sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Au revoir

Até um dia, Amigos!





Adieu l'ami
Faut se quitter
Car tout s'arrête
Avec l'été L'AMI

Les feuilles sont tombées
Sur les routes gelées L'AMI
Quand on courait
Sur les chemins
Pavés de fête
Mouillés de vin L'AMI
Nos chansons nous disaient
Que cela durerait la vie

{Refrain:}

Au revoir, au revoir
Qui sait jamais tout peut recommencer
Au revoir, au revoir
Il faut croire en l'été L'AMI

L'harmonica chante sans nous
Il chante encore
Nos quat'cents coups L'AMI
Si un jour il se tait
C'est qu'on aura changé L'AMI

{Refrain}

Adeus amigo,
Temos de nos deixar
Porque tudo termina um dia
Como o verão, amigo.

As folhas caíram
Sobre estradas geladas, amigo,
Quando corríamos
Pelos caminhos
Festas pelas ruas
Regadas com vinho, amigo
As nossas músicas diziam-nos
Que duraria toda a vida

Refrão:

Adeus, adeus
Quem sabe se algum dia podemos recomeçar
Adeus, adeus
É preciso acreditar no verão, amigo
A harmónica canta sem nós
Ele canta de novo
Aos nossos quatrocentos sopros, amigo
Se um dia ela silenciar
Quer dizer que tudo mudou, amigo.

Refrão

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Para rir... ou talvez não...

Porque é preciso rir...



terça-feira, 27 de agosto de 2019

Da justiça emocional

Não sei se existe uma justiça emocional, mas se não existe, inventei-a eu agora ...  O que também não é difícil já que somos meio racional, meio emocional - Damásio dixit. Tenho para mim que por muito que as leis e os procedimentos sejam límpidos e bem definidos, a decisão final tem sempre muito, ou bastante, ou um mínimo de emocional.

Todo este introito para chegar à reflexão que quero deixar hoje aqui: 

Tantas vezes dizemos (e não sou só eu) que os filhos são injustos connosco. Especialmente agora que a vida foi passando e nos fomos tornando emocionalmente mais frágeis, racionalmente mais indecisos.  Sentimo-nos magoados por determinadas circunstâncias ou seja lá por que for e acusamo-los de serem injustos connosco o que nos faz ficar ainda mais magoados. E, fechados no nosso eu, que é único, pensamos «eu não fui assim para os meus pais.» Não teremos mesmo sido?

Quid pro quo - e quantas vezes teremos nós sido injustos para eles sem de tal nos termos dado conta?

Tantas vezes achámos que os nossos pais foram injustos connosco, sem pensarmos quão injusto teremos sido com eles?

E se aquilo que nós - enquanto filhos, ou enquanto pais - tantas vezes achámos injusto afinal - dada a conjuntura da vida - de injusto nada tinha? 

É deste intrincado de julgamentos que nascem tantos conflitos em família (como fora dela...)

A vida não é justa! (Ou será?!)




quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Que fácil é criminalizar os pobres!


As notícias nos nossos telejornais (de todos os canais televisivos) são repetidas à exaustão. São dadas de manhã, repetidas à hora do almoço com as mesmas entrevistas e os mesmos comentários ipsis verbis, depois são-nos servidas requentadas e com sorrisinhos marotos e piscadelas de olho à hora do jantar. E se formos aos canais de notícias, temos de “levar com elas” de hora a hora. Nomeadamente as que pretendem denegrir o atual governo.

Foram os fogos, depois as boas das golas contra fumos (e não contrafogos, como eles quiseram muito fazer crer), seguidamente vieram as greves dos motoristas de matérias perigosas com o inefável Pardal e com os avisos supra alarmistas de que o país ia parar, que íamos ficar trancados em casa ou no Algarve, sem combustível para fazer andar os carros e, para cúmulo, a morrer de fome, porque iam faltar os alimentos nos supermercados.

Agora temos o triste caso das meninas gémeas de 10 anos que viviam e condições sub-humanas numa garagem, sem sequer terem ainda ido à escola. Horrível!

 Mas mau de mais é também estarem sempre a mostrar o local onde aquela família habita como mau de mais é também estarem sempre a repetir aquela miséria e a “entrevistarem” aqueles pobres pais.

Por esta altura, se houver alguém que leia este meu texto, já deve estar com vontade de me “pegar fogo” por estar a tratar aquelas pessoas por “pobres pais” sem os apodar de criminosos. Mas passo a explicar-me: quantas pessoas vivem no nosso país abaixo ou mesmo no limiar da pobreza? Que condições de vida têm? Que instrução/educação têm para se organizarem? Que grau de cidadania os assiste para saberem e conseguirem fazer as coisas direitinhas? Mas isso não interessa nada! O chamado ministério público já vai criminaliza-los, impede-os de contactarem as pobres crianças e pronto – ficamos todos com as nossas conscienciazinhas burguesas acalmadas…

Então e as meninas não tinham sido já sinalizadas em 2013 pela CPCJ? E de novo dois ou três anos depois? E os pais (pobres de dinheiro, de espírito, de educação, de apoio de toda a ordem) vão à escola matricular as crianças e são impedidos de o fazer porque não tinham mais nada senão a cédula de nascimento? Então e quem está à frente das escolas não tem o dever e a obrigação de denunciar esses casos abstrusos à polícia e aos tribunais a fim de serem regularizados?

Então e para que servem as CPCJ?! Faço-me esta pergunta há anos desde que, por inerência de funções, me vi forçada a participar nas reuniões multidisciplinares de um desses organismos! Ah, não temos pessoal! Ah não temos competências! Ah… não têm vontade, força nem sentido de cidadania! – gritei a alguns dos elementos que me contactavam na direção da “minha escola” quando tinham de tratar (ou não…) casos de alunos nossos.

E não se criminaliza aquela CPCJ que ignorou ou nada fez pelas miúdas?! Não! Criminalizam-se os pais que são pobres de tudo, de dinheiro, de comida, de instrução, de conhecimento e é mais fácil!

Que nojo!




sábado, 17 de agosto de 2019

Equívocos...

Caros amigos do sexo masculino que estão ou vão agora para a praia. Fica aqui o aviso para não se deixarem iludir pela primeira imagem que se vos apresente!...

Cuidado com os equívocos...

Boa praia, então!




quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Adoráveis funcionários públicos!

De passeio pela cidade velha de Lagos - cidade de que muito gosto e onde já passei muitas férias de verão - fui desaguar à Praça do Infante, onde entrei na Igreja de Santa Maria, cujo interior não conhecia, passei por edifício antigo onde havia uma exposição de artigos artesanais e depois fui tirar fotografias ao edifício do Mercado de Escravos, sem a menor intenção de o ir visitar - apenas tirar umas fotografias como já tinha tirado aos monumentos por que passara. 

Saem da porta do museu três senhoras que "simpaticamente" quase me impedem de continuar a fotografar o edifício, dizendo ironicamente: «Já está na hora de fechar!» e quase me enxotam para fora do gradeamento. Apanhada de surpresa, limitei-me a dizer que estava apenas a fotografar. Uma outra das "simpáticas" senhoras diz, sem que nada lhe tenha perguntado: «Amanhã estamos cá à mesma hora!» Ao que eu, apenas por simpatia, respondi: «Amanhã já cá não estou.» E então veio o cúmulo da "simpatia" e da "delicadeza" da senhora: «Então o que andou a fazer todo o dia?» E fechou mesmo as grades cheia de "poder"...

Que fique aqui bem claro que eu própria fui funcionária pública durante 37 anos da minha vida e tenho tratado com funcionários públicos altamente diligentes e competentes, guias de museus, funcionários das finanças e outros. Mas tristemente ainda encontramos muitos da escola do antigamente quando os funcionários públicos (chefes de repartição, chefes de secretaria, funcionários das finanças, da segurança social, dos correios, etc, etc.) se sentiam cheios de poder (coitados...) e ainda mais cheios de vontade de o exercer...









(Esta última fotografia já foi tirada depois de as senhoras me fecharem as grades na cara...)




(Esta é a imagem do teto do alpendre gradeado que retirei da net)

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Põe-te em guarda

Em alguns momentos de melancolia e solidão - que me assolam tantas vezes ao dia - há , muitas vezes, um qualquer mecanismo cá dentro que dispara e me segura pelas pontas.

Hoje foi um "Põe-te em guarda!" que me agarrou de supetão. 

Lembram-se da Balada da Rita (da autoria de Sérgio Godinho) do espantoso filme Kilas, o mau da fita (1985)? 





terça-feira, 6 de agosto de 2019

Ver-te e amar-te

Ericeira, 6 de Agosto de 1966 – Foi amor à primeira vista – toda a gente viu! Tão jovens e tão elegantes que éramos! O meu fato de banho rendado branco toldou-te as vistas, eu fiquei encantada com os teus olhos de veludo. «Ver-te e amar-te foi obra de segundos» - disse não sei quem…

Tinhas 19 anos e eu fizera 18 – ia entrar para a Faculdade. Depois de alguns outros (grandes) amores vividos, Eros fez com que seguíssemos juntos. E assim foi até há poucos meses.

Durante anos, tive de te lembrar do dia de hoje – distraído como eras destas coisas das datas, dos ciclos, das ligações cósmicas… «Ah, pois é faz hoje anos que nos conhecemos!» - dizias e logo vinha aquele abraço risonho, quase trocista, mas sempre sentido.

Hoje, lembro-me eu sozinha. Mas continuo a sentir o teu abraço, o sorriso belo que, como pudeste, mantiveste até ao teu último dia, os passeios que fizemos em celebração do dia, as romagens de saudade àquela terra azul onde nos juntámos para a vida.

Éramos tão jovens! E parece que foi ontem.





domingo, 4 de agosto de 2019

A exposição dos 500 anos de Leonardo da Vinci

Foi por um acaso que demos com a exposição dos 500 anos de Leonardo da Vinci, o Inventor, em Lagos, no Edifício Infante - uma iniciativa do Programa Ciência Viva.




Deixo aqui algumas imagens - algumas com pouca qualidade porque era noite e a luz não era muito boa - se bem que, se puderem, vão visitar que vale a pena. Está patente aos público até 27 de Outubro próximo.

Segundo nos foi explicado, os desenhos encontram-se em Espanha, na Biblioteca Nacional e foi tendo em conta esses desenhos que os artefactos exposto foram construídos.






O levantador de colunas




Género tanque de guerra












O carro sintético

A grua torre

O barco de pás

Aparelho voador



O para quedas (desenho descoberto apenas no séc. XIX)

Outros desenhos:

A metralhadora 

A cidade moderna

O robot

Esboço da Virgem, Santa Ana e o Menino

Reprodução da Mona Lisa

Reprodução de um fidalgo 

E por fim, construções para os visitantes se divertirem.


A neta em construção...



quarta-feira, 31 de julho de 2019

Ausência

Mais uma imagem que me deixa tão triste! De momentos tão alegres... (Porto, Abril de 2016)

Em quatro meses (que faz hoje) partiram ambos. Hoje tem sido um dia difícil - à medida que o tempo se esvai, a falta e a saudade parecem aumentar.

De facto, um dia difícil, hoje.




segunda-feira, 29 de julho de 2019

Partiu o Rui da Fonte

Ele era o nosso traço de união,
O nosso decano,
O promotor dos nossos alegres encontros,
O nosso mestre em enigmas e desafios...
Um amigo daqueles que não esperam retorno,
Um querido,
Um simpático,
Um Senhor.

Partiu hoje o Rui da Fonte - ironicamente no dia do seu aniversário - o que faz com que fiquemos todos mais tristes, mais sós.

Recordo-lhe o sorriso ameno, simpático, maroto, compreensivo que aqui deixo para memória.







Até sempre, Rui Amigo! Fica em paz!

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Pedaço de boa literatura II


O trecho é retirado de um dos contos da coletânea «O Amor em Lobito Bay» de Lídia Jorge, publicada pela D. Quixote, em abril de 2016.

O conto chama-se «Imitação do Êxodo» e começa assim:

«Devemos levar as crianças ao encontro da Natureza, de outra forma elas ficam entaipadas entre casas e cercas, e julgarão que o mundo é finito. Pobres delas, e pobres das mulheres e dos homens que já vivem por antecipação no interior das suas recentes vidas, se não souberem desde cedo que a Humanidade não se conta por números, que a Terra faz parte do Cosmos, que o amor é um texto sem limites.

Pobres delas se não souberem que algumas das estrelas que vemos no céu já desapareceram na noite dos tempos, mas a sua luz ainda brilha no firmamento, e assim, sabendo-o, se descubram pequenas. Pobres delas, também, se não compreenderem que a efémera, a frágil prima da libélula, só vive durante um dia, e logo morre, e é bom que o entendam para que se sintam grandes. Sim, devemos coloca-las tanto diante das realidades limitadas quanto das paisagens livres, para que se sintam grandes. Sim, devemos coloca-las tanto diante das realidades limitadas quanto das paisagens livres, para que se apercebam, desde cedo, que a vida dos homens é uma agulha oscilante entre extremos. Só assim, colocando as crianças entre os grandes espaços e os seres pequenos, elas saberão dizer quem são, quando lhes couber a si mesmas construírem o futuro do mundo.»

Mas desengane-se o leitor se espera que esta seja a introdução para uma daquelas histórias lamechentas em que as maravilhosas criancinhas transfiguram a inocência dos anjos…

Até porque, a contracapa do livro diz sobre estes contos que “parecem chegar até nós com a finalidade de inquietar porque subvertem uma ordem” ...



(Pintura da minha amiga Paula Pereira)


quinta-feira, 18 de julho de 2019

Pedaço de boa literatura!

Acabei de ler um excelente livro de uma autora portuguesa. E, como de costume, quando chego à última página de um bom romance, volto ás primeiras páginas para relembrar como começou a narrativa. 

Esta começou assim:

«O rio Douro não teve cantores. Teve-os os Mondego e o Tejo também. Mas, para além das cristas do Marão, em vez do alaúde e da guitarra havia o repique dos sinos ou o seu dobrar espaçado. Havia o tiro certeiro dos caçadores de perdiz, lá pelas bandas da Muxagata e do Cachão da Valeira. E o clarim das guerrilhas ouvia-se através da poeira de neve que cobria os barrancos de Sabroso. O rio Douro ficou banido da lírica portuguesa com a sua catadura feroz pouco própria para animar os gorjeios dos bernardins, que são sempre lamurientos e que à beira de água lavam os pés e os pecados. E, no entanto, trata-se de um rio majestoso como não há outro. Eu vi-o em Zamora e não o reconheci; diz-se que as suas margens eram carregadas de pinheiros e daí o seu nome dum que quer dizer madeira. Mas entra em Portugal à má cara. Enovela o caudal sobre penhascos, muge e ressopra como um touro com molhelha de couro preto a subir uma calçada. Não creio que os poetas o habitem; e, no entanto, Dante tê-lo-ia amado e preferido; como preferiu os estaleiros incandescentes de Veneza e os túmulos abertos das arenas de Arles, para descrever o inferno. Por cá, são brandas as liras; com o aguilhão da fome, às vezes saltam umas revoltas que vibram na Calíope alguma bordoada. Com o ferrão do amor, não se cometem senão delitos em forma de soneto ou de sextilhas. Epopeias são raras, as musas são mimosas e não ardentes.»








(imagens retiradas do Google)

Não sou nada destas coisas, mas serão capazes de descobrir quem escreveu este belo trecho?

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Saída de praia

Dica para famílias numerosas em férias...


Boas Férias!

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Ai as casas!


Fez por estes dias quarenta e um anos que mudámos para esta casa. Por essa altura já me tinha resignado a ficar cá por Leiria para a vida e viemos para uma casa nossa. Nós dois, a filha mais velha – com três aninhos – e a minha avó espanhola, que me criou e que comigo viveu até ao fim da sua vida.

No ano seguinte, em Abril, chegou a filha mais nova. Depois veio a minha mãe e partiu a minha avó.

De tudo se passou nesta casa: alegrias – muitas; tristezas – algumas (e essas cavam sempre mais fundo); perdas – mais que suficientes… Grandes mudanças na vida – mas a casa sempre tudo amparou.

A minha mãe também partiu cedo, poucos anos depois da minha avó.

Mais tarde, as filhas trouxeram namorados – que rejuvenescimento!! Grandes festas de primos e de amigos, bons Natais de família em casa, férias juntos – inesquecíveis!

Depois, as filhas saíram para estudar e depois disso para trabalhar – nunca mais voltaram a viver na casa. Foram viver as suas vidas nas suas casas. Nós dois sozinhos. Na casa.

E, aos poucos, foram aparecendo os netos que, pontualmente e sempre que preciso, animaram a vida e a casa.

Agora sobro eu. E sobra casa.





Dá-me para recordar aquele lindo poema de Ruy Belo que diz assim:

Oh as casas as casas as casas

«as casas nascem vivem e morrem
Enquanto vivas distinguem-se umas das outras
distinguem-se designadamente pelo cheiro
variam até de sala pra sala
As casas que eu fazia em pequeno
onde estarei eu hoje em pequeno?
Onde estarei aliás eu dos versos daqui a pouco?
Terei eu casa onde reter tudo isto
ou serei sempre somente esta instabilidade?
As casas essas parecem estáveis
mas são tão frágeis as pobres casas
Oh as casas as casas as casas
mudas testemunhas da vida
elas morrem não só ao ser demolidas
Elas morrem com a morte das pessoas
As casas de fora olham-nos pelas janelas
Não sabem nada de casas os construtores
os senhorios os procuradores.(…)»


sábado, 6 de julho de 2019

Partiu João Gilberto, o pai da bossa nova

Morreu, aos 88 anos, o cantor, compositor e músico que,  nos idos de 50/60,  lançou a bossa nova.

Presença e voz serenas que tão bem transmitem o pulsar de uma música bela e igualmente serena.

Para o relembrar e homenagear, aqui fica o «Desafinado» - que era coisa que ele não era...




sexta-feira, 5 de julho de 2019

A Capela do Alto de Santo Amaro de Alcântara

Não me estão a ver numa festa de marchas populares, pois não? Eu também não! Mas a Terra todos os dias dá uma volta e, por isso, tudo pode acontecer...

Num belo fim de semana passado em Lisboa com familiares, aconteceu irmos ver desfilar uma pequenina familiar dos meus familiares que veio da Guarda . A sua marcha, do Bairro  da Luz da Guarda fez um intercâmbio com a marcha de Alcântara e foram convidados a virem a Lisboa desfilar.

Claro que não faltaram os comes e bebes com a bela sardinha assada, caracóis e bifanas, como não faltou a musiquinha tipo pimba e assim...  Mas passou-se um bom bocado apesar do vento que se fazia sentir lá no alto.

Havia marchantes de todas as idades, mas todos vertidos a rigor e a cantar alto e bom som.

Foi uma forma diferente de nos despedirmos dos Santos Populares.
















Mas o que valeu mesmo foi ver e visitar a Capela do Alto de Santo Amaro que não conhecia e que tem uma configuração algo diferente. Em redondo, a capela quinhentista é protegida por um corredor circular coberto de lindos azulejos do século XVIII e fechado por pesados portões em ferro forjado.













Capela aberta com os três andores que saíram em procissão

(Santo Amaro)

(A bela vista sobre o Tejo)

(Pórtico de entrada para o adro da capela)

(Alto da escadaria com cruzeiro que desce até ao rio)

(Em forma de quilha de barco - bastante simbólico)

Há quem diga que foi aqui que Vasco da Gama veio rezar antes de embarcar para a sua viagem até à Índia.

Lendas... ou talvez não...