1. Falando em Viana do Castelo, durante um jantar
promovido pelo PSD de Barcelos em Novembro de 2010, o atual primeiro-ministro
sublinhou que o país precisava de uma cultura de responsabilidade.
"Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se
dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são
responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente
responsáveis pelos seus atos e pelas suas ações", referiu Pedro Passos
Coelho.
"Não podemos permitir que todos aqueles que estão
nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objetivos e não os cumpram.
Sempre que se falham os objetivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa,
sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar
excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para
o desemprego e a economia afunda-se", referiu.
E acrescentou: "não se pode permitir que os
responsáveis pelos maus resultados "andem sempre de espinha direita, como
se não fosse nada com eles".
"Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não
cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos
seus actos?" questionou.
Quando é que o senhor PM se vai
apresentar à polícia para ser julgado civil e criminalmente?
2.O líder do PSD acusou
no dia 15 de Março de 2011 o Governo de «deslealdade e falta de respeito pelo
país» por ter ocultado as medidas que estava a negociar com Bruxelas,
considerando que isso põe em causa a confiança dos portugueses no executivo.
Na mais dura
intervenção contra o Governo que fez nos últimos dias, o líder
social-democrata, Pedro Passos Coelho, voltou a criticar a forma como o Governo
negociou o novo Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) «fazendo de conta
que estava a negociar com uma série de pessoas», mas na prática ter «ocultado
verdadeiramente o que estava a fazer».
Sublinhando que não é
dessa forma que se criam condições de confiança, Passos Coelho classificou como
«extraordinário» que o primeiro-ministro não tenha conseguido informar o
país que estava há três semanas a negociar com o Banco Central Europeu e com a
Comissão Europeia um conjunto novo de medidas que impõem «sacrifícios graves
à sociedade portuguesa para os próximos anos».
«Considero isso de uma
deslealdade e de uma falta de respeito pelo país, pelos portugueses, pelas
instituições, suficientemente grave para pôr em causa a confiança que o país
tem em quem o governa», sustentou, durante uma intervenção na apresentação
do livro Voltar a Crescer, que decorreu na Associação Comercial de Lisboa.
Quando virá o senhor PM justificar-se junto dos
portugueses pela sua “falta de respeito pelo país e pelas instituições” por ter
ido negociar com Bruxelas as novas medidas de austeridade antes de as dar a
conhecer ao povo em geral?
3. Quando em 2007 aquele
professor Charrua, destacado – voluntariamente – numa estrutura do Ministério
da Educação e portanto ao seu serviço se referiu, no próprio lugar de trabalho,
em termos injuriosos aos governantes da época e em especial ao PM dizendo
«somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe deles é um filho da
puta» e foi afastado daquele serviço, caiu o Carmo e a Trindade porque
coitadinho do professor – naquele tempo todos os professores de sentiam
perseguidos pelos governantes e em especial pela ministra da Educação (que
dirão agora?!) – tinha dito aquilo em tom de brincadeira e que estava a ser
alvo de uma ação de corte de liberdade de expressão.
Na semana passada,
quando o atual PM se deslocou ao ISCSP, um jovem aluno assobiou e chamou não se
sabe o quê ao senhor PM e logo lhe saltaram em cima os guarda-costas do senhor trazendo-o
para fora sendo de imediato rodeado de polícias que lhe pediam a identificação.
E agora, não se faz um reboliço a favor de um miúdo de
20 anos que se limitou a fazer o que dias antes milhares de pessoas gritaram
nas ruas?
Isto já lá não vai com tribunais e, temo, nem com democracia. Só um pelotão de fuzilamento com pontaria certeira nos pode salvar.
ResponderEliminarTambém me parece!
ResponderEliminarEstes tipos e tipas metem-me nojo!
ResponderEliminarEstou à beira de um ataque de nervos! :-((
Abraço
Graça, penso ser ingenuidade
ResponderEliminarPedir coerência
A quem não sabe o que é verdade
Estimada Amiga Graça Sampaio,
ResponderEliminarEste Coelho é um camaleão a 100%, o mal não é só dele, desde o 25 de abril que os políticos nunca cumpriram com o prometeram, deviam era estarem todos na grelha.
Abraço amigo
Desde miúdo que detesto toda a espécie de camaleões.
ResponderEliminarE os governantes camaleões têm, ainda, o condão de me irritar.
Guarda-costas? Não vi nenhum. O que vi, todos vimos, foi um animal (outro camaleão?) a cometer uma alarvidade. Aliás, duas em uma.
Boa questão, Graça. O jovem disse o que alguns milhares de pessoas gritaram nas ruas.
Outra diferença: o jovem teve um processo disciplinar. Felizmente os responsáveis escolares aperceberam-se de que o seu aluno nada tinha feito que justificasse um castigo. Resultado: advertência. Porque tinha que ser dado um exemplo disciplinar de obediência ao sistema.
O guarda-costas, tutelado pelo MAI, saíu ileso - se fosse comigo não saía - e seguiu, impune, para outras guardas.
Que esse 'gorila' nunca me surja pela frente.
Beijo
Que linda fotografia... é um "coelho"?
ResponderEliminar:(
Claro que é um coelho, Rui!... Um coelho tirado da cartola do Cavaco e do PSD.
ResponderEliminarTambém me sinto nas últimas no que toca a paciência para aturar estes energúmenos do (anti)governo. Estamos todos como numa panela de pressão: se a válvula de segurança rebenta, nem sei o que pode acontecer!
Gozam-nos à grande e à portuguesa... pena que ainda haja uma grande maioria de portugueses que não têm net, só têm os canais de TV onde não faltam novelas e os programas da treta que lavam cérebros porque, se calhar, estes nem sequer tinham subido ao poleiro.
ResponderEliminarBjos