sábado, 31 de março de 2012

A mulher de Áries

(da net)

Está na altura! De celebrar os e as Carneiro. E eu tenho tantas, mas tantas amigas e colegas do Carneiro (e até uma filha!) que não resisto a transcrever para aqui um texto - entre tantos - sobre a mulher de Áries.  Leiam que vão achar que são mesmo assim. 

Também tenho amigos e colegas homens de Áries, mas não é a mesma coisa...

"Mulher de Áries?! 

Hummm... Não sei.  Ainda não consegui decidir se estar apaixonado por uma dessas mulheres é muito bom ou muito mau …   Como sempre, deve ser os dois... 

O facto é que elas vivem tão bem sem um homem que se torna até constrangedor (para ele, claro). A sorte é que as Arianas têm uma necessidade natural de ter alguém que  elas admirem. Acho que nem é essa a palavra. Elas precisam suspirar, perder o fôlego por  alguém. Não se empolgue: se não tiver nenhum homem capaz de responder a isso, bem, ela  não sentirá tanta falta dele assim. Até porque o que quer que ele saiba fazer, ela faz mais e melhor…

A coisa aqui é uma briga de galo. É ego para todo lado, masculino e feminino em par de igualdade. Elas são donas do pedaço, aquele arrasta quarteirão, sabe? Tem controlo total sobre tudo que diz respeito a ela. São as mais propensas de entre os signos a propor o casamento no lugar do homem. Assusta um pouquinho. Mas ela é a mulher mais mulher do Zodíaco, é de se compreender. Áries tem a ver com força. Nada nela é 'mais ou menos'.

Para que ela te ame, ela precisa que você a orgulhe. Ela exige que você seja o príncipe, vá lá que não tão encantado, mas capaz de inspirar nela seu sentimento próprio de compartilhar o que é dela, de ser gentil e fazer o que estiver ao alcance dela por você. 

As mulheres de Áries querem ser dominadas por um braço forte, ser pegadas de jeito por alguém a altura de sua força. Entretanto, e é interessante perceber isso, a Ariana vive um eterno conflito de estar no controlo dominando e também de querer ser dominada (Meu Deus, como será o sexo? Fico pensando).

É aquela mulher que é bendita entre os homens. Sabe qual é? Que tem mais amigos homens do que o normal? Pois então. E aí com certeza vai bater aquele ciúme. E ela simplesmente não admite ataque de ciúmes perto dela. Muito embora ela seja uma mulher ex-tre-ma-men-te possessiva, dona das mais incríveis crises de ciúme. Isso significa: "Pode confiar em mim, mas em você eu não confio mes-mo!"

Acho que é tudo uma questão de dever e recompensa. Por exemplo: se você liga inadvertidamente dizendo que vai demorar para chegar a casa dela por causa disso e daquilo, não se dê nem ao trabalho de chegar alguma hora porque ela vai estar lhe esperando assim como uma panela de óleo quente espera um pastel cru. No entanto, se você está com ela, conversa e a escuta, será recompensado com toda a suavidade que, pasmem, existe aos montes dentro dela.

Ah, esqueci-me de dizer! Eu também sou do signo de Áries...

(da net)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Faites comme la carotte...




Faites comme la carotte.
Tenham um bom fim de semana!

quinta-feira, 29 de março de 2012

É assim, prontos, então vá






«É assim: este texto sobre bengalas e tiques linguísticos, tipo, estás a ver, ok, então vá. A situação é um bocado esta, as pessoas, quer dizer, enquanto falam e isso, usam por tique algumas palavras e expressões que não servem para nada em especial, tipo, habituaram-se a falar assim, e, portanto(s), falam. A modos que, longe de mim querer ofender alguém, porque, ai ai ai, ui ui ui, no melhor pano cai a nódoa, percebes, naquela… Pronto(s), é assim, mesmo quando não estou nem aí, como quem não quer a coisa, posso incorrer num desses tiques um bocado foleiros, mas isso sou eu, claro está. Eu cá na minha maneira de pensar acho que as pessoas usam estas frases, à falta de melhor ideia, numa onda de preguiça mental, tipo: é mais fácil falar assim. Ou seja, uma questão de hábito, porque, alegadamente, as palavras são aos magotes e pronto, dá mais jeito usar apenas algumas que ficam no ouvido; giro. A cena é que, quer dizer, esta é a minha opinião pessoal, ele há frases que se dizem sem pensar e que, digamos, podem ser ditas de outra maneira ou não. Mas, pronto, é mais prático dizer pronto, para pôr o pronto final a uma conversa e dar razão a alguém, só para a malta não se chatear. Estás à vontade.

Então, dizer ‘é assim’ é uma forma de fazer com que o outro sintonize – estás-me a acompanhar? – só para chamar a atenção, mas há quem diga é assim um bocado imenso. É totalmente surrealista dizer ‘um bocado imenso’ e não sei quê, tudo e mais alguma coisa é totalmente surrealista para algumas pessoas. Então está bem, como toda a gente sabe, tiques linguísticos é coisa que a todos assiste, hã? Isto não qualquer espécie de sentido, na boa, a sério? Eu cá sou daqueles que também tem os seus, mas isso é cá comigo. Não sei se estão a acompanhar a minha linha de raciocínio, mas o que eu quero dizer com isto é, tipo, alguma destas expressões quando usadas em excesso incomodam mais do que, sei lá, vou ser polémico, um sobrolho nervoso que não para de tremer. Estão a ver o filme? Ora bem, é surrealismo puro, as cenas que as pessoas dizem só por dizer, é de partir o coco a rir, ‘tá-se bem, o caraças, até doi. Que stress, já me estou a passar, o texto está quase a chegar ao fim e eu ainda tenho ene cenas obre as quais queria escrever e coisa e tal. Só que… olha, para o que havia de dar, ufa, se a memória não me falha, no meu tempo, tipo, estás a ver, ok, sei lá, pronto, então vá. Percebeste?»

Manuel Halpern in JL  7 a 20/Março/2012

Constantemente se ouvem e lêem as pessoas mais mas muito mais preocupadas e contrariadas com as regras do Novo Acordo Ortográfico do que com as patacoadas deste género com que somos matraqueados oralmente e até por escrito. E o autor esqueceu-se do verdadeiramente irritante “à séria” que tão boa gente gosta de utilizar… 


quarta-feira, 28 de março de 2012

Exposição neo realista


Fui dar com a exposição do centenário do nascimento dos escritores neo realistas Alves Redol e Manuel da Fonseca no átrio da Biblioteca Municipal de Leiria. A exposição divide-se em duas partes: os enormes e belos cartazes sobre Alves Redol  vindos do Museu do Neo-realismo de Vila Franca de Xira e um recanto dedicado a fotografias de Manuel da Fonseca alusivas à sua vida e obra.

Vou deixar aqui o testemunho possível dessa exposição pedindo desculpa desde já pela quantidade de fotografias já que se me torna difícil fazer uma seleção da seleção...

 

 

 
Foto antiga de Santiago do Cacém, cidade natal de Manuel da Fonseca

 
M. F. em criança

 
Ilustração de Maria Campaniça


Poema Problema


O seu primeiro livro de poemas (1940)



Aldeia Nova - um dos livros de que mais gostei de ler.
Alves Redol


 
 
 


 


 

 
Constantino, o Guardador de Vacas e de Sonhos
(livro que as minhas amigas Kinkas, Rosa dos Ventos e eu própria lemos com os alunos do 7º ano nos anos 80)



























terça-feira, 27 de março de 2012

Mulheres do teatro



 


Eu cá sou como a Tatão. A do Pai Tirano, sabem? Não sou muito dada ao teatro, que se há de fazer?
Especialmente o dito teatro "de vanguarda". Aquele que ou não se entende nada ou que é tão exagerado que não se aguenta. Quero dizer, eu não aguento!

Há muitos anos, nos idos de 70, ganhei uma bolsa de estudo da Gulbenkien e passei um mês em Inglaterra. Ora uma das atividades previstas foi levarem-nos ao teatro em Stratford-upon-Avon, a cidade natal de Shakespeare. A peça a que assistimos foi "The Importance of Being Earnest" (A Importância de se Chamar Ernesto) de Oscar Wilde e eu até gostei. Bastante. O pior foi que, no fim, os meus colegas portugueses saíram todos muito irritados porque aquilo tinha sido uma coisa antiquada e sem qualidade. À época, eu era muito nova e ainda muito metida em mim pelo que pensei - como era habitual em mim - que seria eu a ignorante... Agora, à distância no tempo e em termos de auto confiança, vejo que não foi nada mau, eles é que estavam armados em "modernos".

Mas, não sou grande amante de teatro. Tenho, porém, toda o apreço e toda a consideração pelos  artistas de teatro que se matam a trabalhar, ganham pouco, têm poucas ou nenhumas regalias sociais e antes que sejam considerados e chamados para trabalhos têm de se sujeitar a muitas provações. E antigamente pior ainda talvez.  Por isso hoje para lembrar o Dia Mundial do Teatro deixo aqui uma imagem muito antiga com uma série de mulheres do teatro português do início do século XX que encontrei no blog Fabulásticas

Legenda:
 
Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Luisa Satanela, no Teatro Avenida, Auzenda de Oliveira, no S. Luís, Palmira Bastos, no Gimnásio, Elisa Santos, no Salão Foz, Deolinda de Macedo, no Teatro Águia de Ouro, do Porto, Berta de Bivar, no Nacional, Hortense Luz, no Maria Vitória, Lucília Simões, no Trindade, Elisa Carreira, no Eden, Filomena Lima, no Apolo, Raquel M. , no Variedades do Parque Mayer, Cremilda de Oliveira, como empresária no Teatro Carlos Alberto, no Porto e Adelina Fernandes, no Politeama.