As anedotas e as brincadeiras atualmente
limitam-se a provocar uns breves sorrisos solitários que em nada nos fazem
«desopilar o fígado» …
Hoje trago aqui algumas histórias
da atualidade bem recente (entre ontem e hoje) que pretendem fazer desenhar
alguns (sor)risos no vosso fácies. Ora
façam o favor de ler!
- Para rir são muitas das intervenções de alguns pacatos cidadãos naqueles fóruns da rádio subordinados a determinados temas da atualidade. Mas o que eu ri ontem de manhã quando os participantes foram convidados a manifestarem-se acerca da recente atuação do Partido Comunista. Ora tive oportunidade de ouvir mais de um deles da área político-partidária do “governo” a tecer loas muito bem engendradas àquele partido, aos seus dirigentes, à sua coerência e verticalidade e, claro está, às muito bem vistas alianças que tem feito, em termos autárquicos, com os da área do “governo”. Não me digam que isto não é de rir a bandeiras despregadas…
- Hilariante por de mais foi a apresentação dramatizada, teatralizada pelo irrevogável-Vice-amigo-dos-velhinhos-e-dos-pobrezinhos-que-não-se-manifestam do pluri-anunciado guião da reforma de Estado que mais não é do que uma inócua carta de intenções cheia de palavreado oco e sem sentido nem ligação que mais não serve senão para propagandear a sua ideologia fascizante.
- De ir às lágrimas a força (não, não quero chamar-lhe desfaçatez) com que o Montenegro (grandioso nome, não?) o grande panegirista de todas produções que o “governo” apresenta na Assembleia, elogiou mais esta proposta de orçamento como sendo o orçamento da esperança, da melhoria, do reerguimento do país que prevê grandes progressos em áreas como a Educação e a Saúde.
- Por último, mas não em último, ouvi a apresentadora de um telejornal da hora do almoço dizer sem desatar a rir às gargalhadas que, em Dia Mundial da Poupança, o ilustrado governador do Banco de Portugal «recomenda que cada família tenha no banco pelo menos o equivalente a seis meses de rendimento para fazer face a qualquer imprevisto».
Não digam que estas “narrativas”
não são de morrer a rir!