quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sad, very sad





Esta era a minha gatinha Rita. Filha da gatinha mais velha da minha amiga Rosa dos Ventos, foi trazida cá para casa há dez anos pela minha filha mais nova – que já tinha trazido noutras ocasiões, um canário achado a caminho da escola, uma coelha anã e uma cadela perdigueira.

Toda independente, um bom bocado agressiva – como são muitos siameses – passava, por vezes, dois ou três dias fora de casa, mas sabíamos que voltava nem que fosse acompanhada por dois ou três namorados...

(Com um namorado)

Em Abril foi-lhe diagnosticada uma insuficiência renal , esteve internada e depois veio para casa “com diagnóstico reservado”, com medicação diária – o que constituía uma verdadeira “tourada” para lha ministrar – e com uma previsão de pouco mais tempo de vida.

(Já muito magrinha, ao Sol)



Quando regressei do Algarve há uma semana e tal, não obstante ter ficado tratada, estava muito magrinha. Depois, aos poucos, deixou de comer, deixou de vir para o meu colo que disputava diariamente com os meus outros gatos ganhando-lhes sempre, passava os dias ao Sol e as noites encarrapitada no armário da cozinha, decerto para aproveitar o calor e ontem acabei por ter de a levar à veterinária para a “pôr a dormir”.



 Estou mesmo muito triste. E, para maior tristeza ainda, o meu Socas desapareceu do quintal também ontem ainda antes de sair com a Ritinha e não voltou mais.




Pode parecer ridículo, eu sei. Mas estou mesmo muito triste.

14 comentários:

  1. Faz parte!
    Eu sei dar o valor, já perdi muitos amigos destes, cães e gatos.
    Como sabes de há uns anos para cá, estou virado para os cães, mas ainda não perdi a esperança de voltar a ter novamente um Rom-Rom .
    Nada melhor que curar essa ferida com a aquisição imediata de um outro/a, para ocupar a vaga. Há tantos/as, a precisar de quem goste deles e, os queira tratar bem!

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  2. Ridículo, não. Embora não tenha animais de estimação, sei quanto as pessoas se dedicam aos animais como se membros de família se tratassem.

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  3. Carol
    Por estranho que pareça a nossa ligação aos animais de estimação ganha contornos que só nós próprios "percebemos".
    Entendo a sua tristeza, até por experiência própria.
    Abraço

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  4. Também fiquei muito triste com a partida da Ritinha! :-((
    A mãe dela, com 16 anos, também anda com comportamentos estranhos, esqueceu-se onde se faz xixi e depois de meses de afastamento do meu colo, ontem voltou a procurá-lo!
    Estou sempre à espera que ela precise de partir!

    Abraço

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  5. Já tive vários gatos ao longo da vida (um de cada vez). Não quero mais, porque eles morrem primeiro que eu !
    Tenho uma relação muito boa com gato e cães e eles sentem isso.
    Há coisas que me fazem confusão : um sobrinho meu tem um gato que há uns 8 anos caiu de um 4º andar à rua e partiu as 4 patas. Foi operado, levou próteses internas e ele pagou cerca de 400 contos. Há alguns meses, precisamente no mesmo sítio e nas mesmas circunstâncias o mesmo gato voltou a cair à rua.
    Multitraumatismos, de novo pernas partidas e próteses expostas, novo internamento e ciurgias e nova conta, de 1800 euros !
    ... E esta ?!!!! ... :)))))
    .

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  6. Óh Carol não digas que é ridículo! Fica sim tristeza e vazio, hoje posso também entender isso porque tenho a Cherry comigo há pouco mais de um mês e já faz parte da família e dos afectos. Beijo grande. Paula

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  7. Sei como te deves sentir. Nunca tive um gato, mas tive um canário, o chiquinho pirilau que cantava mal eu abria a porta para entrar em casa. Senti um vazio quando deixei de o ter a festejar a minha chegada... Nunca o substitui.

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  8. Carol
    Como eu entendo essa tristeza!!! E como o meu "folha seca" disse com experiência própria por os desgostos que já passamos por perdermos alguns dos nossos. Ainda temos sete. Mas
    só de facto quem tem esses amiguinhos e que os ame como nós amamos é que consegue perceber e entender essa tristeza.
    Beijinho e força

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  9. Quem gosta de animais sofre muito quando os perde… “adoptar” outro pode ajudar a minorar essa dor.

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  10. Obrigada, queridos amigos, pelas vossas palavras. De três gatos qu tinha há três anos, num dia fiquei apenas com uma. Curiosamente esta semana tenho cá "de férias" os dois das minhas filhas. Mas...

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  11. Ainda há dias, quando morreu o gato da Flor, eu dizia que tinha ido nesse fds ao Porto e a minha gata tinha morrido. Levara-a daqui de Lx, onde a encontrara numa madrugada à saída de um bar e, como não a podia ter cá em Lisboa, levei-a para a minha casa do Porto. Já era muito velhinha, estav desdentada, só a via uma ou duas vezes por mês, mas tinha-me afeiçoado a ela.
    Agora não quero mais animais.
    Por tudo isto, entendo muito bem a sua tristeza, Carol
    Beijinho

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  12. não acho que seja ridículo, pelo contrário. os animais são família: estão connosco todos os dias, confortam-nos, animam-nos... é triste vê-los partir, mais ainda quando temos de tomar essa decisão! Coragem! :)

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  13. Querida Carol, é que custa tanto, como uma pessoa de família, quando eles se vão! Um abraço.

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  14. É que são mesmo como famíla - às vezes melhores - gostam de nós incondicionalmente.

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