terça-feira, 30 de novembro de 2010
O Liceu Maria Amália
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Convites
A inauguração da exposição de fotografia "Sensibilidades 2" no próximo dia 4, às 15.00 horas na Câmara Municipal de Ourém, promovida pelo CEPAE e pela Câmara Municipal de Ourém.
domingo, 28 de novembro de 2010
As Árvores e os Livros
Há quem roube uvas, laranjas, maçãs, pêssegos das árvores dos vizinhos ou mesmo das da borda da estrada. Eu roubei a árvore inteira do blog da minha escola, de um texto da equipa da Biblioteca, primeiro porque a achei lindíssima - deve ser do colega de EVT , C.C. que faz sempre uns desenhos muito criativos e cheios de significado para os alunos. Roubei-a também porque fica tão bem com um poema que encontrei por acaso - nada acontece por acaso, não é?
sábado, 27 de novembro de 2010
Que frio!
Vejam como os gatos da casa aproveitaram qualquer fonte de calor...
(O Socas aproveitou mesmo o édredon enquanto eu fazia a cama)
(Mas o Gorki gosta mesmo é de pôr o nariz quase no vidro da lareira)
Que sortudos são estes gatos!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
No dia em que cercaram a Assembleia
Conforme anunciei, ontem, aqui deixo um excerto de um texto de Maria Velho da Costa, com a sua linguagem vivíssima sobre o cerco da Assembleia Constituinte no tempo de PREC.
A Sophia partilhara com o Manuel um pão com chouriço da sala dos comunistas. E ria aquele riso de um só travo.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A propósito do 25 de Novembro
Faz hoje 35 anos que se deu o movimento do 25 de Novembro e, a propósito, encontrei um texto óptimo, um resumo dos acontecimentos, no blog Da Literatura, de Eduardo Pitta, que decidi copiar, em parte, para aqui.
Vale mais cair em graça...
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Extinção das DRE?
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Congresso Fernando Pessoa
Começou hoje e prolongar-se-á até depois de amanhã o II Congresso Internacional Fernando Pessoa na Casa que usa o nome do Poeta. O dia de hoje terá sido, na minha opinião, o mais interessante porque contava com nomes de grande envergadura como Teresa Rita Lopes, Jerónimo Pizarro, António Feijó, Richard Zenith, que vão falar sobre Bernardo Soares e o (muito na moda) Livro do Desassossego. Maria Aliete Galhoz e Eduardo Lourenço estarão, de igual modo presentes. Naturalmente o (actualíssimo e super-na-moda) filme do Desassossego também será exibido.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Romãs
De facto, país de culturas mediterrânicas que somos, farto em sumarentas laranjas e tangerinas, doces pêras e maçãs, gordas uvas e frescos melões e melancias que trincamos com deleite, nem nos lembramos das romãs com as suas tonalidades outonais entre o amarelo, o castanho e o vermelho, cheias de pequeninas bagas de sangue que, segundo os Antigos, têm poderes afrodisíacos (a romãzeira foi uma árvore consagrada a Afrodite, deusa da fecundidade e do amor). Eram também colocadas, como oferendas sagradas, nos túmulos dos faraós. Ao longo dos séculos e das civilizações, a romã vai-se “carregando” de simbolismo que lhe dá um toque de sobrenatural.
Em alguns países, incluindo o nosso, há o costume de comer romãs no Dia de Reis. Diz a tradição que este fruto atrai a prosperidade e a abundância.
Para além de tudo isto, parece que se trata de um alimento de baixo teor calórico (o que o deve fazer entrar na moda tal como aconteceu à melancia...) e, melhor ainda, tem qualidades que dizem combater as doenças das coronárias e o envelhecimento!
Toca a dar atenção às romãs! Podemos apreciá-las em sumo, simples ou com açúcar, na decoração de bolos, em assados de carne, eu sei lá!
domingo, 21 de novembro de 2010
Tenho uma grande constipação!
Tenho uma grande constipação,
E toda a gente sabe como as grandes constipações
Alteram todo o sistema do universo,
Zangam-nos contra a vida,
E fazem espirrar até à metafísica.
Tenho o dia perdido cheio de me assoar.
Dói-me a cabeça indistintamente.
Triste condição para um poeta menor!
Hoje sou verdadeiramente um poeta menor!
0 que fui outrora foi um desejo; partiu-se.
Adeus para sempre, rainha das fadas!
As tuas asas eram de sol, e eu cá vou andando,
Não estarei bem se não me deitar na cama
Nunca estive bem senão deitando me no universo.
Excusez un peu... Que grande constipação física!
Preciso de verdade e de aspirina.
(Álvaro de Campos)
sábado, 20 de novembro de 2010
A zona velha de Leiria
Não resisto a guardar aqui memória do lindo portão de ferro do edifício do Banco de Portugal que dá acesso àquela rua que liga a Sé à Praça Rodrigues Lobo.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Jantar-xanax
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Mulheres e Gatos
(Allen Holbrooke)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Conforto vs Desconforto
Depois, como pude, lá segui as orientações da página onde estava escrita a embirrante da mensagem. A primeira orientação dizia: “Don´t panic!” E foi o que tentei fazer (vá lá que não tive de recorrer ao xanax...) e então, sem “panicar” lá segui as outras orientações e, não sei muito bem como, lá consegui reaver o meu (querido) blog...
Encontro
Marquei encontro
com o sol
esta manhã.
Em vez de sol veio a nuvem
com seus pezinhos de lã.
Pôs-se a chorar à janela
para eu a deixar entrar,
de lágrimas fez um rio
que vai na rua a passar.
Marquei encontro
com o sol
esta manhã.
Em vez do sol
veio o vento
e pôs tudo em movimento.
Varreu as folhas do chão,
varreu a nuvem do ar.
Entrou-me pela janela
um raio de sol a brilhar.
Marquei encontro
com o sol
esta manhã.
Não vou faltar ao encontro.
Até amanhã.
(Luísa Ducla Soares)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Fernando Pessoa
realmente frágil (morreu tuberculosos), não parecia tão frágil como era. Ricardo Reis é um pouco, mas muito pouco, mais baixo, mais forte, mas seco. Álvaro de Campo é alto (1, 75 m., mais 2 cm do que eu) magro e um pouco tendente a curvar-se. (...) Como escrevo em nome desses três?... Caeiro por pura e inesperada inspiração, sem saber ou sequer calcular que iria escrever. Ricardo Reis, depois de uma deliberação abstracta, que sùbitamente [sic] se concretiza numa ode. Campos, quando sinto um súbito impulso para escrever não sei o quê. O meu semi-heterónimo Bernardo Soares, que aliás em muita coisas se parece com Álvaro de Campo, aparece sempre que estou cansado ou sonolento, de sorte que tenha um pouco suspensas as qualidades de raciocínio e de inibição; aquela prosa é um constante devaneio. É um semi-heterónimo porque, não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela. Sou eu menos o raciocínio e afectividade. A prosa, salvo o que o raciocínio dá de «ténue» à minha, é igual a esta, e o português perfeitamente igual...”
sábado, 13 de novembro de 2010
Canções de Verão
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Apanhada!
Estamos no início do fim-de-semana que é quando mais apetece divertir-nos. Nem que seja à custa dos outros... É o caso. Hoje trouxe-vos um pequenino filme para se divertirem... à minha custa.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O Dia da Memória
Hoje chegou a minha casa com uma papoila de feltro ao peito com a folha de plátano da bandeira canadiana no centro da papoila. Admirei-lhe a alegre pregadeira que exibia ao que ela me respondeu, muito entusiasmada, que era o símbolo do Dia da Memória (Remembrance Day) que se comemora hoje no Canadá. E que se trata de um dia muito importante no seu país.
(Prometo traduzir o poema brevemente)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Prémio PT de Literatura
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Prémio Dardos
As regras para passarmos este selo são as seguintes:
1º Exibir a imagem do selo no blog;
2º Revelar o link do blog que nos ofereceu o selo;
3º Escolher 10, 15 ou 20 blogs para premiar.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Sintra, um lugar mágico
(Palácio do Milhões, agora Quinta da Regaleira)
Lá aprendi, em tempos, uma canção popular de que já só me lembro do princípio e que diz tudo. Era assim:
Não sei o que Sintra encerra
Que ao vê-la um dia
Nos enfeitiçamos
Não há em nenhuma outra terra
A graça, a alegria
Que nela encontramos
E a beleza não está, para os amantes de Sintra, no Palácio da Regaleira, vulgo do Milhões. A beleza está nos verdes musgados dos parques da Pena, no Palácio de construção romântica do príncipe de Saxe que casou com a nossa rainha D. Maria II e, para mim, especialmente no Palácio de Monserrate e nos seus frondosos jardins em volta que chegaram a ter duzentos jardineiros para tratar deles.
(Palácio de Monserrate)
Nos anos da minha adolescência, nos nossos passeios pela Serra, íamos muitas vezes até Monserrate. Nessa altura, o Palácio estava fechado ao público e das janelas, por onde espreitávamos, podíamos admirar os belos tectos e as paredes. Mas as salas estavam completamente vazias. Que belas histórias de mistério construíamos nas nossas cabeças!
Essa era a verdadeira magia!
(Monserrate, em versão antiga)
domingo, 7 de novembro de 2010
A apanha da azeitona
De há uns três ou quatro anos para cá, a boa da oliveira começou a dar azeitonas que não chegariam ao quarteirão completo e que caíam com o vento e com a chuva. Mas este ano, não se sabe por que divina razão, encheu-se de azeitonas verdes que foram engrossando e tornando-se pretas. E nem queiram saber a excitação que foi cá em casa – não minha, que detesto azeitonas e, ainda por cima, citadina como sou, não dou grande importância a estas explosões mais campestres.
Foram semanas a falar na apanha da azeitona e, esta semana, deu-se: o avô e a neta dedicaram-se com todo o afã à azáfama da apanha das ditas! E não é que ainda se apanharam mais de vinte quilos dos negros frutos?!
Ora vejam:
(o avô e a neta)
(a avó deu uma ajudinha, pouca...)
(o avô empenhou-se muito...)
(...era às mãos-cheias!)
(e depois foi às alguidaradas...)
(Vejam a satisfação da neta!)
Lembram-se os meus amigos menos jovens daquela adivinha do nosso livro da 2ª ou da 3ª classe que era assim:
sábado, 6 de novembro de 2010
We will survive!
A sério! Estamos a ficar fartinhos da crise! Os nossos meios de comunicação só podem ser sádicos porque constantemente nos moem o juízo com a crise e com os (des)mandos do governo e da oposição e do presidente da república e dos juros da dívida pública e do FMI e sei lá o que mais!
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Devolver os aumentos? Não, obrigado!
São tão engraçados estes “nossos” superiores hierárquicos! No espaço de dois anos lançam dois Estatutos da Carreira Docente diferentes seguidos de toda a parafernália de diplomas e normativos deles decorrentes sem darem tempo às escolas de absorverem as novas determinações e, mais importante ainda, sem promoverem reuniões formativas sobre as mesmas.
As escolas, que não têm advogados nem economistas ao seu serviço, têm sempre imensas dúvidas na interpretação das leis que são, elas próprias confusa, ambíguas e remissivas e sobre estas questões de progressão e outras que implicam dispêndio de verbas. Pedem-se constantes esclarecimentos às ressequidas DRE que raramente têm resposta ou, quando as têm vêm em forma de pareceres e são tão ambíguas e de tão difícil interpretação quanto as leis – entenda-se isto a partir da minha experiência com o senhor advogado e chefe de divisão da DREC – e depois têm o topete de atirar com o odioso das questões para cima das escolas – e agora que (re)inventaram os directores que vão ser “pau para toda a obra” ameaçam-nos com as responsabilidades e, ainda por cima, retroactivamente!
De cada vez que há um novo concurso de professores ou qualquer outro procedimento administrativo para o qual seja criada uma nova aplicação informática, logo a DGRHE promove reuniões com as direcções das escolas para lhes passar o rotineiro “powerpoint” com todos os passinhos de acesso à dita aplicação para que tudo funcione bem aos olhos do público – na avaliação dos professores foi o que fizeram, aliás, foi a única coisa que fizeram! Mas quando se trata de explicar e de aferir procedimentos determinantes como são vencimentos, a avaliação do pessoal ou critérios e orientações pedagógicas, de imediato apelam para a dita autonomia das escolas...
Que conveniente!
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
A Camioneta Fantasma
No outro domingo atrás foi, no mínimo, surpreendente (e assustador) verificar que a chamada gala da Casa dos Horrores – eu bem sei que é a Casa dos Segredos, mas parece-me mais real chamar-lhe Casa dos Horrores porque este reality show (como se diz agora; até parece que a nossa língua não é suficientemente rica em vocabulário para termos de usar as expressões inglesas...) é realmente um verdadeiro horror a todos os níveis! – liderava a tabela, sem qualquer contestação, com 14% de audiência média (43,6% de share, seja isto o que for...) à frente dos (abomináveis) Ídolos da SIC, do jogo do Sporting (e se fosse do Benfica era a mesma coisa!), dos telejornais, etc., etc..
Mas, o que me deixou mais contrariada foi o facto de o último programa da tabela, com apenas 5,8% de audiência e 14,4% de share, fosse o mini-filme histórico “Noite Sangrenta” que o canal público passou em dois episódios emitidos no sábado e no domingo que muito me agradou (aliás tem passado vários filmes desta série sobre acontecimentos históricos da 1ª República) e que versava os acontecimentos trágicos da noite sangrenta de 19 de Outubro de 1921, em que a chamada Camioneta Fantasma liderada por um simples cabo do Exército arrebanhou, de suas casas e da forma mais vil, alguns dos mais notáveis homens da implantação da República, assassinando-os sem se saber, até hoje, a mando de quem.
O meu espanto e o meu desagrado têm a ver com dois aspectos principais: um é que estamos constantemente a ouvir dizer que a nossa História tem tantos episódios tão interessantes para se fazerem peças de teatro e novelas e filmes e sei lá o que mais para instruir as pessoas e dar-lhes a conhecer o nosso passado e, no fim, quando se faz alguma coisa nesse sentido e até com alguma qualidade, há “meia-dúzia” de bem intencionados que vêem o programa.
Por outro lado, e este é o aspecto que menos abona a nosso favor, é que está meio país embasbacado com os insanes desacatos de uns tantos jovens homens e mulheres, todos bem apessoados e vestidos/despidos à moda, diga-se, para atraírem o ”pessoal”, mas de uma boçalidade e de um baixo nível que nos deixam, no mínimo, envergonhados!
Não pretendo armar-me em moralista ou coisa parecida porque é coisa que nunca fui; nem me escandaliza o nosso voyeurismo (aí vai outro estrangeirismo...) que faz parte da natureza humana (lembro-me que me diverti um bocado com os primeiros Big Brother); mas contraria-me o facto de aquelas pobres ”marionetas” terem sido escolhidas pelas suas características mais baixas e mais negativas de forma a dramatizarem com a maior naturalidade os sentimentos e os valores mais baixos da escala, como sendo a mentira, a desconfiança, a inveja, o engano, o fingimento, a traição e sei lá o que mais, tudo rodeado de grandes festas fictícias – as galas – e de uma grande alegria mascarada.
Há, com toda a certeza, outras formas menos perniciosas de divertir as pessoas.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Dia de Finados
Deixai crescer, à solta, as ervas duras
Sobre os seus corpos vãos adormecidos.
E quando, à tarde, o Sol, entre brasidos,
Agonizar... guardai, longe, as doçuras
Das vossas orações, calmas e puras,
Para os que vivem, nudos e vencidos.
Lembrai-vos dos aflitos, dos cativos,
Da multidão sem fim dos que são vivos,
Dos tristes que não podem esquecer.
E, ao meditar, então, na paz da Morte,
Vereis, talvez, como é suave a sorte
Daqueles que deixaram de sofrer.
(Pedro Homem de Mello, in "Caravela ao Mar")
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Ó tia, dá bolinho?
Só quando vim viver para Leiria (no ano 74 do século passado) ouvi falar no Dia do Bolinho. Em Lisboa, no dia 1 de Novembro, vivia-se (pouco) o Pão-por-Deus. Grupinhos de crianças iam de prédio em prédio, subindo e descendo escadas, a pedir o pão por Deus. E as pessoas enchiam-lhes os saquitos com castanhas, nozes, romãs, chupa-chupas, rebuçados.
Ingredientes:
Preparação: