sábado, 30 de novembro de 2013

What will tomorrow bring?







Nobody will ever know! (Ninguém alguma vez o saberá.)

Foi já há 79 anos!

12 comentários:

  1. I know not what tomorrow will bring.

    E talvez assim a vida seja mais interessante e menos estressante.

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  2. Pois não!
    Hoje visitei a Casa onde ele habitou nos últimos 15 anos de vida!
    Já conhecia mas fiquei e "entendê-la" de forma diferente!
    Saiu de lá para o Hospital de S. Luís dos Franceses no dia 29 e no dia 30 terminava a sua plurifacetada peregrinação!

    Abraço

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  3. No leito de morte o poeta, adivinhando o dia seguinte, preferiu para nós, numa mensagem derradeira, a confortável esperança da incerteza.
    O pobre Pessoa, tão grande agora, gozou a efémera vitória de ver a MENSAGEM publicada a 1/12/1934, escassos meses antes da sua morte. Predestinado, veria ele, na cama do hospital, a glória futura?

    Contrariando a evidência direta da frase, Luisa de Gusmão arriscou na incerteza tornando-se rainha a 1/12/1640. É amanhã o dia da Restauração. E a nossa quando é?

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  4. Existem coisas que jamais se saberão!
    Bom domingo Graça

    beijinho e uma flor

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  5. Gracinhamiga

    Em Portugal para se ser grande nas artes, na escrita, na pintura, é condição sine qua non ter morrido e ter homenagem póstuma,,,

    Pobre Pessoa que bem ilustra esta asserção: só se tonou um génio na Poesia depois do Hospital de S, Luís dos Franceses.

    Para o Agostinhamigo a minha solidariedade, ainda que a nossa restauração não tenha marcada a data da estreia.

    Qjs & abç

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  6. Um homem que esteve muito à frente de si próprio.O maior poeta português de sempre. Que me perdoem os Camonianos. Um abraço e bom Domingo.

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  7. Acho que Pessoa morria de novo se visse o que o futuro nos trouxe.

    Mas um grande poeta nunca morre!

    beijinho amiga Graça

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  8. Às vezes é preferível não saber. :)

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  9. (...)Aproveitar o tempo!
    Ah, deixem-me não aproveitar nada!
    Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...
    Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
    A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
    O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm outras,
    O pião do garoto, que vai a parar,
    E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
    E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.

    Álvaro de Campos, in "Poemas"

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  10. Andei tão ocupada que dei pelos 79 anos.

    Pessoa desconfiava da humanidade e tinha razão!...

    Um beijo

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  11. ninguém sabe, de facto!

    porém são os homens quem faz a História.

    abraço

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