quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Che luna!

Acalentam-nos as esperanças e depois a deceção é enorme! São os jornalistas e são também os astrónomos (ou «cientistas malucos» como eu gostava de chamar a um querido colega das Ciências que, lá na “minha” escola, ganhou um prémio chorudo num concurso do programa Ciência Viva que deu para se comprarem uns telescópios bem bons ao serviço da escola/comunidade) que nos prometem que vamos ver uma enorme «chuva de estrelas», ou um eclipse do Sol, ou a cauda de determinado cometa e depois pouco ou nada conseguimos bispar…

Há dias prometeram-nos que poderíamos ver, a olho desarmado, Vénus e Marte brilhando juntamente com a Lua Em quarto crescente. E aí estivemos nós, de nariz no ar, a passar o céu a pente fino e, a única coisa que vimos com toda a certeza (para além de uns pontinhos mais brilhantes lá longe) foi mesmo a lua com um imenso halo em redor onde se reflectia todo o espetro das cores primárias. Lindo de mais!

E sabem do que me lembrei? Daquela super romântica música italiana «Che luna! Che mare!» (Forget Domani) que fazia parte da banda sonora do filme «O Rolls-Royce Amarelo» (1964).


Vamos ouvir? É que podemos rever aquele homem lindo que era Alain Delon...




Depois há a versão de Frank Sinatra com aquela voz de astro que nos chega à alma…




20 comentários:

  1. Momento total lembrança feliz!
    Abraço.

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  2. Valeu pelas memórias que reavivou.
    Beijinhos

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  3. Esta Mulher é uma romântica! :)

    abraço

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  4. Não me lembro do filme. Mas Alain Delon e Frank Sinatra... Vale sempre a pena. :)

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  5. "E aí estivemos nós, de nariz no ar,"
    Eu?
    Nem pensar!...

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  6. O Alain Delon era um belo rapaz... A voz do Frank Sinatra continua a chegar-nos à alma. E eu também tinha gostado de ver a lua...
    Um beijo, Graça.

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  7. ~~~
    ~ Saudades daquele tempos em que éramos lindas
    e com direito a algumas irresponsabilidades (sérias).

    ~ Adoro ver o luar do Verão espelhando-se no mar.
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
    ~~~ Beijinhos. ~~~

    ~ Ps. ~
    ~ O bar da falésia da praia D. Ana deixou de existir
    este Inverno, devido a derrocada...
    ~ Um desgosto, porque adorava ver nascer a lua da
    esplanada... Em Agosto, era um dos meus rituais...
    .

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    1. Ai a maravilhosa Praia D. Ana! A mais linda de todas. Se bem que agora a não seja o que era. Uma pena! Beijinhos.

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  8. Não me lembro nada desta música mas do Alain Delon não me esqueci, achei-o lindo, lá estavam os olhos azuis que dão tonturas :))), mas hoje em dia já não o considero bonito.
    bjs

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  9. Não me recordo do filme, pelo nome não me diz nada, assim com as musicas, não conhecia, mas gostei de ouvir.

    Um beijinho Graça

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  10. Adoro ver o luar, mas ultimamente na minha zona as noites e as manhãs, estão sempre tão carregadas de nuvens escuras que parece que o céu se vai desabar em água. Não dá para ver nada. Depois por volta das dez e meias as nuvens desaparecem e o sol e o calor apertam todo o dia.
    Não conhecia o filme mas gostei das músicas.
    Um abraço e bom fim de semana

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  11. Esta gente é muito nova! Quando passou este filme a eu estava quase na Faculdade! Mas eu sabia que o mulherio ia gostar de (re)ver o Delon e de ouvir o Sinatra....

    Desculpem não responder a todos mas não estou em casa....

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  12. Gracinhamiga

    Comadri: um dia destes dou-te uma facadela no pêto para vomecê nã me fazewri alembrari coisas destas, pôçaras.

    Se mo permites, e mesmo que não o permitas, vou contar-te uma estória:

    Fazia parte como vocalista (???) do Conjunto Académico do Lyceu Camões e na Festa dos finalistas de 1988 - dado que tinha aparecido pela primeira vez em Portugal um tal Marino Marini fui (fomos) solicitado/s a cantar umas coisas desse grupo.

    Ora eu sabia umas letras, mas do Renato Carosone e pouco mais. Daí que fosse ao Pavilhão dos Desportos ali na Alameda Afonso Henriques (lembras-te com certeza; depois passou a chamar-se e com toda a justiça Pavilhão Carlos Lopes) onde ensaiava o conjunto Marino Marini.

    Apanhei-os no ensaio e desenvergonhado como sempre fui pedi ao Marino uma letra para eu cantar na Festa, etc. etc. O tipo achou-me piada e deu-me um papel com a "guarda que luna" que ainda hoje sei de cor e salteado e que foi um dos êxitos da dita cuja,onde o maior foi o Paulo Ramalho interpretando fabulosamente "A mula da cooperativa" do Max.

    Assim sendo e sem recorrer ao tal papel:

    Guarda che luna,
    guarda che mare,
    da questa notte
    senza te dovrò restare.
    Folle d'amore,
    vorrei morire
    mentre la luna di lassù
    mi sta a guardare.

    Resta soltanto
    tutto il rimpianto
    perché ho peccato
    nel desiderarti tanto.
    Ora son solo a ricordare
    e vorrei poterti dire
    guarda che luna,
    guarda che mare!

    Ma guarda che luna,
    guarda che mare,
    in questa notte
    senza te vorrei morire,
    perché son solo a ricordare
    e vorrei poterti dire
    guarda che luna,
    guarda che mare!

    Guarda che luna,
    guarda che mare!
    Che luna!


    Apesar da "idosidade" ainda a trauteio. E tenho a certeza (gaba-te cesto...) que seria um hesito, oops, êxito estrondoso se a cantasse!!!!

    E por aqui me sirvo

    Bjs da Kel e qjs do Leãozão

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    1. Não posso crer!! Este home esteve metido em tudo o que pôde e não pôde?! Pobre Raquelamiga, o que ela deve ter tido de aturar ao longos destes anos todos!!!

      Raquelamiga, os meus respeitos, a minha solidariedade, a minha compreensão toda vai para si!!!

      Beijinhos

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  13. HenriquAmigo

    leva o papelinho com a letra da canção, só para o caso de, na altura, não a ricordares, e canta-a lá na Almoçarada de 18/Outubro.

    Não poderei estar presente , mas fico a aguardar poder ver-te a cantar, em vídeo...

    (...) io solo a ricordare...

    e vorrei poterti dire
    guarda che luna,
    guarda che mare!...

    Nos meus verde anos dancei muito ao som desta canção!

    Um abraço para todos.

    Janita

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    1. Não vais poder estar presente no 18 de Outubro?!!!! Chumbada!!!!

      Beijinhos, Janita.

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  14. A Lua, de facto,tem andado muito aperaltada. Os cientistas atiram-nos justificações mas, penso eu, muitas vezes não passam de palpites.
    Isto por aqui vai como a lua: bonito de se ver e ler.

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