios de escolha múltipla com quatro hipóteses de resposta muitas das quais altamente rasteirentas.
Digo, e garanto-vos que sei do que estou a falar, que as atuais provas de exame não são honestas, são manhosas, cheias de ardis e artimanhas que em pouco ou nada testam os conhecimentos ou sequer as capacidades dos alunos.  (Costumo dizer aos meus explicandos de Português do 12º ano que, se o Fernando Pessoa tivesse de fazer uma prova de exame sobre um dos seus poemas, havia de se ver bem aflito…)

Por isso, os professores vêem-se forçados, na sua maioria, a treinar os seus alunos para desmontar os possíveis artifícios constantes das provas de exame em detrimento, muitas vezes, de neles produzirem verdadeiras aprendizagens. Os alunos precisam disso, os pais querem isso e as escolas pressionam-nos nesse sentido em nome dos “benditos” rankings que a triste comunicação social inventou e com os quais o público em geral delira!

Depois os nossos “cérebros” queixam-se muito das elevadas taxas de insucesso, do abandono escolar, do ainda baixo número de licenciados e por aí fora. Pois se os exames finais do secundário são mais … como direi? Difíceis, exigentes, maquiavélicos talvez… do que os do superior! Sei de jovens que, como alunos externos, têm já parte das disciplinas de alguns cursos superiores que não podem continuar porque não conseguem nota positiva nos exames finais do 12º ano.  

E outra coisa: o ensino secundário já faz parte da escolaridade obrigatória! Não é mais seletivo, nem devia contar para o acesso ao superior…

Pois é… os “nossos” exames nacionais têm muito que se lhe diga…


quinta-feira, 12 de julho de 2018

terça-feira, 10 de julho de 2018

Tudo está bem quando acaba bem...

Shakespeare é que sabia: all’s well that ends well… e, de facto, …

Terminou hoje e em bem o drama vivido por aqueles doze, ou melhor, treze rapazes (que o dito treinador pouco mais velho é do que eles) que se viram encurralados numa gruta exígua e escura, rodeados de água e quase sem hipótese de serem resgatados.

Sendo embora gente de uma cultura muito diversa da nossa, com uma educação muito mais virada para o domínio da mente e para o controlo das emoções tão exacerbadas por nós ocidentais, não dá sequer para imaginar a inquietação daquelas famílias, nem a tensão que se terá vivido dentro da gruta.

Não interessa agora esgrimir aqui argumentos, nem dar opiniões, nas quais nós, portugueses, conseguimos ser tão pródigos. (Espanto-me quase sempre com a pobreza dos temas que são postos à discussão naqueles fóruns televisivos e radiofónicos para avaliarmos da nossa (tacanha) propensão para o “achómetro”… Mas a SIC propôs para o fórum de hoje que os espectadores se pronunciassem sobre o que achavam sobre o caso…)

O que interessa mesmo – e isso fez o nosso dia – é que, rapidamente o mundo se uniu para enviar todo o apoio possível e impossível, recursos materiais e humanos, equipas médicas, equipas de mergulhadores especializados, polícias e outros profissionais que acudiram de forma completamente generosa para procederem ao salvamento daquele grupo de jovens.

Uma união, no mínimo, arrepiante! Bem hajam por isso!

Desculpe-se-me a minha talvez ingenuidade, mas só me pergunto por que razão este(s) movimento(s) cívico(s) e humano(s) não funciona(m), de igual modo, no sentido de obviar tanto sofrimento, tanta agonia que grupos de crianças (e não só) têm de enfrentar quando fogem da violência e do horror da guerra ou da fome.




sábado, 7 de julho de 2018

Almoço no Castelo

Subir ao Castelo é sempre cativante, especialmente quando o tempo está aprazível e luminoso.

Foi o caso. Fomos subindo devagar e, ao mesmo tempo, observando as flores e outras belezas.





















Mas depois de muito (a custo...) subirmos...







... não! Não nos sentámos, nem nos deitámos... Mas tivemos um lauto almoço na nave principal...






... e até fomos saudados pela dama do castelo...