(Pode parecer brincadeira, mas nós
ouvimo-lo em primeira mão…)
Sabemos que este mar do sotavento
vive em comunhão de facto com o belo sapal, pantanal, viveiro de diversas
espécies da fauna e flora que é a Ria Formosa. Por isso não é de estranhar que,
assim que entramos nele, tépido e sereno, sejamos assediados por uma massa de
pequenos e doces limos que nos acariciam como pequeninos elfos com luvinhas de
veludo verde.
Sabemos, de igual modo, como se
tem feito (e bem) publicidade de choque sobre as quantidades colossais de
plástico que andam à deriva pelos oceanos, fruto da nossa deseducação ambiental
que é preciso combater de todas as formas (a
senhora Cristas, por exemplo, começou por ir limpar a praia de Cascais, sei
lá!...)
Ora um destes dias, quando nos
preparávamos para desfrutar da “piscina” que é este mar da Manta Rota (nada de começarem com piadas… agora já não
estamos sujeitos a maus encontros…) uma jovem, que se encontrava ali mesmo
à beira-mar cheia de dúvidas sobre se iria ao banho, dizia para o companheiro de nariz enrugado e com ar enojado:
- O mar está cheio de plástico…
(imagens da Ria Formosa retiradas da net)