Meus companheiros amados,
não vos espero nem chamo:
porque vou para outros lados.
Mas é certo que vos amo.
Nem sempre os que estão mais perto
fazem melhor companhia.
Mesmo com sol encoberto,
todos sabem quando é dia.
Pelo vosso campo imenso,
vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso
e me dou tantos trabalhos.
Não condeneis, por enquanto,
minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
fico vossa prisioneira.
Por mais que longe pareça,
ides na minha lembrança,
ides na minha cabeça,
ResponderEliminarPoema muito bonito da poetisa Cecilia Meireles.
A foto é muito bonita, embora, pareça que a água está a "destruir" o paredão. Será?
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Domingo de Paz e fraternidade
É verdade. É uma fotografia de São Pedro de Moel. ali onde se vêem apenas pedras era nos anos 70/80 uma belíssima língua de areia com barracas e toldos onde eu passei, com a família, belos meses de Agosto....
EliminarBeijinho.
Boa noite de Domingo, querida amiga Graça!
ResponderEliminar"Nem sempre os que estão mais perto
fazem melhor companhia."
Daqui do outro lado do Atlântico, deixo também meu carinho.
Muito obrigada pelo seu.
Tenha uma nova semana abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
" Não condeneis, por enquanto,
ResponderEliminarminha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
fico vossa prisioneira."
sim, tenho Cecilia presa
nas amarras da minha admiração
Há quantos anos não vou a São Pedro de Muel!!!
ResponderEliminarBeijinhos, boa semana
Um lindo poema de uma das minhas poetisas preferidas.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
Ler Cecília Meireles é sempre maravilhoso. Gosto muito.
ResponderEliminarUma boa semana minha Amiga Graça. Saúde.
Um beijo.
Agora todos somos amigos distantes.
ResponderEliminarSerá que vai aparecer poesia destes tempos tão estranhos?
Abraço
Gostei do poema e da imagem
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