quarta-feira, 26 de março de 2014

Quem se lembra?

Nada de saudosismos e muito menos daqueles tempos da escola no tempo da ditadura! Ao contrário de muitas pessoas do meu tempo e do meu âmbito de amizades, não tenho saudades nenhumas, nem sorrio babada ao ver aqueles livros únicos do meu tempo da escola primária.

Mas ontem vi, na Biblioteca Municipal, uma pequena exposição de figuras em barro feitas manualmente representando brincadeiras de recreio do antigamente e achei interessante trazê-las para aqui.

Quem se lembra de ter brincado assim? De ter usado batas deste género? De ter estado em sala de aulas deste formato?












16 comentários:

  1. Graça saudades do tempo da ditadura não.
    Mas não posso esquecer, nem me é possível se ainda hoje faço alguns jogos destes com as minhas filhotas e meus netos, tal como saltar à corda, jogar à malha, andarmos dentro dum saco, caímos imensas vezes, temos fisgas, piões,jogamos ao botão, gostamos de transmitir isto para os meus netos.

    Beijinho e uma flor

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  2. Como eu gostava (e ainda gosto!) de pular à corda!!!
    De jogar à cabra-cega, não tanto!

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  3. Saudades, só do futuro,
    mas somos a memória que temos...
    na minha escola não havia meninas, essas estavam na escola ao lado
    (e o intervalo era trocado,
    não fosse o diabo tece-las
    e nós perdermo-nos
    só de vê-las)

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  4. Estimada Amiga Graça Sampaio,
    Na escola onde eu andei em Évora, não havia nada para brincar o professor era até bem casmurro e batia que se fartava.
    Lembro-me uma vez de ter escrito o meu nome António Manuel Fostes Cambeta, em vez de Fontes Cambeta, resultado levei com a régua de marmeleiro para jamais me esquecer que não era Fostes mas sim Fontes.
    Abraço amigo.

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  5. As brincadeiras eram uma festa fosse na escola ou na rua. Onde as houvesse era um alvoroço constante. Paletes de garotos (por vezes também havia meninas). A liberdade e até caos de então desapareceram: hoje tudo é formatado, controlado.

    Quem é o barrista das figuras, Graça?

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  6. ~
    ~ Eu adorava as cantilenas, as pedrinhas (o zipzipzó!), a corda, a macaca, o ringue. a cabra cega
    e as danças tradicionais (o giroflé, a machadinha, a linda falua, a caminho de viseu, o malhão e outras)

    ~ O tempo maravilhoso em que não sentíamos a prepotência e a repressão da ditadura.

    ~ È emocionante partilhar estas memórias ternas. com quem teve as mesmas vivências.

    ~ ~ ~ Obrigada pela oportunidade. ~ ~ ~

    ~ ~ ~ Um dia especial para todos. ~ ~ ~

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  7. À beira dos 50 anos, lembro sim senhor!!

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  8. eu lembro...

    são memórias de um tempo vivido por todos os que andaram na primária antes de Abril.

    é história.

    abraço Graça

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  9. Eu não usava bata, usava bibes brancos com bordados e folhos, feitos pela minha mãe!
    Detestava fazer aquela figura porque ainda tinha que aguentar as duas trancinhas com laçarotes! :)
    De resto as brincadeiras eram mesmo assim, rapazes de um lado, raparigas do outro...
    Tinha uma apetência especial para fazer palhaçadas e pôr as outras miúdas a rir...sinto falta dessa apetência pois agora não tenho graça nenhuma! :(

    Abraço

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  10. Querida Gracinha, saudades da ditadura, NÃO, mas de brincadeiras e da escola de infância, alguma nostalgia.
    Sempre usei bata branca. Só o 25 de Abril me salvou... felizmente. :)
    Adorei os bonecos. :)
    Beijinhos.

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  11. Que figuras tão giras! Ainda me sentei a uma mesa deste género quando entrei para a 1ª classe aqui em Portugal. Mas depois emigrei e lá não era bem esse formato. :) Já as brincadeiras, muitas são idênticas: a macaca (lá a "marelle"), saltar à corda... e também brincava muito com um elástico que aqui não está representado. :)

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  12. Usei bata branca até ao 7º ano dos Liceus - que remédio! Na infantil, usei daqueles bibes com folhos, laços e gregas de que fala a Rosa dos Ventos.

    Brincadeiras destas não tive porque fiz a primária quase só em colégios. Além de que as meninas não brincavam assim nos anos 50...pelo menos na cidade.

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  13. Luísa, o elástico veio mais tarde: anos 70. Também joguei à macaca e, mais tarde, ao ringue.

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  14. Agostinho, não fotografei o nome do/a ceramista... sorry...

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  15. Brinco com os meus alunos ao "João Barqueiro", à cabra cega, agora estamos na fase das cordas...

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  16. Eu lembro e, confesso, tenho saudades, mas não melancolia.

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