quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Descubra as diferenças!



No 5º ano da Escola Comercial, nos inícios dos anos de 1960, foi numa visita de estudo a Guimarães e tratou de tirar uma fotografia junto à estátua do Fundador.

Diz quem sabe que o professor de História terá dito, irónico, ao vê-lo, feliz e em pose: "Dois conquistadores"...


No sábado, passámos lá e repetiu-se a cena - mas agora sem o professor de História...




Agora, podem assinalar as diferenças...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Carta aberta a um colega



Nunca a tua inteligência superior, a especial capacidade de organização ou a gratuita dedicação ao trabalho e à escola foram postas em causa – já para não deixar de fora o teu finíssimo sentido de humor. A escola apercebeu-se destas tuas qualidades logo assim que lá chegaste e, num dos primeiros momentos de crise de governação entendeu escolher-te. Encolheste-te na tua concha de timidez recusando-te a aceitar a liderança. (Disseste-me uma vez quando instado por mim para assumires a presidência na minha vez, que nunca serias presidente; entendi mais tarde que não tinhas, de facto, perfil para o ser.) Lançaste, porém - e bem! – as novas bases de organização de uma nova escola pondo em prática o modelo que tão bem imaginaste e que melhor implantaste ganhando logo aí algumas antipatias dado o teu rigor e a tua inflexibilidade. Os alunos não te aceitavam – dificilmente naquelas baixas idades se entendem os excessos e tu tinha-los em termos de exigência, de perfeccionismo e de inflexibilidade. Eras uma máquina pensante criada para organizar serviços e imaginar modelos, e não para o magistério, já que nada podia arredar-se um milímetro da linha programada, da lei. Disse-te uma vez citando Vergílio Ferreira – quando em inícios de 80 devorei as suas Conta(s) Corrente(s) – “és uma máquina e as máquinas não se amam, admiram-se”. Nada consegui com isso porque, para usar as tuas próprias palavras, “não és teimoso, és casmurro” e, como já acima disse, não admites afastar-te da tua ideia preconcebida nem a finura de um fio de cabelo. Não sei se por isso ou por outras razões que me atrevo agora a referir – um misto de timidez e de arrogância fruto de uma educação extremamente rígida ou até alguma insegurança de carácter – desististe, ao longo dos tempos, de vários cargos e incumbências que aceitaste desenvolver, alguns dos quais em tempo das minhas presidências. Percebi que não estavas interessado em trabalhar mais a meu lado e nunca entendi porquê. Terá sido por não estar à tua altura em termos de inteligência ou de rigor, aquele rigor algo exagerado que tu puseste sempre em tudo? Sempre lamentei porque gostei imenso de trabalhar contigo naqueles dois difíceis anos de mudança de instalações da escola; aprendi muitas coisas contigo e sempre achei que fizemos bom trabalho.

Mais tarde, veio a altura da divisão e das escolhas e, sem explicação racional – o que muito me admirou por seres por de mais racional – escolheste “o outro lado”. O lado dos grupinhos fechados dos lanchinhos e jantarinhos de amigos que se auto-apraziam na combinação das pequeninas intrigas, das pequeninas maldades, das pequeninas vinganças sempre em nome da mais clara transparência e correcção. O lado que, a certa altura, pensou ter, para sempre, dominado tudo e todos na escola agregando mais e mais elementos – todos os que se deixaram atrair pelas manobras da mais hipócrita simpatia. O lado do autoritarismo, o lado do “para os amigos tudo, para os inimigos a lei”.

Essa “hegemonia vitalícia”, para acontecer, teve de esperar ainda alguns anos mais. E, nesse entretanto, acolitado por ti – o que tanto lamentei, nem imaginas! – esse lado tudo tramou, tudo maquinou, tudo intrigou. Foram muitos os “encontros secretos” realizados nas instalações de outra escola – com toda a tua racionalidade não te deste conta do ridículo, da perversidade dessas e de outras acções – para montarem bem o plano, o esquema que vos “vingaria” e vos devolveria a dita hegemonia antes perdida.

E, depois de todo esse “trabalho”, desse “esforço”, dessa luta desmedida em que foram usadas manobras que a poucos lembrariam, lá conseguiram – muito, senão quase só, com a tua força intelectual – alcançar o vosso objectivo. E agora, passado pouco mais de um ano, desistes? Não dá para entender. Ou será que dá?


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fafe






Houve que ir a Fafe no fim de semana. Chamou-nos lá a 1ª Gala do Andebol. Nem vos passe pela cabeça que esse evento tenha tido alguma coisa a ver comigo que sempre fui  a coisinha mais avessa a jogos seja de que natureza forem! Mas, tirando eu, toda a minha gente cá em casa tem índole de desportista, a começar pelo "paizinho" que, com os maninhos todos (e são muitos) criaram, nos anos de 1970, um clube de andebol aqui em Leiria e daí até ter iniciado e presidido à Associação de Andebol cá da terra foi um rápido. Muita reunião na Federação e muito tabalho conjunto com outros que, de igual modo, foram fundando Associações pelo país fora - que os anos 70 foram os tempos da explosão de tudo neste país - granjearam-lhe nome em Lisboa tendo mesmo chegado à presidência da Assembleia Geral da Federação. Daí o convite para Fafe.

Descendente directa de minhotos, conheço bem Barcelos, terra natal de toda a família do meu pai, conheço Braga, Guimarães, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Viana, as praias da costa, mas em Fafe nunca tinha estado.

Pareceu-me uma cidade muito antiga talvez em início de expansão, mais pequena, menos bonita e menos cuidada do que é habitual ver nas terras minhotas. A arquitectura das últimas décadas é feia e descaracterizada, contrastando, porém, com grandes e ricos casarões e prédios dos inícios do século XX com belíssimos portões e gradeamentos em ferro forjado que me deixaram encantada. É que a minha veia romântica não me deixa resistir a velhos casarões algo abandonados e rodeados de grandes espaços - influências daquela adolescência e início de idade adulta que vivi em Sintra.

Trouxe algumas imagens dessas belas casas antigas. A primeira mostra a fachada do Teatro-Cinema que foi inaugurado em 1924 e reabilitado em 2008.
















E depois havia esta vivenda rica...



... que é o Solar dos Gonçalves




Mas a villa verdadeiramente encantadora foi esta:






Não é um espanto? E desabitada. Uma pena!

domingo, 28 de agosto de 2011

Na esplanada



Uma manhã de Domingo cheia de Sol merece uma boa passeata e depois um pequeno descanso numa bela esplanada daquelas, à antiga portuguesa

 





com empregados jovens e simpáticos trajados a rigor








a beber uma daquelas meias de leite bem fortes como só no Norte sabem servir!




Claro que já todos sabem de que café/esplanada estou a falar, não é verdade?

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Voltei!





Afinal voltei! Sei que há por aí muito gato e muito cão a ter voz activa nos blogs dos donos e eu achei que também devia dar uma palavrinha até porque a minha dona veio para aqui queixar-se que eu tinha fugido.

Ora agora ia fugir da casa onde me receberam faz agora três anos sem saberem nada sobre mim e onde tenho boa vida e boa comidinha todos os dias e a horas! Ora eu, que até quando ia às gatas – antes de me operarem e de começar a engordar – voltava sempre a casa mesmo que viesse com as orelhas feridas e os olhos remelosos de andar às bulhas com os outros gatos de rua! Ora eu que, uma vez, nesse tempo de andar às gatas, até fiquei com a minha cauda quase separada do corpo e consegui arrastar-me como pude até casa e agora ia desaparecer. Nem pensar!

Também agora não interessa nada entrar em pormenores aqui a contar onde fui e onde estive e assim. Um gato bem nutrido e bem lustroso como eu, mesmo sem já ter cauda que ma cortaram porque depois daquela briga do Verão passado gangrenou e tudo e foi por isso que me operaram, um gato pujante e formoso, dizia eu, também precisa dos seus momentos de distracção e de afastamento para pôr as ideias em ordem.

Além disso, dei conta que a serigaita branca que andava lá por casa armada em dona da casa e até da dona estava tão em baixo que já não duraria muito. E, mesmo sendo uma serigaita magricela e quizilenta sempre fazia companhia e dava alguma luta e não aguentava vê-la assim a sumir-se aos poucos.


Agora o pior de tudo foi quando a filha da dona despejou lá no jardim aquele gatão amarelo, peludo e molengão, que, lá porque é velho e muito amiguinho da dona (acho que até já foi com ela de carro de férias para o Algarve) me olha com superioridade e até me rosna – além de que tem sempre direito à primeira posta de peixe!



E, não contente com isso, juntamente com o gato amarelo, veio outra serigaita magrita daquelas cinzentas riscadas, sabem? que me fez “Fu!” todo o tempo e de cada vez que eu olhava para ela. Um desatino! E aí, resolvi ir dar uma volta.



Hoje de manhã, quando a minha dona abriu a porta do quintal, apareci todo bem disposto como se nada tivesse acontecido, roçaguei-me pelas pernas da minha dona que me recebeu de braços abertos e me deu não uma mas duas – duas! – postas de peixe. E eu estava cá com uma larica!

Dormi toda a manhã que foi um regalo!



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Quando o Chiado ardeu





A zona do Chiado foi, desde a minha infância até muitos anos depois de vir viver para Leiria, o meu local de compras: a loja de fazendas Souza, a loja de fazendas e primeiro pronto a vestir de que me lembro, o Aguiar, o Paris em Lisboa, o Ramiro Leão, os Tecidos do Carmo, as sapatarias Hélio, as excelentes discotecas (lojas onde se vendiam discos, entenda-se!) Valentim de Carvalho, a Sassetti, as livrarias Bertrand, Sá da Costa, Portugal e, claro está, os Armazéns Eduardo Martins que tinham tudo! Curiosamente, o Grandella e o Chiado nunca foram dos meus preferidos.

E, faz hoje precisamente 23 anos, (quase) tudo isto ardeu. Todos os anos me lembro de estar, como era habitual, a passar o nosso querido e sossegado mês de Agosto na casinha do Galo em S. Pedro de Muel e de começarmos a ouvir as tristes notícias pela televisão de que a Baixa de Lisboa estava a arder. Eu e a minha mãe – duas grandes apaixonadas de Lisboa – não despregámos mais os olhos da televisão e chorávamos – eu, pelo menos chorei que me fartei, que a minha mãe era tão forte e tão dura consigo que só me lembro de a ver chorar perdidamente pela morte repentina do meu pai – até nos entrar pela porta dentro a chorar a nossa amiga Clotilde – outra amante incondicional de Lisboa – que se juntou a nós a ver as dolorosas imagens das labaredas que lambiam e engoliam todas as nossas boas memórias daquela zona colorida e viva que animou a vida cinzenta que se viveu no nosso país nos temos de 50, 60, 70.


 
Era assim


E ficou assim



 
Todos os anos, neste dia, tudo isto me vem à lembrança e ainda sinto uma certa tristeza.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Bordalo sempre actual





Sad, very sad





Esta era a minha gatinha Rita. Filha da gatinha mais velha da minha amiga Rosa dos Ventos, foi trazida cá para casa há dez anos pela minha filha mais nova – que já tinha trazido noutras ocasiões, um canário achado a caminho da escola, uma coelha anã e uma cadela perdigueira.

Toda independente, um bom bocado agressiva – como são muitos siameses – passava, por vezes, dois ou três dias fora de casa, mas sabíamos que voltava nem que fosse acompanhada por dois ou três namorados...

(Com um namorado)

Em Abril foi-lhe diagnosticada uma insuficiência renal , esteve internada e depois veio para casa “com diagnóstico reservado”, com medicação diária – o que constituía uma verdadeira “tourada” para lha ministrar – e com uma previsão de pouco mais tempo de vida.

(Já muito magrinha, ao Sol)



Quando regressei do Algarve há uma semana e tal, não obstante ter ficado tratada, estava muito magrinha. Depois, aos poucos, deixou de comer, deixou de vir para o meu colo que disputava diariamente com os meus outros gatos ganhando-lhes sempre, passava os dias ao Sol e as noites encarrapitada no armário da cozinha, decerto para aproveitar o calor e ontem acabei por ter de a levar à veterinária para a “pôr a dormir”.



 Estou mesmo muito triste. E, para maior tristeza ainda, o meu Socas desapareceu do quintal também ontem ainda antes de sair com a Ritinha e não voltou mais.




Pode parecer ridículo, eu sei. Mas estou mesmo muito triste.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Este senhor burjesso





O Governo Regional da Madeira veio a público anunciar que tem uma dívida de mais de dois mil milhões de euros, se bem que os partidos da oposição falem sete mil milhões. Sejam dois, três, sete mil milhões trata-se de um buraco financeiro este sim, colossal. O seu incrivelmente desajustado governador, porém, justifica-se dizendo que “só tinha duas hipóteses: ou jogava a toalha ao chão e desistia, ou enfrentava-os e aumentava a dívida” – que foi o que fez. Nunca um ditador daqueles “democraticamente” eleito, que se recusa a governar sem a respectiva maioria absoluta, iria “jogar a toalha ao chão” já que se julga – e com muitos motivos para isso – como Nero, um governador escolhido e insuflado de divindade pelos próprios deuses.

Há trinta e tal anos no poder (Salazar ainda lhe leva a melhor!) usa habitualmente um discurso de autêntico carroceiro (sem ofensa aos ditos, que há-de haver muitos bem educados) destratando tudo e todos, sejam os governantes nacionais, sejam os presidentes da República, inclusivamente o actual – que até é do seu partido. Só recebe oficialmente quem quer lá no paraíso (fiscal?)  dele, manda e desmanda, está-se nas reais tintas para os procedimentos democráticos e ... ninguém lhe toca! Os “politiqueiros” deste país e do seu próprio partido acobardam-se perante os seus desmandos linguísticos e comportamentais e os “comentadeiros” jornalísticos e telejornalísticos – a começar pelo seu correligionário que mais papaias manda na televisão, refiro-me ao cireneu Marcelo que usa de toda a complacência para ele - dão-lhe toda a cobertura e todo o tempo de antena. E, o pior de tudo, é aqueles madeirenses que não serão todos ignorantes, penso eu, continuam a apoiá-lo, a aplaudi-lo e a vota nele!

Agora, para cúmulo de todos os cúmulos, não só exige que sejamos todos nós a pagar-lhe as descomunais  dívidas, como quer, com a maior das naturalidades e com toda a desfaçatez, que o PM lhe vá encerrar a campanha eleitoral! O que irá acontecer com toda a certeza!

Ora vem tudo isto – que não é novidade para ninguém – porque me pus a pensar o que é que este povo e estes politiqueiros todos e, claro está, os comentadeiros – e não me refiro apenas aos madeirenses – já lhe teriam feito se, em vez de militar no PSD, este senhor burgesso fosse militante do PS?



sábado, 20 de agosto de 2011

Portugal no seu melhor!



Três da tarde. O tempo estava estranho: céu de chumbo colado a um mar cinzento metálico e calmo. Picavam nos braços uns pingos grossos que logo secavam com o calor húmido e com um raio de Sol que, sem conseguir, tentava furar a malha plúmbea por cima das nossas cabeças.

O que, porém, não evitava que houvesse quem aproveitasse o tempo e o espaço para tirar uma boa soneca!




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Fala do homem nascido


Logo de manhã ouvi esta belíssima canção  de José Niza na extraordinária voz de Adriano Correia de Oliveira com aquele fortíssimo poema do poeta Gedeão - que, não é por acaso, serve de introito ao meu blog - e pensei que tinha de a rememoriar aqui.

Lembro-me exactamente de quando "dei de caras" com este poema que, apesar de ter sido publicado em 1958, foi apenas em 75 numa daquelas formações sensacionais  a que tive acesso enquanto professora de Português da chamada Reforma do Ministro Veiga Simão. A professora convidada para orientar a sessão mandou  que nos apresentássemos da forma mais original possível e, aí, uma colega já não me lembro de que escola do país, levantou-se e disse com voz bem colocada as duas primeiras estrofes do poema.

Fiquei deslumbrada! E nunca mais deixei de o ter na cabeça quase sempre na minha vida.

Venho da terra assombrada,
do ventre de minha mãe;
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém.

Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui,
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci.

Trago boca para comer
e olhos para desejar.
Com licença, quero passar,
tenho pressa de viver.

Com licença! Com licença!
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo;
não tenho tempo a perder.

Minha barca aparelhada
solta o pano rumo ao norte;
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada.

Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham,
nem forças que me molestem,
correntes que me detenham.

Quero eu e a Natureza,
que a Natureza sou eu,
e as forças da Natureza
nunca ninguém as venceu.

Com licença! Com licença!
Que a barca se fez ao mar.
Não há poder que me vença.
Mesmo morto hei-de passar.
Com licença! Com licença!
Com rumo à estrela polar.






quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Então e que praia é esta?


Ontem lá fomos ver como estava instalada a família da minha filha mais velha. É que, este ano, agarraram nos meninos e decidiram ir passar parte do mês de Agosto para uma destas praias de ares e mares fortes aqui do Oeste. E foi bem divertido, com o Sol bem doirado e mar - pasmem! - com bandeira verde!

Foi assim:



E assim:


Olhem só o mar!


Os meus netos chamam-lhe a praia do Leão por causa daquele rochedo além:



Ah! E tem bandeira azul!



Os meus vizinhos de blogs vão adivinhar rapidamente!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

It's now or never


Hoje, que faz 34 anos que morreu Elvis Presley, fica aqui o meu tributo a este ídolo do rock das miúdas (e não só) dos anos 50/60, com esta canção líndíssima na sua voz poderosa.

Foi sempre uma das minhas preferidas de todas as que o Rei interpretou. Teria uns doze anos quando a ouvi na sua intensa versão que, até aí, apenas a ouvira em versão "O Sole Mio" sendo já bem do meu agrado.

Porém, coincidindo com o início da minha aprendizagem da língua inglesa, que sempre fez as minhas delícias, teve este "It's now or never" um fascínio grande sobre mim.  Que se intensificou e ficou mais gravado na minha memória, quando um "namoradinho" que eu tive - ou não tive,  nunca deu bem para perceber... - escreveu numa cartinha para mim: "Tens razão em me dizeres a frase "it´s now or never" pois, presentemente, devo estar no "never", não é verdade?"

Tínhamos 13 anos - e a vida era tão linda!



Elvis Presley - It's Now Or Never por brainstorm



 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Afinal também há loiros...


Atenção, amigas! Há sempre um momento em que chega a vingança. Quantas anedotas de loiras (burras, mas giras) já vos contaram?




Pois chegou o contraponto! Porém, cuidem-se miúdas e tenham atenção! É que também há loiros, giros e ... burros!



Se não, leiam:

«Carlos era loiro, estúpido e muito tímido, mas arranjou uma namorada, num dia de inspiração.


Um dia, saíram de carro para um passeio pela Costa da Caparica.

Depois de andarem alguns kms, o Carlos ganhou coragem e pôs a mão nas pernas dela.

E ela disse:

- Se quiseres, podes ir mais longe...

Animado, Carlos engatou a primeira e foi até ao Algarve!»

domingo, 14 de agosto de 2011

Fim de férias


 
Por este Verão o Algarve para nós acabou. E do que -  vamos - eu pelo menos vou ter mais saudades não é disto:




Nem disto:




Nem disto assim: 



Ou assim:




Ainda não é bem disto que vou ter saudades:




É disto aqui que eu vou mesmo ter saudades. Ali à disposição, todo o dia e... toda a noite se necessáro for, à saída da sala, sempre a convidar-nos, a chamar por nós...




sábado, 13 de agosto de 2011

Meio ano



 O meu pequenino Eduardo fez ontem seis meses que é uma data importante - meio ano!... Parabéns, Dudu!





E, a propósito, eu pensei  numa prendinha bordada com palavras para ele. Assim:


Meio ano
e mais um ai
mais um soluço
e um sorriso
e meia vida é passada.

Vai devagar, vai
com esmero
sem rebuço
e em sossego, vai
que a vida é isso mesmo:
um amor, um desamor,
um desgosto, uma alegria,
em compasso, dia a dia
como ave, como flor
que murcha depois de amanhã
mas hoje é toda cor.