Vinte e cinco anos depois do seu desaparecimento, é dia de lembrar o poeta, o autor, o cantor - cantautor? - o homem inconformado e de intervenção ainda e cada vez mais atual.
Venham mais cinco, duma
assentada que eu pago já
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-lhe a andar
De espada cinta, já crê que rei aquém de além-mar
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
A gente ajuda, havemos de ser mais eu bem sei
Mas há quem queira, deitar abaixo o que eu levantei
A bucha dura, mais dura a razão que a sustém
só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
Bem me diziam, bem me avisavam como era a lei
Na minha terra, quem trepa no coqueiro o rei
A bucha dura, mais dura a razão que a sustém
só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-lhe a andar
De espada cinta, já crê que rei aquém de além-mar
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
A gente ajuda, havemos de ser mais eu bem sei
Mas há quem queira, deitar abaixo o que eu levantei
A bucha dura, mais dura a razão que a sustém
só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
Bem me diziam, bem me avisavam como era a lei
Na minha terra, quem trepa no coqueiro o rei
A bucha dura, mais dura a razão que a sustém
só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
Está ou não está atual?
Amiga
ResponderEliminarTenho percorrido a blogosfera que homenageia hoje o grande Zeca e, por curiosidade, ninguém repete uma canção daquele querido.
Abraços
Pois! São tantas! E todas boas!
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarQuanta saudade e falta ele nos faz!
Obrigam-me a ir para a rua gritar. E enquanto puder, GRITAREI, em nome do ZECA!
Beijo
Inesquecível pela voz, como Homem e pela intervenção !
ResponderEliminar.
Sempre actual...
ResponderEliminarEmblemática sempre para mim é a canção dos Vampiros...
Giro,o Kamarada Ifigénio lembrou-me hoje que estamos os dois nas Escola do pinhal Novo quando ele morreu há 25 anos...
ResponderEliminarInfelizmente, está actual...mais que actual!
ResponderEliminarGosto da nova decoração, rrss
Abraço grande, Gracinha
Difícil a escolha no meio de tanta canção bonita e significativa!
ResponderEliminarQue não obriguem os nossos filhos a fazer a trouxa e zarpar! :-((
Abraço
Conheci a bela canção... e que voz encantadora! Bela homenagem!
ResponderEliminarAbraço da Célia.
Carlo minha querida
ResponderEliminarEra preferivel que não o estivesse, mas infelizmente está muito actual.
Zeca Sempre.
Beijinho e uma flor
Zeca está sempre atual e dentro dos nossos corações... :)
ResponderEliminarBeijocas!
Actualizadíssimo!
ResponderEliminarAs canções são muitas e dizem-nos tanto...
Bem actual sim...recordo com saudade o ultimo espectáculo a que assisti no coliseu.
ResponderEliminarBjs
Creio que quase todas as canções do Zeca se mantêm actuais, Pedro
ResponderEliminarDesculpe, Graça. Tinha acabado de falar com um sobrinho (:-
ResponderEliminarNão sou grande fã, mas gosto e simpatizo com o senhor, pelo que tem o meu respeito. Beijoca!
ResponderEliminarSerá que a canção esta actual ou retrocedemos para a actualidade da canção. Acho que voltamos atrás basta os direitos que nos são sonegados diariamente.
ResponderEliminarCumprimentos
Tenho por perto tantos que estão a zarpar....e, sem dúvida, que é o que vai continuar a acontecer. Gostei do novo look aqui do sítio :) beijinhos. Paula
ResponderEliminaractualissimo!
ResponderEliminarbeijinhos Graça
"No céu cinzento sob o astro mudo
ResponderEliminarBatendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada "
Um abraço
É bem verdade, Pedro! Obrigada pela visita. E também ao Luís Eme.
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