segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Bom fim de ano!

Como se dizia antigamente:«Boas saídas e melhores entradas!!!»
Tchim! Tchim!...



domingo, 30 de dezembro de 2012

Concurso de bacoradas

O final dos anos traz sempre consigo os balanços e as revistas dos acontecimentos. Para não quebrar a tradição e porque a sorte nos presenteou com um grupo de governantes e respetivos assessores e adjuntos pródigos em reverberações notáveis, faço questão de relembrar aqui algumas das mais marcantes, deixando à consideração dos meus amigos habituais e de outros que por aqui passem de votarem naquela(s) que mais vos toc(ou)(aram). Para além das que aqui deixarei, podem sempre relembrar outras que me tenham escapado da memória.


Para além das queixas do senhor presidente da República sobre a sua sobrevivência com a parca reforma de dez mil euros mensais que aufere;
Para além do senhor primeiro-ministro que aconselhou os professores excedentários abandonarem a sua zona de conforto e procurarem emprego  e a procurarem emprego em Angola e no Brasil, mandando de seguida os jovens formados e qualificados emigrar; que considerou o desemprego uma oportunidade para se mudar de vida; que tratou de chamar aos portugueses (que, por acaso, até o elegeram) piegas.
Para além dos constantes lapsos do ministro Gaspar;
Para além das trapalhadas com a "licenciatura" do ministro Relvas,
Para além  das bacoradas do "coiso", digo, do desemprego, digo do ministro Álvaro;
Para além, para além para além de...
Tivemos a ministra da Agricultura bem preocupada com a seca afirmando:


 


Quem nos presenteou com algumas bacoradas assaz interessantes foi o dr António Borges, assessor de luxo do governo.








Outro senhor que, coitado, passa algumas necessidades na vida é o dr. Fernando Ulrich que afirmou:



Sem esquecer as caridosas afirmações da senhora Isabel Jonet sobre termos de aprender a viver mais pobres porque vivemos acima das nossas possibilidades e outras bacoradas moralistas sobre a vida familiar dos outros - leia-se dos probrezinhos.

Podem ainda votar na bacorada de última hora expressa pelo senhor secretário de estado da saúde que apela aos portugueses para evitarem ficar doentes a fim de utilizarem menos os serviços de saúde para se poder garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.

Votem por favor! A variedade é muita e não se esgota aqui!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Notícia de última hora!

Notícia de última hora para os meus amigos homens!
Descoberta científica!


As mamas são a prova de que os homens afinal
conseguem concentrar-se em duas coisas ao mesmo tempo.



Bom fim de semana! 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Enigma

Hoje, para animar o fim de semana e para fazer concorrência ao meu querido amigo blogger Rui da Bica que é o maior especialista em enigmas em toda a blogosfera, deixo aqui um desafio:

Qual é o político português que pode ser representado pela imagem abaixo?... Penso que nem precisam de pistas...




quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

História da Árvore de Natal

Existem várias versões para a origem do costume da árvore de Natal. Dizia-se que quando Jesus nasceu as árvores floresceram; daí que se dê destaque aos pinheiros, árvores que estão verdejantes todo o ano e simbolizam a vida nova e de esperança.

Mas uma das histórias mais comuns remonta à primeira metade do século VII, na Alemanha. Nessa época, o monge britânico São Bonifácio pregava um sermão sobre o Natal numa tribo alemã. Para tentar acabar com a adoração desse povo pelo carvalho, cortou uma árvore dessa espécie. Na queda, os galhos destruíram tudo à sua volta, com exceção de um pequeno pinheiro. O monge aproveitou o facto para afirmar que tinha havido um milagre, pois o pinheiro simbolizava a “árvore do Menino Jesus”. Com o passar dos anos, além de manter a tradição da árvore, os alemães começaram a enfeitá-la com chocolates, rebuçados, maçãs e papeis coloridos.

A colocação de luzes nas árvores é atribuída a Lutero. Conta-se que ele passeava pela floresta quando viu as luzes das estrelas atravessarem os galhos dos pinheiros. Quando chegou a casa, quis mostrar a cena aos filhos e iluminou uma árvore com velas.

No século XIX, foi a vez da Inglaterra vitoriana conhecer a árvore de Natal. O príncipe Albert de Saxe-Coburg e Gotha, marido da rainha Vitória, trouxe o enfeite para o Palácio Real. Filho de um nobre alemão, o príncipe cresceu na tradição da decoração dos pinheiros de Natal. Quando se casou, pediu à sua esposa, a rainha Vitória, que adotasse aquele costume no seu país.

Primo do príncipe Albert, também Fernando de Saxe-Coburg e Gotha trouxe esta tradição germânica para Portugal ao casar-se com a rainha D. Maria II. Um dia resolveu colocar um pinheiro num dos salões do Palácio da Pena, em Sintra, enfeitou-o com velas, bolos e frutos, tocando no piano e cantando cânticos de Natal para a esposa e para os seus vários filhos, à boa maneira germânica. Depois vestiu-se de São Nicolau e distribuiu presentes pelos filhos.

 
Na América do Norte, as árvores desembarcaram em plena guerra civil. Em 1804, os soldados de Fort Dearbon (agora Chicago) montaram os pinheiros no meio das barricadas. Em 1923, o símbolo conquistou o lugar de maior prestígio dos Estados Unidos, a Casa Branca. O então presidente Calvin Coolidge estabeleceu uma cerimónia as luzes da árvore de Natal nacional. Atualmente essa data faz parte da comemoração norte-americana da festa natalícia.

..............

Este Natal recebi duas árvores de Natal muito especiais:

Um postal de Natal feito pelo meu neto José (ajudado pela Mãe...)

E um linho com renda para pendurar feito pela cunhada mais próxima

Habilidosos, não?!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Acabou-se-me o espírito de Natal

Como isto dos blogs etimologicamente não passa de uns meros diários (de bordo), hoje escrevo assim: «Querido diário, tenho a dizer-te que o meu espírito de Natal terminou ontem, aí pelas sete da tarde, quando todos foram embora para as suas casas e me vi perante a sala toda virada de pernas para o ar e com as bancadas e a mesa da cozinha cobertas das loiças, talheres e vidros “melhores” para arrumar e de assadeiras com restinhos de isto e de mais aquilo. Depois seguiu-se a mensagem do inquilino de São Bento que não ouvi, naturalmente, mas cujos comentários não pude evitar, vindo-me a (re)confirmação de que estamos há ano e meio a ser “governados” por um homenzinho ridículo, medíocre e patético que não faz a mínima ideia do que anda a fazer nem do que há de fazer a seguir que se rodeou de um conjunto de meninos forrados da arrogância que lhes vem da ignorância. 

Hoje de manhã, as notícias informavam que o governo espanhol garante que não vai pedir nenhum resgate à portuguesa, estando no entanto a ser resgatado sossegadamente desde há um ano pelo BCE, e que vai abrandar as medidas de austeridade. E, não obstante, o país vizinho não está de melhor saúde económica, financeira e social que o nosso. E pensar que era isto que o anterior primeiro-ministro pretendia fazer, tendo, porém, sido forçado – minoritário como estava – pelos partidos sequiosos de “ir ao pote” fortemente apoiados por um presidente da República vingativo, teimoso e ignorante e até por uma turba de civis iletrados politicamente e não só que vociferavam pelo cantos “chamem a troika!”, “que venha a troika!”, a assinar aquele pacto a correr e às três pancadas!

Outras notícias informaram que a Europa prepara medidas para dar mais tempo de recuperação para a Irlanda, para a Espanha, para a Itália e até para a Holanda, mas não para nós que estamos armados em “bons alunos”!
Por outro lado, fiquei a saber que os “nossos” iluminados governantes inventaram mais um organismo daqueles que não lembram nem ao diabo, que pomposamente se chama Conselho da Diáspora Portuguesa que visa “festejar” e mostrar orgulhosamente ao mundo como estamos felizes por milhares de portugueses qualificados em quem o estado investiu muito e bem estão diariamente a abandonar o país para não passarem fome. À frente desse brilhante Conselho está o inquilino de Belém e mais uma data de friends – é chato dizer boys – que certamente não vão para lá graciosamente… (Se ao menos tratassem da diáspora dos elementos do governo e assim, ainda valia a pena!)

E ainda me previram o corte de uma enorme quantidade de euros no recebimento mensal que mereci ao fim de 40 anos de trabalho…

… não admira que chegasse ao final da tarde e tivesse sido assolada por uma crise de pânico daquelas que há anos não sentia mas que lá consegui controlar com aquele comprimido milagroso que me segura os humores.

Para dar enfim um  sorriso a este texto, deixo aqui esta brincadeira nas palavras.»



terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Momentos

O lugar das mulheres é na cozinha...

As habituais Brisas do Lis

A mesa posta 


Les uns...

... et les autres.

Et les hommes...


A mesa dos primos

A luta pela Barbie..  

No próximo ano, penso que vou oferecer Barbies a todos e evitam-se as birras...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Um doce Natal

Para me redimir do vídeo assaz violento com desejei um Bom Natal, deixo agora o verdadeiro voto de um Doce Natal...




domingo, 23 de dezembro de 2012

sábado, 22 de dezembro de 2012

Irmãos de sangue



Pois, eu sei que estamos na época da bondade, da boa vontade, dos pensamentos positivos e dos votos coloridos; a época das imagens angélicas e celestiais, dos pinheiros enfeitados e iluminados e dos pais natais de vetustas barbas brancas e ventres arredondados nos seus fatos de feltro vermelho. Mas, mesmo em antevéspera do Dia De Ser Bom em que os espaços bloguistas se enchem de alegria, cor e votos de Boas Festas, não consigo deixar de me lembrar da forma exaltada, furiosa e – diria mesmo – “tosque” com que o "nosso" primeiro reagiu à intervenção do bloquista João Semedo que, ironicamente, afirmou, sobre as trapalhadas da privatização da TAP: «O senhor Efromovich desembarca em Lisboa e como que guiado por uma estrelinha procura o ministro Relvas.»

Pois o imperturbável Passos, que mantém sempre aquela compostura de menino de coro e aquela voz grave de pessoa das mais convictas certezas e de chefe de um grupo de governantes todos eles formados na mais inabalável intocabilidade, perdeu o alinho e arremessou à Assembleia a frase nervosa: «A insinuação de que existe qualquer falta de transparência de membros do governo no processo de privatização não passa de uma calúnia tosque.»

E o que me pergunto é o seguinte: quando ficaremos a saber por onde é que o ministro Relvas – que tem provado ser um homem impoluto e de uma seriedade inexcedível – terá preso o primeiro para este o manter à tona a todo o custo e o defender até ao limite da … linguística?