Fiquei a saber que passam hoje 100 anos sobre o nascimento do grande homem, John Fitzgerald Kennedy, grande presidente dos Estados Unidos da América cuja vida foi bárbara e precocemente ceifada aos 46 anos, no segundo ano do seu forte e carismático mandato.
Os homens de grande visão são sempre invejados e mais ou menos violentamente afastados pelos seus adversários. Tem sido assim ao longo da História do mundo.
Em jeito de homenagem ficam aqui algumas fotos de alguns dos melhores momentos da vida do Presidente JFK.
Tomada de posse em 20 de Janeiro de 1961
Trabalhando na Sala Oval
Com os filhos na Sala Oval
Com o filho John John
Com os irmãos Robert e Ted
O 2º mais velho de nove irmãos
No dia do seu casamento com Jackie, em Setembro de 1953
Passam hoje 91 anos sobre o golpe militar de 28 de Maio de 1926 que abriu as portas a um longo período negro - não foi cinzento, não. Foi bem negro - da nossa História recente: a ditadura salazarista do auto-proclamado Estado Novo.
Não há como tentar esquecer, como não há como tentar esquecer a sangrenta e repleta de bárbaras atrocidades (passe o pleonasmo) Guerra Colonial.
Recordemos brevemente os acontecimentos.
Vindo de Braga com as suas tropas
Note-se a "data gloriosa"!...
E o senhor António Ferro, grande promotor das "belezas" do Estado Novo, até encomendou ao António Lopes Ribeiro um filme de propaganda sobre a "maravilha" do 28 de Maio, com canção cantada por Maria Clara - todos artistas do regime e que me desculpe o Dr Júlio Machado Vaz que tanto considero e aprecio.
Diz-nos João Gobern, que tanto sabe de música, que «passa no próximo dia 1 de Junho meio século sobre a edição do disco que ajudou a mudar a face da música» - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Clube Band - e que, em Liverpool, já se começou a festejar com a organização do festival Sgt. Pepper at 50 que teve início ontem.
Por esta altura os Fab Four tinham já decidido não continuar a fazer espetáculos, descontentes que estavam com os concertos que, diziam eles, eram «mais histeria do que música» porque nem conseguiam ouvir-se uns aos outros. O último concerto que deram foi em Agosto de 1966 em San Francisco.
Assim, puderam, neste disco, usar instrumentos musicais diferentes - dado que não teriam de interpretar as canções em público - e, inclusivamente, usarem uma orquestra de 40 músicos para gravarem a canção A Day in the Life.
Eu podia hoje falar do trágico ataque terrorista que aconteceu na cidade de
Manchester – mais um! E quantos mais poderão acontecer?
Poderia, por outro lado, lamentar as trágicas mortes inúteis dos tantos
milhares de sírios, de afegãos, de iraquianos (e crianças, senhor!) por força
daquelas “primaveras” árabes de tão triste memória. E as crianças e as famílias
que sucumbem naquelas travessias lúgubres da Líbia para a Itália em precários barcos
de borracha?
Poderia comentar a balbúrdia instalada em Brasília por um presidente que,
ávido do poder, conspirou e destituiu a sua antecessora e que agora se vê na
mesma situação, agarrando-se, frágil e temeroso, ao posto do comando,
prometendo – ou ameaçando – não sair!
Poderia ainda ironizar, zombar, escarnecer as cenas façanhosas daquele
presidente tartufo que o povo americano escolheu – ou se lhe impôs, sei lá! –
nas suas rústicas visitas a Moscovo, ao Vaticano e hoje na NATO.
Poderia, tão-somente, deixar aqui o pensamento que me tem assolado o
espírito ultimamente sobre o número de greves que têm sido convocadas para a
função pública – convenientemente marcadas para as sextas-feiras, note-se! – número
mais elevado, parece-me, no espaço de tempo em que o atual governo está em
funções do que nos quatro longos anos do governo anterior que, esse sim, deitou
por terra grande parte dos benefícios dos ditos funcionários…
Mas não!... Hoje foi o dia da espiga – tradição tão nossa, tão simples e
primaveril, que dá vontade de reler Cesário Verde e trautear música popular de
qualidade…
Já toda a gente
sabe, mas não quero deixar de aqui a minha modesta homenagem a Sir Roger Moore
que me habituei a ver nos idos de 60, ainda a branco e preto, na série de televisão O Santo, atrevido,
vaidoso e ... lindo!!
Deixem-me recordar-vos uma ou outra cena.
O seu grande papel foi, porém, o desempenho da personagem Bond, James Bond, o 007, tendo sucedido, neste papel, ao famoso e, a todos os níveis, grande Sir Sean Connery (que eu sempre preferi a todos os outros atores que se lhe seguiram incluindo Roger Moore).
Sir Roger
Moore morreu hoje, na Suíça, aos 89 anos, após
uma "curta, mas corajosa batalha contra o cancro", nas palavras dos seus três filhos.
De referir ainda o
seu empenho e entusiasmo como embaixador da boa vontade da UNICEF, uma função
para a qual fora nomeado em 1991.
Usando as palavras de um amigo: O século XX
insiste em desertar à força toda.
Deus do céu!!! Fiquei agora a saber que o dia de hoje é, para além (da pepineira)
do Dia do Abraço – o facebook e os
telejornais estão cheios de pessoas a darem abraços apenas porque é o dito dia
deles – é também o Dia do Autor
Português (o que me parece bastante louvável, se servir para celebrar os
autores portugueses) – e é também do Dia
da Biodiversidade – não me perguntem porquê.
Será que os dias do ano já não chegam para comemorar mais Dias de? Ou foi
só porque sim, porque calhou? Será que não há nada de mais importante e
substancial para entreter o pessoal ou
assim fica mais barato e ajuda a manter-nos levezinhos
e simples (leia-se simplórios…)?
Sei, não! O que sei é que o facebook
e os telejornais bem se encheram com imagens tolinhas de pessoas a correr com
cartazes no ar a pedir e a querer dar abraços, mas quanto aos Autores
Portugueses e à Biodiversidade, nem palavra! – É que essas realidades não são
divertidas, nem servem para manter o pessoal levezinho e simplório… (Ui, o que eu vou levar na cabeça pelo que
estou para aqui a dizer! Mas é assim que penso, que se há de fazer?!)
Lembram-se do fado do Zé Cacilheiro (1966) cantado pelo José Viana, ator do
teatro de revista, cantor e desenhador? Pois veio-me à memória parte da letra
que dizia qualquer coisa como:
«eu vi ou então sonhei
que os braços do Cristo-Rei
estavam a abraçar Lisboa»
que é uma imagem lindíssima da nossa lindíssima Lisboa.
E assim dá para celebrar o Abraço (a Lisboa), os Autores Portugueses (que
escreveram a canção: César de Oliveira e outros) e a Biodiversidade (com todos
os seres vivo, micro e magro organismos que se adivinham no Tejo e nas lindas margens que o abraçam…
Ah! Mas há mais: é que hoje é também o Dia da cidade de Leiria, toda ela
abraçada pelo Lis, sob o olhar vetusto e atento do Castelo…
«Imaginava eu que havia tratados da vida das
pessoas, como ha tratados da vida das plantas, com tudo tão bem explicado,
assim parecidos com o tratamento que há para os animaes domesticos, não é? Como
os cavalos tão bem feitos que ha!
Imaginava eu que havia um livro para as pessoas,
como ha hostias para cuidar da febre. Um livro com tanta certeza como uma
hostia. Um livro pequenino, com duas paginas, como uma hostia. Um livro que
dissesse tudo, claro e depressa, como um cartaz, com a morada e o dia.»
(Almada Negreiros, in “Invenção
do Dia Claro”, 1921)
Hoje, Dia Internacional dos Museus, relembro aqui o Museu do Brinquedo de
Sintra, que esteve instalado no antigo quartel dos bombeiros no chamado centro
histórico da vila, desde 1997 e que, infelizmente, encerrou no fim do verão de
2014 por forte quebra no número de visitantes e consequente falta de verbas.
O museu expunha mais de 60.000 exemplares de diferentes brinquedos, uma das
maiores coleções do mundo.
Deixo aqui algumas fotos de uns tantos dos brinquedos pela objetiva do meu
amigo blogger Pedro Macieira do Rio das Maçãs.
Uma pena que tenha fechado!
Atualmente, naquele espaço, está sediado o Museu da Notícia, de que falei aqui.