sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mentiras e mais mentiras


Já vi este vídeo em, pelo menos, mais dois blogs, mas não posso deixar de o passar aqui. Para conhecimento.
E, a propósito, transcrevo parte de um excerto escrito pelo nosso grande poeta e pensador Fernando Pessoa nos idos de 1915 e que tão actual continua!





“Tão regrada regular e organizada é a vida social portuguesa que mais parece que somos um exército do que uma nação d gente com existências individuais. Nunca o português tem uma acção sua quebrando com o meio virando as costas aos vizinhos. Age sempre em grupo sente, sempre em grupo, pensa sempre em grupo. Está sempre à espera dos outros para tudo.

Somos incapazes de revolta e de agitação. Quando fizemos uma “revolução” foi para implantar uma coisa igual ao que já estava. Manchámos essa revolução com a brandura com que tratámos os vencidos. E não nos resultou uma guerra civil que nos despertasse; não nos resultou uma anarquia, uma perturbação das consciências. Ficámos miseravelmente os mesmos disciplinados que éramos.”

Fernando Pessoa
1915 (excertos)

6 comentários:

  1. estamos adormecidos

    precisamos de acordar

    obrigada pelas visitas e lindos comentario

    Bjinhos
    paula

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  2. Digamos que começa mal...

    E nós? Comemos! Cada vez gosto mais dos gregos:(

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  3. "Coelhinho se eu fosse como tu tirava a mão do bolso e colocava a mão no ..."
    :(

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  4. Pois, pois, Carol, mas este povo português deixou-e embalar de tal maneira que agora por mais lambadas que leve, põe logo a jeito a outra face.

    Tão depressa, tudo o que se disser e fizer, são os maus que "orgulhosamente" foram corridos com o seu voto, que estão com dor de cotovelo.
    As pessoas não pensam, ficam sempre à espera que a realidade lhes coma as entranhas. Só aí é que começam a cogitar se foram ou não enganados!

    Mas que é uma trafullhice que foi usada para ganhar eleições não restam dúvidas.

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  5. Estou num estado que nem me apetece abrir a boca! :-((
    Irra!

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  6. "Cá a mim ninguém me cala!" - dizia Manuel Alegre quando ffoi da coincineração. E eu estou como ele!

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